terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Novo salário mínimo será de R$ 678 a partir de janeiro


Agência Brasil
O valor do salário mínimo será R$ 678 a partir do dia 1° de janeiro de 2013. O anúncio foi feito hoje (24) e o decreto será publicado no Diário Oficial da União da próxima quarta-feira (26). Atualmente, o salário mínimo é R$ 622.
De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que fez o anúncio a pedido da presidenta Dilma Rousseff, o reajuste, de cerca de 9%, considerou “a variação real do crescimento” e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
“Ela [Dilma] fez questão de que isso ocorresse hoje, na véspera do Natal”, disse a ministra. A proposta da Lei Orçamentária de 2013 previa o mínimo em R$ 674,96 a partir de janeiro.
Além do reajuste do salário mínimo, o governo anunciou hoje a isenção de imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados de até R$ 6 mil e escalonamento de alíquotas para benefícios acima desse valor.

Médico falta a plantão e menina baleada espera 8h por atendimento


Criança de 10 anos foi atingida por bala perdida na véspera de Natal.
Atendimento no hospital demorou por falta de especialista, diz secretaria.



Marcelo AhmedDo G1 Rio

A direção do Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, subúrbio do Rio, informou à Secretaria de Saúde que o neurocirurgião escalado para o plantão noturno do dia 24 de dezembro faltou ao trabalho. A falta de um neurocirurgião na unidade nesse horário fez com que uma menina de 10 anos, baleada na cabeça na noite de segunda (24), ficasse oito horas esperando para ser operada, até a manhã desta terça (25). Segundo a Secretaria municipal de Saúde, o estado de saúde de Adrielly dos Santos Vieira é grave.
De acordo com a escala de plantão publicada no site da secretaria, quem deveria estar no plantão noturno do Salgado Filho era o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves. O comentarista do RJTV Luiz Fernando Corrêa disse que o médico ligou para ele e afirmou que havia pedido demissão e, por isso, faltara ao plantão.
A Secretaria municipal de Saúde informou que será instaurado um inquérito administrativo  para apurar o caso e que havia 18 médicos neurocirurgiões escalados para o plantão de Natal nas quatro grandes emergências da cidade.
Menina foi baleada após tiros de traficantes
Adrielly dos Santos Vieira foi baleada na cabeça, por volta de meia-noite desta segunda, véspera de Natal, no Subúrbio do Rio, e aguardou cerca de 8 horas até conseguir ser operada no Hospital Salgado Filho, no Méier. Segundo informações do 9º BPM (Rocha Miranda), o caso de bala perdida ocorreu na Rua Amália, perto dos morros do Urubu e do Urubuzinho, em Piedade.
Ela havia acabado de ganhar seu presente de Natal quando foi atingida por uma bala perdida, segundo o pai, o auxiliar de serviços gerais Marco Antônio Vieira. Eles estavam na rua, no momento em que traficantes dos morros do Urubu e Urubuzinho começaram a soltar fogos e dar tiros para o alto, ainda de acordo com Marco Antônio.
"Ela estava animada que tinha acabado de ganhar uma boneca de presente. Quando foi mostrar o presente, ela caiu. Pensamos que ela tinha machucado a cabeça na queda", contou o pai de Adrielly, acrescentando que a menina foi levada para o Hospital Salgado Filho, no Méier, onde deu entrada às 0h20 desta terça-feira (25).
Pais aguardam notícias sobre Adriele, de 10 anos, atingida por bala perdida na noite de Natal (Foto: Marcelo Ahmed/G1)Pais (de azul e vermelho) aguardam notícias sobre
Adrielly, de 10 anos, atingida por bala perdida na
noite de Natal (Foto: Marcelo Ahmed/G1)
Só no hospital é que os pais ficaram sabendo que a menina tinha uma bala alojada na cabeça. "Até as 3h da manhã nós não sabíamos de nada. Isso é um absurdo. Não tem ambulância nem médico para operar a minha filha", disse Marco Antônio, pouco antes das 8h20 desta terça, quando foi informado sobre a chegada de um neurocirurgião ao hospital.
Desesperados, os pais de Adrielly, acompanhados de familiares e vizinhos, aguardavam notícias na porta do hospital. "Minha filha tomou um tiro de bala perdida, está em coma e estamos aqui esperando e não sabemos de nada", disse Adriana dos Santos, mãe da menina.

