segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Denúncias de violência e trabalho escravo envolvem cultura do dendê no Pará


Por: Verena Glass*
Os investimentos em dendê no Pará, principal estado produtor do país, aumentaram consideravelmente este ano, com recursos que superaram os R$ 27 milhões, de acordo com o Banco da Amazônia. Esta injeção de dinheiro e a concomitante instalação ou expansão de grandes empresas no Estado, porém, tem preocupado o Ministério Publico Estadual (MPE), que teme o acirramento de disputas fundiárias e da pressão sobre territórios de populações tradicionais, como quilombolas e indígenas.

No início de novembro, quilombolas da Comunidade Dezenove de Maçaranduba, localizada na divisa dos municípios de Acará e Tomé Açu, sofreram um ataque de pistoleiros que deixou dois mortos e quatro feridos. O crime ocorreu na vila de Quatro Bocas, ironicamente o local onde o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo em 2010.

De acordo com a denúncia encaminhada pelos quilombolas à promotora de justiça agrária, Eliane Moreira, parte de suas terras vem sendo disputada por um fazendeiro, interessado em vendê-las para a empresa Biopalma (braço produtor de dendê da mineradora Vale), o que pode ter motivado o ataque. A empresa tem como meta plantar dendê em 60 mil hectares no estado.

“A área hoje ocupada por várias comunidades quilombolas na região está em processo de regularização junto ao Instituto de Terras do Pará (Iterpa) desde 2010, mas, segundo os quilombolas, parte das terras já teria sido ocupada pela Biopalma. Para garantir a posse do território até a finalização da análise do Iterpa, que já vistoriou e gerreferenciou a área, os quilombolas ocuparam aquela parcela, e a Biopalma entrou com pedido de reintegração de posse. Mas não há nenhum elemento que ligue os assassinatos à empresa”, explica a promotora.

De acordo com José Carlos Galiza, coordenador da associação Malungu, que representa as organizações quilombolas do estado, “o que nós, das comunidades quilombolas da região, estamos reivindicando, é a titulação coletiva de 4,3 mil hectares. A comunidade Maçaranduba está em uma área muito cobiçada para o dendê. A Biopalma, que diz que comprou parte dessa terra, pelo que a gente saiba não tem documentação, mas já desmatou boa parte da área. O que tem mesmo é pressão de outros fazendeiros que querem vender parte do nosso território para o dendê. E tem criminalização da polícia, porque no dia do velório dos dois assassinados, a policia prendeu não os assassinos, mas quatro familiares dos mortos”.
Para a promotora Eliane Moreira, o caso dos quilombolas de Maçaranduba é sintomático e preocupa o MP. “Estamos verificando como o dendê tem afetado os direitos territoriais das comunidades tradicionais, bem como se as empresas estão cumprindo o Protocolo Socioambiental do Óleo de Palma (que prevê critérios de sustentabilidade ambiental, social, produtiva e econômica), acordado com o governo do Estado. Mas partimos do princípio que, em casos de disputas em territórios tradicionais, por mais que os fazendeiros tenham título da terra, este não tem condão de macular os direitos territoriais das comunidades”, explica a promotora.

Agropalma compra produção de trabalho escravo

Outro exemplo que evidencia problemas na cadeia produtiva do dendê no Pará é o caso do produtor Altino Coelho de Miranda, vice-prefeito reeleito do município de Moju pelo PSB, flagrado duas vezes com trabalho escravo. Miranda é fornecedor da empresa Agropalma, maior do país no setor do dendê.

A primeira fiscalização na fazenda de Miranda, conhecido como Dedeco, ocorreu em 2007 e resultou no resgate 15 trabalhadores. Na época, o Grupo Móvel de fiscalização, composto por cinco auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e seis agentes da Polícia Federal, iniciou a ação com uma busca por armamentos, já que havia uma denúncia de que os trabalhadores seriam impedidos de deixar a propriedade enquanto tivessem dívidas na cantina da fazenda. No local, foi encontrada e apreendida munição de armas de fogo.
Quanto aos fatores que caracterizaram condições de trabalho análogas à escravidão, de acordo com os auditores, além de alojamentos extremamente precários, os trabalhadores não tinham salário fixo, não tinham carteira assinada, eram obrigados a comprar alimentos na cantina da fazenda, não tinham controle sobre os preços – que eram anotados em caderneta e descontados do pagamento no fim do mês -, não recebiam água potável nas frentes de trabalho, e não recebiam ferramentas, que eram obrigados a adquirir por conta própria. Também foi constatado que um dos trabalhadores se acidentou por falta de equipamento de proteção individual. Nesta ocasião, foram lavrados 25 autos de infração.

Em abril de 2008, o Ministério Público Federal denunciou o produtor na Justiça por prática de trabalho escravo, e em 2009 Miranda foi condenado a nove anos de prisão em regime fechado. O réu apelou, e o processo se encontra parado no Tribunal Federal Regional da 1a Região (TRF1), em Brasília.
Reincidente
A segunda libertação ocorreu em agosto deste ano, e resgatou 10 trabalhadores. Nesta ação, os auditores fiscais encontraram trabalhadores alojados em um barraco de madeira, coberto de lona, sem paredes laterais, portas, janelas e, principalmente, sem banheiros. O assoalho estava podre, e o telhado de cavaco, em adiantado estado de deterioração, tinha muitas goteiras. Ainda segundo os fiscais, durante a noite, quando chovia, os empregados eram obrigados a levantar de suas redes e protege-las para não molhar.

Já as refeições eram preparadas em um fogareiro improvisado no interior do barraco, não havia mesas, cadeiras, armários e local adequado para armazenar mantimentos. Os trabalhadores comiam sentados no chão, sustentando o prato sobre as pernas. Roupas, objetos pessoais, louças e outros também ficavam no chão. Como não havia banheiros, os trabalhadores tinham que fazer suas necessidades no mato.

O alojamento também servia de galinheiro, e, do lado de fora, o pátio barrento era usado pelos porcos. “A área adjacente à cozinha era alagadiça, na qual acumulavam-se resíduos orgânicos. Essa área era local de recreação dos porcos, que ali banhavam-se na lama, além de ser foco de um odor péssimo. Tal situação expunha os trabalhadores à contaminação parasitária, degradava as condições de trabalho e humilhava os empregados”, afirma a fiscalização.

No campo, os trabalhadores não tinham lugar pra comer, não havia banheiro, kit de primeiros socorros, abrigo contra chuva, e o transporte até a frente de trabalho era feito em um trator sem freio e demais dispositivos de segurança.

Sem carteira de trabalho assinada, no ato da fiscalização os trabalhadores estavam 90 dias sem receber. De acordo com os fiscais, o produtor afirmou que não pagava os funcionários “porque não estavam dando produção”. Também foi constatada escravidão por dívida, ja que os alimentos eram comprados na cantina da fazenda, e as dívidas, anotadas em caderneta e descontadas do pagamento no fim do mes. “Os trabalhadores estão trabalhando por comida, porque chega no dia do pagamento o patrão diz que não tem saldo”, afirmaram os fiscais. Nesta segunda ação do Grupo Móvel, foram lavrados 22 autos de infração.

Procurada pela reportagem, a Agropalma afirmou que, mesmo com todos os problemas, não irá rescindir o contrato com Miranda. De acordo com Túlio Dias, gerente de responsabilidade socioambiental da empresa, a Agropalma tem um contrato de 25 anos com o produtor e, apesar da existência de uma clausula contratual que permite a rescisão em função de desrespeitos à legislação trabalhista, a política da empresa é implementar ações pedagógicas que levem à melhora das práticas dos produtores parceiros. “Cancelar o contrato significaria que estamos correndo do problema, não resolvendo”, justifica Dias. Segundo ele, a empresa também poderia ser questionada na Justiça se resolvesse terminar a parceria.

A Agropalma é signatária do Protocolo Socioambiental do dendê mas, segundo Dias, o acordo tem pouca eficácia uma vez que o próprio governo, seu proponente, nunca implementou mecanismos de fiscalização.

A reportagem tentou entrar em contato com Altino Miranda via a prefeitura de Muju, município do qual é vice-prefeito, mas ninguém atendeu às ligações.
Fonte: Repórter Brasil

Brasil pode ser 1º país a dar fim à epidemia de Aids, afirma ONU


Um brasileiro acaba de ser escolhido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, para coordenar as políticas públicas da Unaids (braço da organização contra a Aids).
Luiz Loures vai assumir em janeiro a vice-diretoria executiva dos programas da entidade e também um cargo mais político, o de secretário-geral assistente da ONU.
O médico foi um dos pioneiros no cuidado a pacientes com Aids no Brasil. Loures está há 16 anos na Unaids, hoje em Genebra.
Ele diz que espera ver o fim da epidemia da Aids em 15 anos.
Mas, para isso, é preciso quase dobrar o número de pessoas em tratamento, investir em diagnóstico precoce e no fim do preconceito.
O Brasil, opina, tem condições de ser o primeiro país a declarar o fim da Aids.
Folha – Que desafios estão postos nesse novo cargo?
Luiz Loures – A gente está mudando de fase na resposta à Aids. Começamos a falar do fim da epidemia.
O progresso científico permite isso. E estou sendo colocado neste posto para mudar e intensificar os programas e levar o maior número de países a essa meta que, agora, a gente pode começar a estimar.
Eu penso em 15 anos. A Aids vai continuar existindo provavelmente, a não ser que se consiga erradicar o vírus -o que é uma questão para o futuro muito mais distante.
Mas vamos poder dizer que não há mais epidemia. Talvez não em todos os países ao mesmo tempo.
Luiz Loures, médico brasileiro que foi nomeado vice-diretor executivo da Unaids, agência das Nações Unidas para a doença. Foto: Nicolas Lieber/Divulgação
Luiz Loures, médico brasileiro que foi nomeado vice-diretor executivo da Unaids, agência das Nações Unidas para a doença. Foto: Nicolas Lieber/Divulgação
Como o sr. vê o Brasil nesse cenário? Têm surgido críticas sobre a atual política…
Pelo panorama mundial, não tenho dúvidas de dizer que o Brasil é o país com as políticas de Aids mais avançadas e mais inclusivas. Isso do ponto de vista global, eu não estou dentro do Brasil.
Se eu tomo, por exemplo, as estatísticas de acesso ao tratamento no Brasil, as coberturas são as mais altas entre as mais altas do mundo, exatamente porque o Brasil foi o primeiro país a tratar.
Seguindo esse parâmetro, não tenho dúvida de dizer que o Brasil tem condições de ser o primeiro país a declarar o fim da Aids.
O primeiro?
Se o Brasil continuar suas políticas, intensificar onde é necessário. Claro que é um país continental, complexo.
E não que seja uma tarefa fácil, mas não foi fácil em nenhum momento. A trajetória do Brasil nessa área foi marcada pela coragem.
Agora, eu sei que existe um debate. É exatamente aí que está a fortaleza do programa brasileiro, no debate.
Que mudança de postura os países devem ter nessa fase?
É exatamente não mudar muito. O risco hoje, pela complacência, pela existência de outras prioridades, é colocar a Aids em plano secundário.
A humanidade conseguiu avançar tanto em relação à Aids que seria um erro histórico deixar as coisas irem para trás agora, quando a gente tem condição de ir avante.
E até chegar lá?
Há 8 milhões de pessoas em tratamento. Temos de tratar ao menos mais 7 milhões até 2015 para podermos falar que estamos no ritmo.
O teste de Aids tem de virar rotina. Não é bicho de sete cabeças, tem de haver mudança nesse sentido.
Qualquer pessoa no mundo tem o direito e tem de saber se está ou não infectada. É aí que começa o fim da Aids, começa com cada indivíduo.
Quem se trata não só cuida da sua saúde como corta a transmissão.
Além disso, a prevenção tem que ser intensificada. Há dois desafios fundamentais.
Um é nos grupos mais vulneráveis, como o homossexual masculino.
A discriminação ainda é o fator mais importante em muitos países, 78 países criminalizam a relação com o mesmo sexo.
Não tem como pensar que o homossexual vai procurar o serviço de saúde se tem o risco de ser pego.
A mesma coisa em relação ao usuário de droga.
A epidemia na Europa Oriental é a que me preocupa mais no panorama mundial.
A questão fundamental é o seguinte: o usuário de droga é um problema de saúde, não é um problema de polícia.

Novo salário mínimo deverá ser fixado em R$ 677


Governo atualizou o valor com base em inflação de 6%; o reajuste de 8,8% será assinado por Dilma até o dia 31.
Pela legislação, o piso salarial deve ser elevado no primeiro dia do ano conforme a variação do INPC no ano anterior e a expansão da economia no ano retrasado. Foto: Reprodução
Pela legislação, o piso salarial deve ser elevado no primeiro dia do ano conforme a variação do INPC no ano anterior e a expansão da economia no ano retrasado. Foto: Reprodução
O valor do salário mínimo para 2013 deverá chegar a R$ 677, segundo estimativas da área econômica do governo. A presidente Dilma Rousseff assinará o decreto fixando o novo mínimo até o dia 31.
O benefício, que hoje é de R$ 622, terá reajuste de 8,8%. Segundo assessores do Palácio do Planalto, o Ministério da Fazenda enviou a proposta de R$ 677, atualizando para 6% a inflação em 2012 medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Para o cálculo do salário mínimo, a lei determina a aplicação do INPC do ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, no caso, de 2011, que foi de 2,7%.
Na proposta do Orçamento Geral da União de 2013, aprovada na última quinta-feira pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), o valor do salário mínimo original de R$ 670,95 (projeto enviado em agosto pelo governo) já havia sido recalculado para R$ 674,96, mas com base num INPC de 5,65%.
O valor que deve valer para 2013 é R$ 6,05 acima da proposta original de R$ 670,95. O impacto desta diferença nas contas públicas deverá ser de R$ 2,1 bilhões, já que o custo de cada R$ 1 de aumento do mínimo é de cerca de R$ 300 milhões nas contas, segundo a equipe econômica. A proposta original do governo, enviada em agosto, previa que o então mínimo de R$ 670,95 em 2013 teria um impacto nas contas públicas do INSS de R$ 15,1 bilhões. Já as despesas da Previdência chegariam a R$ 314,1 bilhões em 2013, com um déficit de R$ 34,2 bilhões.
Essa política de valorização do mínimo foi criada no governo Lula e virou lei no primeiro ano do governo Dilma. Pela lei, o mínimo é fixado por decreto, em dezembro, e passa a vigorar a partir de janeiro. O governo não deu aumento real (acima da inflação) para os aposentados que ganham acima do salário mínimo. Para eles, foi concedida apenas a correção da inflação, como prevê a legislação.
De acordo com a lei que criou a política de valorização do salário mínimo, o novo valor entra em vigor em janeiro de 2013 e deve ser pago em fevereiro. A presidente Dilma Rousseff tem até o último dia de dezembro para assinar o decreto fixando o valor oficial do benefício. As estimativas foram enviadas pelo Ministério da Fazenda, mas cabe à presidente, com base na metodologia de cálculo prevista na lei, oficializar o valor.
Se o Orçamento da União de 2013 não for aprovado até o final do mês, como tudo indica, o governo terá que tirar de suas reservas recursos para o pagamento dessa despesa obrigatória. Isso porque, quando o Orçamento do ano não é aprovado, o governo só pode gastar 1/12 do total com o chamado custeio da máquina e o pagamento das despesas obrigatórias. O salário mínimo é uma despesa obrigatória do governo, no sentido de que é o piso dos benefícios pagos pelo INSS.