Papa pede fim do derramamento de sangue pelo mundo


RICARDO GOZZI - Agência Estado
Do alto do balcão na Basílica de São Pedro, o Papa Bento XVI rezou pela liberdade religiosa na China, pela paz aos "indefesos" na Síria e abordou uma série de conflitos pelo mundo durante a missa de Natal desta terça-feira.
 
 



O papa Bento XVI celebra a tradicional Missa do Galo na basílica de São Pedro do Vaticano, a oitava de seu Pontificado Foto: Vincenzo Pinto / AFP

"Que a paz esteja com as pessoas na Síria, profundamente feridas e divididas pelo conflito que não poupa os indefesos e faz vítimas inocentes", disse o pontífice de 85 anos em sua tradicional mensagem de Natal, conhecida como "Urbi et Orbi" (À Cidade e ao Mundo).
Bento XVI pediu a paz no Oriente Médio como um todo e também falou da China, onde nas últimas semanas o Vaticano e o governo estão em descompasso com relação à ordenação dos bispos, que não podem assumir sem que haja aprovação das autoridades chinesas, para consternação do Vaticano.
Da sacada da Basílica de São Pedro, diante de cerca de 40 mil fiéis ali reunidos, o papa pediu a volta da paz na Nigéria, onde "atos selvagens de terrorismo continuam a fazer vítimas, particularmente entre os cristãos".
Bento XVI pediu a Deus que "dê a israelenses e palestinos a coragem para pôr fim a longos anos de conflito e divisão e embarquem de maneira resoluta no caminho do diálogo".
Horas antes, em Belém, no lugar onde segundo a tradição cristã nasceu Jesus, velas iluminaram o local sagrado e o som das orações tomou conta do ambiente. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Wanessa dá beijo em mendigo: “Deixem ele me dar um abraço, não sou de ouro”



Wanessa conversa com mendigo que a aborda em saída de show. Foto: Reprodução/Facebook
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Uma foto de Wanessa com um mendigo na saída de um show ganhou espaço nas redes sociais nesta segunda-feira (24). Após uma apresentação em uma casa de Piracicaba, no interior de São Paulo, a cantora foi abordada por um mendigo na porta do local enquanto tirava foto com fãs.
Um fã que estava presente no momento contou que, quando o morador de rua se aproximou de Wanessa, um dos seguranças da casa de shows tentou afastá-lo. Mas a cantora, então, pediu: “Pode vir senhor. Deixem ele vir aqui me dar um abraço, eu não sou de ouro!”. O fã ainda conta que o mendigo ficou emocionado com a atitude da cantora, que ainda lhe deu um beijo. Em troca, Wanessa recebeu votos de Feliz Natal do novo fã. O iG entrou em contato com a produção da cantora, que confirmou a história relatada pelo fã.

Mais de 3 mil inquéritos da PF apuram desvio de verba em prefeituras


Cerca de 480 prefeitos e ex-prefeitos são investigados por denúncias de improbidade administrativa; Maranhão é o Estado onde a PF mais trabalha