Fantástico faz correção da matéria do operário agredido por policiais em SL



O programa do Fantástico fez ontem, 23, a correção da matéria do operário da Caema que foi agredido por policiais, em São Luis, no Maranhão.
A reportagem explicou que a pena ao operário não foi determinada pela Justiça, mas o que houve foi um acordo entre as partes.
No domingo retrasado, dia 16, o programa do Fantástico havia dito que a Justiça tinha condenado o operário a pagar R$ 200 de multa. O que não aconteceu.
Na verdade, o operário e os policiais aceitaram a transação penal proposta pela Ministério Público, conforme o juiz Lucas Neto explica na reportagem.

Papa Bento XVI afirma que família tradicional está sob ameaça


Durante a mensagem de Natal para autoridades do Vaticano, Bento XVI afirmou que a família está sendo ameaçada pelo falso entendimento do que representa a liberdade.




O Papa afirmou, nesta sexta (21), que a família tradicional está sob ameaça, principalmente nos países do Ocidente.
Durante a mensagem de Natal para autoridades do Vaticano, Bento XVI afirmou que a família está sendo ameaçada pelo falso entendimento do que representa a liberdade. O Vaticano criticou leis aprovadas recentemente em alguns estados americanos e países da Europa, que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Ciência e cristianismo são compatíveis?



O ateu Richard Dawkins da Oxford e o líder geneticista Francis Collins debateram este tema de Deus versus Ciência em um artigo da revista Time.[1] A questão foi se as crenças na Ciência e em Deus eram compatíveis.
Dawkins, autor de Deus, um Delírio, argumenta que a crença em Deus é insignificante perante as novas descobertas científicas. Collins, um cristão que liderou 2400 cientistas no mapeamento do código genético humano, tem uma visão diferente e diz que crer ao mesmo tempo em Deus e na ciência é totalmente sensato.
Apesar de a Bíblia claramente declarar que Deus criou o universo, ele não revela nada sobre como Ele fez isto. Contudo ela indica que Deus é racional e influenciou de maneira profunda e pessoal cientistas como Copérnico, Galileu, Pascal e Faraday.  Suas crenças de que o mundo foi criado por um Deus sensato lhes deu confiança na observação e experimentação científica.
Como cristãos, esses cientistas acreditavam em um Criador onipotente e onisciente que, apesar de não estar limitado pelas leis da natureza, escolheu usá-las no universo. Esses homens e mulheres brilhantes eram fascinados pelo mundo à nossa volta e buscaram descobrir os mistérios por trás do que reconheciam como a criação de Deus.
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Os apóstolos acreditavam que Jesus era Deus?



Jesus de Nazaré passou seus primeiros trinta anos em relativa obscuridade, trabalhando como um carpinteiro desconhecido em uma pequena vila da Judeia. Mas nos três anos seguintes, ele proferiu palavras que surpreenderam todos os que as ouviram, palavras que de fato mudaram o mundo. Ele também realizou feitos que nenhum outro realizou, acalmando tempestades, curando doenças, restaurando a visão e até mesmo ressuscitando os mortos.
Mas a maior diferença entre Jesus Cristo e todos os outros líderes religiosos é que, segundo os cristãos, ele afirmou ser Deus (veja “Jesus afirmou ser Deus?”). Se esta afirmação for falsa, a mensagem do evangelho perde toda a credibilidade. A mensagem de que Deus nos amou de tal maneira que fez-se homem para morrer por nossos pecados, oferecendo-nos vida eterna com Ele. Por isso, se Jesus não for Deus, fomos enganados.
Algumas religiões ensinam que Jesus foi um ser criado. E livros como O Código Da Vinci tornaram-se um sucesso ao dizer que nem Jesus nem seus apóstolos declararam que ele era Deus (veja “O sorriso de Mona Lisa”).
Esses ataques à divindade de Cristo levantam a questão do que teria acontecido quase dois mil anos atrás para que o cristianismo afirmasse que seu fundador, Jesus Cristo, de fato é Deus. Em “Jesus afirmou ser Deus” vemos que as evidências do Novo Testamento indicam fortemente para o fato de que Jesus realmente afirmou ser Deus. Porém, será que as testemunhas que ouviram as palavras de Jesus e viram seus feitos milagrosos estavam convencidas de que ele era igual em todos os sentidos ao Pai? Ou será que pensavam que Jesus era meramente um ser superior criado ou um grande profeta como Moisés?
Para separar a verdade da ficção, é necessário retornar às palavras dos apóstolos que estavam com Jesus quando ele andou pela terra e que escreveram testemunhos do que viram e ouviram.
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Jesus afirmou ser Deus?



Muitos estão dispostos a aceitar Jesus Cristo como um bom homem ou um grande profeta, mas argumental que Jesus nunca afirmou ser Deus. Os que negam a divindade de Jesus indicam escrituras que suportam sua crença de que Jesus nunca teve a intenção de ser idolatrado como um Deus.
As evidências, contudo, indicam que desde os tempos dos apóstolos Jesus era idolatrado como o Senhor. Após a morte dos apóstolos, vários líderes da igreja do século um e dois escreveram sobre a divindade de Jesus. Por fim, em 325 d. c., a liderança da igreja articulou a crença de que Jesus era totalmente Deus.
Alguns argumentam que a igreja “inventou” a divindade de Jesus ao reescrever os relatos dos evangelhos.  De fato, o livro de ficção mais vendido no mundo, O Código Da Vinci, vendeu mais de 40 milhões de livros ao fazer esta declaração (Veja “Houve mesmo uma Conspiração Da Vinci?”). Apesar de o livro ter tornado seu autor, Dan Brown, rico, seu relato fictício foi refutado pelos estudiosos como historicamente fraco. De fato, o Novo Testamento foi considerado “o mais confiável de todos os documentos da história antiga” (Veja “Os evangelhos são verdadeiros?“).
Neste artigo examinaremos o que Jesus Cristo disse sobre si mesmo. O que Jesus significa com os termos “Filho do homem” e “Filho de Deus”? Se Jesus não fosse Deus, por que seus inimigos o acusaram de “blasfêmia”? Ainda mais importante: se Jesus não fosse Deus, por que ele aceitou idolatria?
Vamos primeiramente ver o que os cristãos acreditavam sobre Jesus Cristo.

De criador a carpinteiro?