Agência Estado
A Polícia Federal conduz 3.167 inquéritos sobre desvios de recursos e corrupção envolvendo prefeituras em todo o País. Estão sob investigação 484 prefeitos e ex-prefeitos por violação ao Decreto Lei 201/67, que define os ilícitos de responsabilidade de administradores municipais.
Os dados constam de levantamento realizado pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) - braço da PF que aloja setores estratégicos da instituição, inclusive o serviço de análise de dados de inteligência e a divisão de repressão a crimes financeiros.
O Maranhão é o Estado onde a PF mais trabalha, com um acervo de 644 inquéritos relativos a fraudes em gestões municipais. A Bahia está em segundo lugar, com 490 inquéritos, seguida de Ceará (296), Piauí (285), Pará (196) e Pernambuco (194).
"Certamente esses Estados, por serem mais carentes, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) muito baixo, acabam recebendo mais recursos da União, verba vinculada, e aí, obviamente, nessas regiões pode ocorrer mais desvios", disse o delegado Oslain Campos Santana, chefe da Dicor. Em São Paulo, são 96 os inquéritos sobre gestores que atropelaram a lei; em Alagoas, 83; e no Rio de Janeiro, 60.
Além de prefeitos e ex-prefeitos, são investigados 182 servidores municipais, 87 secretários municipais e 63 funcionários que ocupam cargos de comissão.
Esses dados são relativos apenas à atuação da PF - centenas de outros prefeitos e ex-prefeitos são réus em demandas movidas pelo Ministério Público nos Estados, que detém competência para propor ações com base na Lei da Improbidade.
Para dar conta desse expediente tão excepcional, a direção-geral da PF criou as delegacias e setores de combate a ilícitos financeiros e ao crime organizado em todas as superintendências regionais. "O governo, via Ministério da Justiça, atendeu a um compromisso do qual o Brasil é signatário, a Convenção de Mérida (México), para combate à corrupção."
Campeã no número de inquéritos instalados pela Polícia Federal, a prefeitura de Amontada (CE) é alvo de 39 investigações abertas no período de 2009 a 2012, que apuram irregularidades no uso de recursos públicos federais. A cidade tem cerca de 37 mil habitantes e fica a 185 quilômetros da capital, Fortaleza. 

Injeção de álcool no coração salva vida de paciente, dizem médicos


Álcool produziu um ataque cardíaco controlado e "matou" região do músculo cardíaco afetado pela taquicardia que levaria o paciente à morte


BBC
Médicos britânicos dizem ter salvo a vida de um homem usando um tratamento pouco convencional: a equipe injetou álcool nas artérias que irrigam o coração do paciente.
Após sofrer um ataque cardíaco , Ronald Aldom, de 77 anos, da cidade inglesa de Portishead, tinha desenvolvido taquicardia ventricular - uma elevação na frequência dos batimentos cardíacos, originada no ventrículo, que pode ser fatal se não for tratada.
Os médicos do Bristol Heart Institute haviam tentado resolver o problema usando procedimentos convencionais para casos desse tipo, mas sem sucesso. Então, decidiram apelar para uma técnica utilizada pouquíssimas vezes na Grã-Bretanha. O método usa álcool puro para produzir um ataque cardíaco controlado que, por sua vez, provoca a morte de uma região do músculo cardíaco.
Ritmo normal
O procedimento envolve a inserção de um catéter - um tubo longo, fino e flexível - em um vaso sanguíneo na região da virilha. Desse ponto, o catéter é guiado até o coração. Uma vez no coração, ele identifica a parte do órgão onde está sendo originada a arritmia. O álcool é injetado nesse ponto, "matando" aquela região do músculo cardíaco e permitindo que o coração volte a bater em ritmo normal.
O médico responsável pela cirurgia, Tom Johnson, disse que o estado de Aldom - que já obteve alta do hospital - é "bem melhor" agora. Johnson explicou que a equipe não tinha outra opção, e que o paciente não teria conseguido sair do hospital se a taquicardia ventricular não tivesse sido resolvida.

Injeção de álcool no coração salva vida de paciente, dizem médicos


Álcool produziu um ataque cardíaco controlado e "matou" região do músculo cardíaco afetado pela taquicardia que levaria o paciente à morte


BBC
Médicos britânicos dizem ter salvo a vida de um homem usando um tratamento pouco convencional: a equipe injetou álcool nas artérias que irrigam o coração do paciente.
Após sofrer um ataque cardíaco , Ronald Aldom, de 77 anos, da cidade inglesa de Portishead, tinha desenvolvido taquicardia ventricular - uma elevação na frequência dos batimentos cardíacos, originada no ventrículo, que pode ser fatal se não for tratada.
Os médicos do Bristol Heart Institute haviam tentado resolver o problema usando procedimentos convencionais para casos desse tipo, mas sem sucesso. Então, decidiram apelar para uma técnica utilizada pouquíssimas vezes na Grã-Bretanha. O método usa álcool puro para produzir um ataque cardíaco controlado que, por sua vez, provoca a morte de uma região do músculo cardíaco.
Ritmo normal
O procedimento envolve a inserção de um catéter - um tubo longo, fino e flexível - em um vaso sanguíneo na região da virilha. Desse ponto, o catéter é guiado até o coração. Uma vez no coração, ele identifica a parte do órgão onde está sendo originada a arritmia. O álcool é injetado nesse ponto, "matando" aquela região do músculo cardíaco e permitindo que o coração volte a bater em ritmo normal.
O médico responsável pela cirurgia, Tom Johnson, disse que o estado de Aldom - que já obteve alta do hospital - é "bem melhor" agora. Johnson explicou que a equipe não tinha outra opção, e que o paciente não teria conseguido sair do hospital se a taquicardia ventricular não tivesse sido resolvida