No núcleo do cristianismo está a crença de que Deus veio à Terra na Pessoa de seu Filho, Jesus Cristo. A Bíblia ensina que Jesus não é um ser criado como os anjos, mas sim o próprio Criador do universo. Como o teólogo J. I. Packer escreve, “o evangelho nos diz que nosso Criador tornou-se nosso Redentor”.[2]
O Novo Testamento revela que, de acordo com a vontade de seu Pai, Jesus temporariamente deixou de lado seu poder e glória para tornar-se um pequeno bebê indefeso. Conforme crescia, Jesus trabalhou em uma carpintaria, sentiu fome e cansaço, sofreu com a dor e a morte como nós. Aos 30 anos ele começou seu ministério público.
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O túmulo da família de Jesus



Fato ou ficção?

Os ossos de Jesus foram descobertos?

O túmulo de Jesus Cristo foi descoberto em Talpiot, subúrbio de Jerusalém?
Em um documentário de TV da Discovery Channel de 2007, o produtor James Cameron (Titanic) e o diretor judeu Simcha Jacobovici tentaram provar que o sepulcro e os ossos de Jesus foram descobertos próximos a Jerusalém. Cameron e Jacobovici ainda citaram evidências de que Jesus teria tido um filho com Maria Madalena.
Se o túmulo de Jesus tiver de fato sido descoberto, toda a história cristã foi baseada em uma falsa premissa—a de que Jesus ressuscitou fisicamente dentre os mortos e foi visto vivo por mais de 500 seguidores, passou 40 dias ensinando seus discípulos e ascendeu aos céus. Mas antes de os envolvermos em outra conspiração tipo Da Vinci, vamos observar os fatos por trás das declarações de Cameron.

Os fatos declarados:

1. Em 1980, dez caixas de ossos de calcário (ossuários) datados do primeiro século, foram descobertos em um túmulo escavado em Talpiot, subúrbio de Jerusalém.
2. Seis inscrições foram descobertas com nomes similares a ou iguais à família e discípulos de Jesus Cristo:
Jesus, filho de José,
Maria
Mariamene e Mara
Mateus
Jofa
Judá, filho de Jesus.
3. Cameron tenta provar que Mariamene e Mara é Maria Madalena e que ela e Jesus tiveram um filho chamado “Judá, filho de Jesus”.
4. As análises de DNA identificaram que os tecidos dos ossuários de Jesus e Mariamene e Mara não tinham parentesco, aumentando a possibilidade de terem casado e tido um filho.

Verificando a evidência

Então, qual a probabilidade de este ser o túmulo de Jesus? De acordo com Cameron e Jacobovici, a probabilidade estatística desses nomes pertencerem a outra família que não a de Jesus Cristo é de 600 contra 1. Contudo, os estudiosos contestam muitas das premissas das interpretações desses fatos. Vejamos:
1. É verdade que esses ossuários foram descobertos em um túmulo antigo. Porém milhares de túmulos similares foram descobertos em Jerusalém. E ossuários eram muitas vezes usados para conter os ossos de mais de um indivíduo. De fato, de acordo com Dr. Craig Evans, PhD, autor de Jesus and the Ossuaries, o túmulo continha ossos de cerca de 35 indivíduos diferentes, e cerca de metade eram desses ossuários. Evans também observou que havia contaminação considerável no local.
2. Cameron e Jacobovici estão corretos sobre os nomes que afirmam estar indicados nos ossuários? Não, de acordo com muitos especialistas. Alguns foram escritos em aramaico, outros em hebraico e outro em grego. Isto indica que não foram enterrados no mesmo período. Não está claro que “Jesus” está indicado em nenhum desses ossuários. A análise da equipe pessoal do Dr. Evans do ossuário foi inconclusiva. Stephen Pfann, um estudioso bíblico da Universidade da Terra Sagrada em Jerusalém, também não está certo que o nome “Jesus” no recipiente foi lido corretamente. Ele pensa que é mais provável ser o nome “Hanum”. A escrita semita antiga é notavelmente difícil de decifrar.
Além disso, deve-se notar que os nomes Jesus, Maria e José eram extremamente comuns no primeiro século. Cerca de 25% das mulheres do tempo de Jesus chamavam-se Maria. José também era um nome comum. E cerca de um décimo possuía o nome “Jesus”. Dr. Evans indica que aproximadamente 100 túmulos foram descobertos em Jerusalém com o nome “Jesus” e 200 com o nome “José”. O nome “Maria” está em muitos outros.
Cada nome, com exceção de Mariamene, parece comum a este período e somente em 1996 que a BBC realizou um filme sugerindo que, dada a combinação, poderia ser uma família. A ideia foi eventualmente deixada de lado, pois, como afirmado pelo estudioso do Novo Testamento Richard Bauckham, “os nomes com ressonância bíblica são tão comuns que mesmo ao testar a probabilidade de um grupo, as chances de ser a família do famoso Jesus são muito baixas”.
3. A base estatística para toda a teoria de “Túmulo de Jesus” ergue-se ou recai sobre a questão de Maria Madalena. O nome Mariamene e Mara significa Maria Madalena, como tentaram provar Cameron e Jacobovici? Não, de acordo a maioria dos especialistas. Esta interpretação simplesmente não é baseada em evidências. Bauckham observa: “o primeiro uso de ‘Mariamene’ para Madalena data de um estudioso nascido em 185, sugerindo que Madalena não teria sido chamada assim no momento de sua morte.”
Então, mesmo que Cameron e Jacobovici tenham obtido a ajuda de um estatístico, Andrey Feuerverger, para prover suporte ao seu caso, seus números baseiam-se em premissas contestadas pela maioria dos estudiosos. De fato, Feuerverger admite que as premissas foram fornecidas a ele por Jacobovici e que o grande fator em seus 600 contra 1 é a identidade de Mariamene e Mara como Maria Madalena. Feuerverger defende seu papel em uma entrevista para o Scientific American: “de fato eu permiti que o número um em 600 fosse usado no filme—estou preparado para corroborar isto, mas segundo o entendimento de que esses números foram calculados com base em premissas que me foram solicitadas utilizar”.
Todavia, a análise estatística do Dr. Randy Ingermanson indica que há menos de uma chance em 10 mil que este seja o túmulo de Jesus de Nazaré.
4. E quanto aos testes de DNA? Isso não prova que Jesus está naquele túmulo? Examinemos com mais detalhes o que o teste de DNA mediu. Com resíduos (não havia ossos para examinar) dos ossuários que Jacobovici identificou como pertencentes a Jesus e Mariamene, foi usado teste de DNA mitocondrial para ver se eram aparentados. Os resultados provaram negativo, indicando que os dois indivíduos não poderiam ser aparentados pelo lado materno. Ele presume então que os dois eram casados. Mas Bauckham não ficou impressionado. Ele escreve: “e se ‘Jesus’ e ‘Mariamene’ não eram aparentados pela linha materna, por que concluir que eram marido e mulher em vez de aparentados pela linha paterna?”
É o fato de que esses nomes em particular foram descobertos no mesmo túmulo que incendiou a especulação que de era de fato o túmulo de Jesus. Mas muitos estudiosos acreditam que Cameron e Jacobovici distorceram as evidências para construir um caso onde não havia. Além disso, existem muitas questões contraditórias que precisam ser respondidas antes de chegar a uma conclusão que desbanca séculos de estudo histórico.
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O evangelho de Barnabé



Uma bíblia secreta?

Será que uma “Bíblia secreta” descoberta em uma operação de contrabando turca contém a verdade real sobre a identidade de Jesus Cristo? De acordo com um oficial turco, um texto envolto em couro de 1.500 anos, oculto secretamente por 12 anos, poderia ser a versão autêntica do Evangelho de Barnabé.
Blogs muçulmanos estão enlouquecendo com as notícias da descoberta.  De acordo com alguns estudiosos islâmicos, o Evangelho de Barnabé foi “ocultado pela igreja cristã por conter fortes paralelos com a visão muçulmana de Jesus”.[1] Refletindo essa crença muçulmana, uma pesquisa do site islâmico revela que mais da metade dos leitores acreditam que o Evangelho de Barnabé é o verdadeiro Evangelho de Jesus.[2] O autor muçulmano Muhammad Ata ur-Rahim declara: “O Evangelho de Barnabé é o único evangelho remanescente escrito por um discípulo de Jesus… ”.[3] Rahim afirma que o evangelho circulou amplamente na igreja primitiva até 325 d.C.
De acordo com esta “Bíblia secreta”, Barnabé foi um dos doze apóstolos originais de Jesus. Contudo, no livro de Atos, Lucas apresenta Barnabé como um apóstolo que veio depois dos doze originais, e um colega missionário do apóstolo Paulo. Em suas viagens, Paulo e Barnabé declararam firmemente a morte, ressurreição e domínio de Jesus no primeiro século.[4]

Um Jesus diferente?

Apesar de o documento chamado Evangelho de Barnabé conter a maior parte das mesmas informações contidas nos evangelhos do Novo Testamento, ele difere profundamente com relação à identidade de Jesus Cristo. Essas são algumas das diferenças significativas no Evangelho de Barnabé:
  1. Nega a divindade de Jesus
  2. Rejeita a trindade
  3. Nega a crucificação de Jesus
  4. Nega Jesus como messias (essa visão não está de acordo com a do Alcorão)
O antigo manuscrito turco diverge dos ensinamentos do Alcorão chamando Maomé de messias em vez de Jesus.[5] Contudo, como no Alcorão, o Evangelho de Barnabé apresenta Jesus como um mero mortal. Nele, Jesus supostamente diz:
“Confesso perante os céus e tenho como testemunha tudo o que habita a terra, que estou alheio àquilo que os homens falam de mim, dizendo que sou mais que um homem. Pois eu sou um homem, nascido de uma mulher e sujeito ao julgamento de Deus, que vive aqui como qualquer outro homem, sujeito aos mesmos tormentos”.[6]
Claramente o Evangelho de Barnabé mostra Jesus negando sua divindade, onde o apóstolo Paulo nitidamente escreve de Jesus como Deus Filho, Criador do mundo:
No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava com Deus no início. Através dele todas as coisas são criadas, sem ele nada pode ser feito. … O Verbo se tornou carne e veio habitar entre nós. Nós vimos sua glória…[7]
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Os evangelhos gnósticos



Eles são a verdadeira história de Jesus?

Existem textos secretos sobre Jesus?

Em 1945, foi feita uma descoberta no note do Egito, próximo à cidade de Nag Hammadi. Cinquenta e duas cópias de textos antigos, chamados de evangelhos gnósticos, foram encontradas em 13 códices de papiro envoltos em couro (livros escritos à mão). Eles foram escritos em copto e pertenciam a uma biblioteca de um monastério.Alguns estudiosos gnósticos chegaram até a afirmar que esses textos recentemente descobertos são a história verdadeira de Jesus em vez do Novo Testamento. Mas será que a fé deles nesses documentos bate com as evidências históricas? Vamos olhar com mais detalhes para ver se conseguimos separar a verdade da ficção.

“Conhecedores” Secretos

Os evangelhos gnósticos foram atribuídos a um grupo conhecido como (para nossa surpresa) os Gnósticos. Seu nome vem da palavra grega gnosis que significa “conhecimento”. Essas pessoas pensavam ter conhecimentos secretos e especiais, ocultos das pessoas comuns. Com a propagação do cristianismo, os Gnósticos combinaram algumas doutrinas e elementos do cristianismo com suas próprias crenças, transformando o Gnosticismo em uma simulação. Talvez tenham feito isto para aumentar o número de fiéis e tornar Jesus um garoto-propaganda para sua causa. Contudo, para que sua linha de pensamento fosse compatível com o cristianismo, Jesus precisava ser reinventado, retirando sua humanidade e sua divindade absoluta.
Em A História do Cristianismo de Oxford, John McManners escreveu sobre a mistura de cristianismo e crenças míticas dos gnósticos. O gnosticismo foi (e ainda é) uma teosofia com muitos ingredientes. Ocultismo e misticismo oriental combinam-se com astrologia e mágica. … Eles integram os ensinamentos de Jesus e acomodam-nos em sua própria interpretação (como no Evangelho de Tomás), oferecendo aos seus membros uma forma alternativa ou rival de cristianismo.[1]
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Jesus é relevante hoje em dia?



Muitos pensam que Jesus Cristo quer que sejamos religiosos. Eles pensam que Jesus veio para tirar toda a diversão da vida e nos dar regrar impossíveis de seguir. Eles estão dispostos a chamá-lo de grande líder do passado, mas dizem que ele não é relevante para as suas vidas hoje em dia.
Josh McDowell era um universitário que pensava que Jesus era somente outro líder religioso que definiu regras impossíveis de seguir. Ele pensava que Jesus era totalmente irrelevante para sua vida.
Então um dia, em uma mesa de refeições de um grêmio estudantil, McDowell sentou-se ao lado de uma vibrante e jovem colega com um sorriso radiante. Intrigado, ele perguntou a ela por que ela estava tão feliz. Sua resposta imediata foi“Jesus Cristo!” 
Jesus Cristo? McDowell rosnou, disparando de volta:
“Ah, pelo amor de Deus, não comece com isso. Estou cheio de religião, cheio da igreja e cheio da Bíblia. Não comece com esse lixo sobre religião.”
Mas a jovem não se alterou e calmamente informou,
“Senhor, eu não disse religião, eu disse Jesus Cristo.”
McDowell ficou perplexo. Ele nunca havia considerado Jesus mais do que uma figura religiosa e ele não queria fazer parte da hipocrisia da igreja. Ainda assim aqui estava esta alegre cristã falando sobre Jesus como de alguém que havia trazido sentido à sua vida.
Cristo alegou responder a todas as profundas questões sobre nossa existência. Em um momento ou outro, todos nos questionamos sobre o sentido da vida. Você já olhou as estrelas em uma noite negra e perguntou-se quem as colocou lá? Ou olhou um pôr-do-sol e pensou sobre as maiores questões da vida:
  • “Quem sou eu?”
  • “Por que estou aqui?”
  • “Para onde vou depois que morrer?”
Apesar de outros filósofos e líderes religiosos ofereceram suas respostas sobre o sentido da vida, mas somente Jesus Cristo provou suas credenciais voltando dos mortos. Céticos como McDowell que originalmente zombavam da ressurreição de Jesus descobriram que existem evidências convincentes que isto realmente aconteceu.
Jesus concede real sentido à vida. Ele disse que a vida é muito mais do que ganhar dinheiro, divertir-se, ter sucesso e terminar em um cemitério. Ainda assim, muitas pessoas tentam encontrar sentido na fama e no sucesso, mesmo as maiores estrelas…
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Jesus ressuscitou dos mortos?



Todos temos curiosidade de saber sobre o que acontecerá conosco depois da morte. Quando um ente querido morre, queremos vê-lo novamente assim que chegar nossa vez. Teremos um encontro glorioso com aquele a quem amamos ou a morte é o fim de toda a consciência?
Jesus nos ensinou que a vida não termina depois da morte de nossos corpos.  Ele fez esta declaração impressionante: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” Segundo as testemunhas oculares mais próximas a Jesus, Ele demonstrou seu poder sobre a morte levantando-Se dos mortos depois de ter sido crucificado e ficar sepultado por três dias. Essa é a crença que tem dado esperança aos cristãos nestes quase 2.000 anos.
Mas algumas pessoas não têm nenhuma esperança em vida após a morte. O filósofo ateu Bertrand Russell escreveu, “Acredito que, ao morrer, apodrecerei e nada do meu ego sobreviverá”.[1] Russel obviamente não acreditava nas palavras de Jesus.
Os seguidores de Jesus escreveram que Ele apareceu vivo para eles depois da crucificação e do sepultamento. Eles alegam que além de vê-Lo, tomaram refeições com ele, tocaram-No e permaneceram juntos por 40 dias.
Então, será que isso é simplesmente uma ficção que se desenvolveu ao longo do tempo ou ela se baseia em provas sólidas? A resposta a essa questão é fundamental para o Cristianismo. Pois se Jesus levantou-Se dos mortos, isso validaria tudo o que Ele disse sobre Si mesmo, sobre o significado da vida e sobre o nosso destino depois da morte.
Se Jesus ressuscitou dos mortos então ele tem sozinho as respostas sobre o significado da vida e sobre o que enfrentaremos após a morte. Por outro lado, se a história da ressurreição de Jesus não for verdadeira, então o Cristianismo se baseia em uma mentira. O teólogo R. C. Sproul colocou isso nos seguintes termos:
“A veracidade da ressurreição é vital para o Cristianismo.  Se Cristo foi erguido dos mortos por Deus, então Ele detém as credenciais e a certificação que nenhum outro líder religioso possui. Buda está morto. Maomé está morto. Moisés está morto. Confúcio está morto. Mas, de acordo com… o Cristianismo, Cristo vive.”[2]
Muitos céticos tentaram contestar a ressurreição. Josh McDowell foi um desses que gastou mais de 700 horas pesquisando a evidência da ressurreição. McDowell fez a seguinte declaração a respeito da importância da ressurreição:
“Cheguei à conclusão de que, de duas uma, ou a ressurreição de Jesus é um dos embustes mais mal-intencionado, cruel e desumano jamais impostos às mentes humanas OU é o fato mais fantástico da história.”[3]
Então, a ressurreição de Jesus é um fato fantástico ou um mito cruel? Para chegarmos a essa resposta, temos de examinar a evidência da história e tirar nossas próprias conclusões. Vamos ver o que os céticos que investigaram a ressurreição descobriram por conta própria.
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Jesus foi o Messias?



Quais evidências existem de que Jesus foi quem ele dizia ser? Como saber que ele não era um impostor? Vamos dar uma olhada em alguns impostores renomados e veremos se esse título se aplica a Jesus ou se há evidências que suportem suas declarações.
Ferdinand Waldo Demara, Jr. foi chamado de o grande impostor. Demara manteve identidades falsas como psicólogo, professor de universidade, chefe de departamento de faculdade, professor de escola e diretor de escola. Ele até mesmo realizou cirurgias como um falso médico.
Alguns dizem que Frank Abagnale foi um impostor ainda maior. Entre seus 16 e 21 anos, Abagnale foi um dos golpistas mais bem sucedidos do mundo. Ele embolsou $2,5 milhões de dólares em cheques sem fundos em todos os 50 estados dos EUA e em 26 países. Ele também conseguiu se passar por um piloto aéreo, um advogado, professor de faculdade e pediatra antes de ser preso pela polícia francesa.
Se esta história lhe parece familiar, provavelmente é por causa do filme Prenda-me se for capaz (Catch Me If You Can) de 2002, no qual Abagnale foi interpretado por Leonardo DiCaprio (que se passou por ator em Titanic).
O que seria necessário para superar a carreira de Abagnale como golpista? Bem, se Jesus Cristo não fosse o Messias que declarou ser, não restaria dúvida. Não estamos falando de golpes aplicados em milhares de pessoas como no caso de Abagnale. Se Jesus Cristo for um impostor, seus golpes iludiram bilhões de pessoas e alteraram o curso de dois mil anos de história.
Então, será que Jesus pode ter sido um falso messias, enganando até mesmo os mais notórios estudiosos da religião? É possível que ele tenha sido criado por seus pais ou mentores ocultos para tornar-se o tão prometido rei que Israel há tanto buscava?
De fato, se Jesus foi um impostor, ele não teria sido a primeira pessoa na história de Israel a ter mentido sobre ser o Messias. Por séculos antes do nascimento de Cristo, e também depois dele, surgiram muitos autoproclamados messias, que se mostraram ser golpistas ou lunáticos.
As antigas profecias hebraicas haviam predito claramente o reino de um futuro rei que traria paz a Israel e seria seu Salvador. Um senso de expectativa espalhou-se por todo o território e cativou as esperanças e aspirações dos judeus. Em uma atmosfera como Israel, poderia ser que alguém menos qualificado poderia ter sido moldado, ou moldou a se mesmo, para ocupar o modelo do Messias? A resposta a esta questão está nas profecias do Velho Testamento que falam sobre o Messias.
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Os Evangelhos são verdadeiros?



Os Evangelhos do Novo Testamento são a testemunha ocular da verdadeira história de Jesus Cristo, ou a história pode ter sido mudada ao longo dos anos? Devemos simplesmente aceitar os relatos do Novo Testamento de Jesus pela fé, ou existem evidências de sua confiabilidade?
Peter Jennings, âncora do ABC News, esteve em Israel transmitindo um programa de TV especial sobre Jesus Cristo. Seu programa, “The Search for Jesus” (A Busca por Jesus), explorou a questão sobre se o Jesus do Novo Testamento tinha precisão histórica.
Jennings apresentou opiniões sobre os relatos do Evangelho do professor da DePaul University, John Dominic Crossan, de três colegas de Crossan do Seminário de Investigação sobre Jesus, e de dois outros estudiosos da Bíblia. (O Seminário de Investigação sobre Jesus é um grupo de estudiosos que debate as palavras e ações registradas de Jesus e, em seguida, utiliza as cores vermelha, rosa, cinza e preta para indicar a confiabilidade dos relatos do Evangelho, na opinião deles.)[1]
Alguns dos comentários foram impressionantes. No programa de TV nacional, o Dr. Crossan não apenas lançou dúvida sobre mais de 80% das declarações de Jesus como também negou a divindade, os milagres e a ressurreição atribuídos a Jesus. Jennings ficou claramente intrigado pela imagem de Jesus apresentada por Crossan.
A busca pela verdadeira história da Bíblia sempre é notícia, motivo pelo qual todo ano as revistas Time e Newsweek trazem uma matéria de capa sobre Maria, Jesus, Moisés e Abraão. Ou—quem sabe?—talvez a matéria deste ano seja “Bob: a história não contada do 13º discípulo desconhecido”.
Trata-se de entretenimento e, portanto, a investigação nunca terminará nem renderá respostas, pois isso acabaria com o assunto para o futuro. Em vez disso, pessoas com opiniões radicalmente diferentes são reunidas como em um episódio de Survivor, embaralhando a questão em vez de trazer mais clareza.
Mas o relatório de Jennings enfocou um aspecto que merece ser levado a sério. Crossan afirmou que os relatos originais de Jesus foram embelezados pela tradição oral e não haviam sido escritos até depois da morte dos apóstolos. Assim, eles seriam altamente não confiáveis e não poderiam nos oferecer uma imagem precisa do verdadeiro Jesus. Como saberemos se isso realmente é verdade?
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Houve mesmo uma Conspiração Da Vinci?




O Código Da Vinci não deve ser ignorado como enredo de ficção. Sua premissa, de que Jesus Cristo tenha sido reinventado com objetivos políticos, ataca as próprias bases do cristianismo. O autor, Dan Brown, declarou em rede nacional que, mesmo que o enredo seja ficção, ele acredita que suas considerações sobre a identidade de Jesus sejam verdadeiras. Então, o que é verdade? Vamos dar uma olhada.
• Jesus teve um casamento secreto com Maria Madalena?
• A divindade de Jesus foi inventada por Constantino e a Igreja?
• Os registros originais de Jesus foram destruídos?
• Manuscritos recentemente descobertos contam a verdade sobre Jesus?
Uma gigantesca conspiração resultou na reinvenção de Jesus? De acordo com o livro e filme O Código Da Vinci, isto é exatamente o que aconteceu. Muitas das afirmações do livro sobre Jesus sugerem conspiração. Por exemplo, o livro declara:
“Ninguém está dizendo que Cristo foi um trapaceiro, ou negando que viveu neste mundo e inspirou milhões de pessoas a terem uma vida melhor. Tudo o que dizemos é que Constantino se aproveitou das suas substanciais influência e importância. E, ao fazê-lo, modelou a face do cristianismo tal como hoje o conhecemos.”[1]
Será que esta surpreendente afirmação do livro mais vendido de Dan Brown é verdadeira? Ou será que a premissa por trás faz somente parte de um bom livro de conspiração—similar à crença de que alienígenas fizeram um pouso forçado em Roswell no Novo México ou que havia um segundo atirador em Grassy Knoll em Dallas quando JFK foi assassinado? De qualquer maneira, a história é bastante convincente. Não surpreende que o livro de Brown tenha se tornado uma das histórias mais vendidas da década.
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Jesus foi uma pessoa real?



Jesus Cristo realmente existiu ou o cristianismo foi criado em torno de uma lenda? Poucos estudiosos questionam a existência de Jesus, mas alguns inimigos do cristianismo estão tentando provar o contrário.
Em um processo contra o Vaticano, a Igreja foi acusada de inventar a história da existência de Jesus. Apesar de o caso ter sido retirado da corte em fevereiro de 2006, o querelante, Luigi Cascioli, apelou, mas o caso foi finalmente fechado. Os argumentos contra a existência de Jesus vieram a público na rede CNN de TV quando Ellen Johnson, presidente dos American Atheists, declarou:
“A realidade é que não existe nem uma vírgula de evidência secular de que Jesus Cristo existiu. Jesus Cristo e o cristianismo se referem uma religião moderna. E Jesus Cristo é uma compilação de outros deuses: Osíris, Mitras, e outros tiveram as mesmas origens e a mesma morte como o mitológico Jesus Cristo”. – Ellen Johnson, ateia
Johnson e um grupo especial de líderes religiosos discutiram a questão, “O que acontece depois que morremos?” em um programa Larry King Live da CNN. O normalmente imperturbável King pausou e refletiu, respondendo depois: “Então você não acredita que Jesus Cristo existiu?” Com um ar de confiança Johnson respondeu: “Não, não existiu. Não é no que eu acredito, simplesmente não existe evidência secular de que JC, Jesus Cristo, de fato existiu”. King ficou sem resposta e foi para uma pausa para os comerciais. Nenhuma discussão de evidência contra ou a favor da existência de Jesus se prosseguiu. A audiência internacional da televisão ficou apenas se perguntando.[1]
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Jesus é Deus?



Você já encontrou uma pessoa que é o centro das atenções onde quer que vá? Alguma característica misteriosa e indefinível o distingue de todas as outras pessoas. Pois foi isso que aconteceu dois mil anos atrás com Jesus Cristo. Porém não foi simplesmente a personalidade de Jesus que cativou aqueles que o ouviam. Aqueles que puderem ouvir suas palavras e observar sua vida nos dizem que existia algo em Jesus de Nazaré que era diferente de todas as outras pessoas.
A única credencial de Jesus era ele mesmo. Ele nunca escreveu um livro, comandou um exército, ocupou um cargo político ou teve uma propriedade. Normalmente ele viajava se afastando somente alguns quilômetros do seu vilarejo, atraindo multidões impressionadas com suas palavras provocativas e seus feitos impressionantes.
Ainda assim, a magnitude de Jesus era óbvia para todos aqueles que o viram e ouviram. E enquanto a maioria das grandes personalidades históricas desaparece nos livros, Jesus ainda é o foco de milhares de livros e controvérsias sem paralelos na mídia. Grande parte dessas controvérsias envolvem as afirmações radicais que Jesus fez sobre si mesmo, afirmações que espantaram tanto seus seguidores quanto seus adversários.
Foram principalmente as afirmações únicas de Jesus que fizeram com que ele fosse considerado uma ameaça pelas autoridades romanas e pela hierarquia judaica. Embora fosse um estranho sem credenciais ou força política, em apenas três anos Jesus foi capaz de mudar a história dos mais de 20 séculos seguintes. Outros líderes morais e religiosos influenciaram a história, mas não como o filho de um carpinteiro desconhecido de Nazaré.
Qual era a diferença de Jesus Cristo? Ele era apenas um homem de grande valor ou era algo mais?
Essas perguntas nos levam ao cerne do que Jesus realmente era. Alguns acreditam que ele era simplesmente um grande professor de moral, já outros pensam que ele foi simplesmente o líder da maior religião do mundo. Porém muitos acreditam em algo muito maior. Os cristãos acreditam que Deus nos visitou em forma humana, e acreditam que há evidências que provam isso.
Após analisar com cuidado a vida e as palavras de Jesus, C.S. Lewis, antigo cético e professor de Cambridge, chegou a uma espantosa conclusão, que alterou o rumo de sua vida. Então quem é Jesus de verdade? Muitos dirão que Jesus foi um grande professor de moral. Ao analisarmos mais cuidadosamente a história do homem que causa mais controvérsias em todo o mundo, primeiramente devemos perguntar: será que Jesus foi simplesmente um grande professor de moral?
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Internacional


Entrevista

‘O Vaticano controla transversalmente os partidos italianos’

Autor de livro com informações sobre o VatiLeaks diz que é impossível chegar ao poder na Itália sem o apoio da Igreja

Gabriela Loureiro
Gianluigi Nuzzi, autor do livro Sua Santidade, que levou ao julgamento do mordomo do papa
Gianluigi Nuzzi, autor do livro Sua Santidade, que levou ao julgamento do mordomo do papa (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)
O jornalista Gianluigi Nuzzi ocupa-se da política interna do Vaticano desde 2008 e foi o responsável pelas denúncias que desencadearam o escândalo que ficou conhecido comoVatiLeaks, o vazamento de documentos secretos da Santa Sé. O resultado de suas investigações e entrevistas sobre o assunto foi o livro Sua Santitá (Sua Santidade, em português), que chegou às livrarias brasileiras no mês passado. No Vaticano, o caso culminou com a prisão do mordomo do papa, Paolo Gabriele, uma das fontes do jornalista.
Em entrevista ao site de VEJA, Nuzzi disse que é impensável chegar ao poder na Itália sem boas relações com a Igreja Católica. “O Vaticano controla transversalmente todos os partidos italianos. Nenhuma nomeação, por exemplo, na Rai, a TV do estado, é possível sem o consenso do Vaticano. Imagine que com a publicação do meu livro eu recebi pedidos de entrevista do mundo todo, mas nenhuma do canal nacional”, afirma.
Para o jornalista, a Itália e o Vaticano "tem uma história compartilhada no presente como tinha no passado". "O atual governo, do premiê (Mário) Monti, tem um pacto de aço com o Vaticano". Segundo o escritor, a influência hoje se dá de diferentes maneiras, desde o apoio tácito da Igreja em troca de um afrouxamento de impostos, até sugestões sobre como o governo deveria lidar com políticas sociais, como a eutanásia e o casamento.
O livro traz vários relatos do período da transição do governo de Silvio Berlusconi para o do tecnocrata Mario Monti. Há um capítulo dedicado somente a essa dita influência da Igreja Católica sobre o estado italiano, intitulado ‘A sagrada influência na Itália’. Nele, Nuzzi relata um encontro entre o presidente Giorgio Napolitano e o papa Bento XVI, e afirma que , no encontro, o pontífice teria dado diretrizes de como lidar com temas como eutanásia e política familiar. O papa também teria insinuado que Napolitano deveria conversar com dois funcionários do governo que se mostraram contrários a um programa político que evita qualquer equivalência entre a "família fundada sobre o matrimônio e outros tipos de uniões". “Recorde-se, porém, que a persuasão moral do Vaticano é sutil, ela fornece apenas algumas palavras. Talvez um leve aceno para deixar adivinhar relevância, atualidade e sobretudo sensibilidade especial à Igreja para um assunto particular”, diz um trecho do livro.
Impostos - Nuzzi fala ainda da questão da isenção do pagamento do imposto sobre a propriedade que a Itália havia acordado com a Igreja. O privilégio era aplicado a imóveis que não são usados para fins religiosos. Ou seja, hospitais, escolas e faculdades que não pagavam impostos se tivessem em seu interior um ‘espaço para oração’. Em 2010, quatro anos depois de receber a denúncia sobre o caso, a Comunidade Europeia abriu um processo por infração contra a Itália, acusada, nas palavras de Nuzzi, "de uma ajuda de estado à Igreja Católica não prevista nem aceitável". "É uma bomba-relógio para o estado italiano", diz o livro. "Se chegasse uma condenação de Bruxelas por violação de concorrência e ajudas ilegais de estado, os privilégios do passado precisariam ser sanados".
A quantia a receber em impostos atrasados poderia chegar a dois bilhões de euros por ano. Em uma visão laica, seria a ocasião para recuperar enormes quantias e trazer dinheiro para os cofres de um país que está no vermelho. Mas, considerando o peso do eleitorado católico, diz Nuzzi no livro, era necessário encontrar "uma via que evite danos à Itália e à Igreja”. A solução encontrada pelo Parlamento italiano foi mudar a legislação, criando um novo padrão que define uma categoria para edifícios religiosos. Assim, é possível declarar se um edifício religioso é comercial ou não.
Porém, a ideia veio tarde demais, no momento em que o então primeiro-ministro Silvio Berlusconi era obrigado a renunciar, em meio à turbulência financeira na Itália no final de 2011. Em seu lugar, entrou o tecnocrata Mario Monti, que anunciou o início da cobrança do imposto sobre as propriedades da Igreja. Com a entrada em vigor da medida, os locais de culto continuam livres do pagamento de impostos, mas a atividade comercial dos eclesiásticos é equiparada à de qualquer empreendimento laico. A decisão foi imediatamente aplaudida pela UE, que a descreveu como "um progresso sensível". Na avaliação de Nuzzi, a solução do governo Monti "garante o 'gerenciamento' da questão de um modo equilibrado e fecha um caso que poderia fazer descarrilar qualquer executivo. Pelo menos na Itália".
No livro, o jornalista afirma que o Vaticano contribuiu na formação do governo técnico de Monti, fazendo chegar ao primeiro-ministro indicações e recomendações. E a cúpula da Igreja trabalhou para garantir uma transição favorável do poder após a queda de Berlusconi. Monti "não tem nenhuma relação especial no Vaticano", mas sempre pode contar com a ajuda do subsecretário Federico Toniato para encontrar o cardeal Tarcisio Bertone, número 2 do Vaticano, e falar com ele "sem filtros ou intermediários".
Julgamento – As revelações citadas no livro provocaram um turbilhão na Itália. Uma investigação mostrou que o próprio mordomo do papa era um dos colaboradores de Nuzzi, e ele acabou condenado a um ano e meio de prisão pelo furto de documentos sigilosos que pertenciam ao pontífice. O escritor vê problemas no julgamento. “O processo não tinha como objetivo determinar a verdade, somente chegar a uma condenação para encerrar o caso”.

O Vaticano tours


O Vaticano tours

Uma das relíquias mais famosas da Europa, a Capela Sistina é a capela mais conhecida dentro da residência do Papa na Cidade do Vaticano. Embora seja o local de inúmeros eventos católicos importantes, a importância da capela deve-se acima de tudo à sua extensa coleção de arte. Quase quatro milhões de pessoas se deslocam a este destino a cada ano para observar obras de arte de uma lista de artistas que ilustra quem é quem na história da Renascença. A mais famosa destas obras é o afresco do teto feito por Michelangelo, o qual descreve a criação do mundoTodas as 60 coisas para fazer em Roma »

Papa concede perdão a ex-mordomo condenado por roubo de documentos


Paolo Gabriele se reunião com Bento 16 por 15 minutos e logo depois foi liberado; Vaticano informou que encontro entre os dois, que trabalharam juntos por 6 anos, foi 'intenso'



iG São Paulo
AP
Papa se reúne com seu ex-mordomo Paolo Gabriele e concede perdão a ele
O papa Bento 16 perdoou Paolo Gabriele, seu ex-mordomo que foi condenado em outubro porvazar documentos confidenciais sobre um suposto caso de corrupção na Santa Sé, informou o Vaticano neste sábado (22).
O papa visitou Gabriele na prisão na manhã deste sábado para lhe conceder pessoalmente o perdão. O encontro durou 15 minutos. Gabriele foi então liberado e já voltou para seu apartamento na cidade do Vaticano, onde viva com sua mulher e seus três filhos.
O Vaticano informou que ele não continuaria vivendo ou trabalhando dentro do Vaticano, mas que a Santa Sé "pretende oferecer a ele uma possibilidade para serenamento recomeçar sua vida junto à sua família".

O porta voz do vaticano, reverendo Federico Lombardi, disse que o encontro do papa com Gabriele foi "intenso" e "pessoal", destacando que o ex-mordomo e Bento 16 trabalharam juntos por seis anos.
Gabriele havia sido condenado por furto qualificado em 6 de outubro no ano passado e estava cumprindo uma sentença de 18 meses em uma cela do Vaticano.
Ele foi preso em maio , depois que a polícia encontrou com ele vários documentos que haviam sido roubados do escritório do papa. Gabriele os repassou para a mídia, no caso que ficou conhecido como Vatileaks.
O Vaticano disse que o papa também tinha perdoado um segundo empregado do Vaticano, Claudio Sciarpelletti, que foi condenado por cumplicidade Gabriele.
Com AP e Reuters