Dois anos após terremoto, construção de novo Haiti continua no papel


Apenas metade da ajuda prometida foi gasta, só 4 dos 10 maiores projetos foram iniciados e meio milhão de pessoas ainda vive em acampamentos


Os bilhões de dólares em auxílio que voaram para o Haiti depois do terremoto destruidor de janeiro de 2010 tinham o objetivo de construir uma nova nação com fazendas prósperas, fábricas ornamentadas, hospitais modernos e rodovias pavimentadas na área rural.
AP
Camisa de operário é vista em local de construção de casas para pessoas desalojadas pelo terremoto de 2010 nos arredores de Porto Príncipe, Haiti (09/01)
Assista: Vídeos do Exército brasileiro mostram momento do tremor no Haiti
Planos ambiciosos pediram por US$ 500 milhões para reconstruir 50 novas escolas, por US$ 200 milhões para dar a Porto Príncipe sua primeira instalação de tratamento de água e por US$ 224 milhões para criar um parque industrial para 65 mil operários da indústria do vestuário - todos com o objetivo de depositar as fundações para um novo Haiti.
Mas enquanto o país mais pobre das Américas marca o segundo aniversário do terremoto que deixou cerca de 300 mil mortos, apenas metade dos US$ 4,6 bilhões prometidos foi gasta. Meio milhão ainda vive em acampamentos lotados. E apenas quatro dos dez maiores projetos fundados por doadores internacionais foram iniciados.
As previsões otimistas feitas logo depois do tremor de "reconstruir melhor" tornaram-se mais difíceis de alcançar do que o imaginado. Os esforços de reconstrução foram atrapalhados pelos mesmos problemas que empobreceram o Haiti em primeiro lugar: a crônica instabilidade política, a falta de um robusto governo central e uma infraestrutura trepidante em uma nação onde, antes mesmo do terremoto, metade das crianças não ia à escola e mais da metade da população estava desempregada.
O ex-presidente dos EUA Bill Clinton (1993-2001), enviado especial da ONU para o Haiti, disse em uma entrevista na quarta-feira que a realidade do Haiti e sua história complicada tornavam difícil a reconstrução como esperada. "Tínhamos grandes problemas no Haiti antes do terremoto", disse Clinton. "Em muitos momentos não tentávamos reconstruir. Na verdade, tentávamos fazer direito da primeira vez."
O presidente do Haiti, Michel Martelly, também reconheceu que as conquistas não corresponderam às expectativas, descrevendo o progresso alcançado até agora como "definitivamente não suficiente" em uma entrevista à BBC.
"Mas ultimamente, desde que assumi o poder, direi que mostramos fortes sinais de que as coisas estão mudando e se movendo no Haiti", disse o presidente, que assumiu em maio e cujas disputas com o Parlamento contribuíram para os atrasos.
O governo anterior do presidente René Préval foi prejudicado pelo colapso de construções do governo e mostrou pouca liderança depois da tragédia. A eleição que levou Martelly ao poder foi manchada com irregularidades e tumultos que paralisaram a capital. O inexperiente presidente precisou de seis meses para empossar um primeiro-ministro porque os legisladores rejeitaram suas duas escolhas iniciais.
Contra esse pano de fundo estavam as altas expectativas cultivadas pelos parceiros internacionais, incluindo Clinton, que prometeram que o Haiti não renasceria como a mesma nação sitiada. Em vez disso, os setores de educação, saúde, energia e toda a infraestrutura seriam todos aprimorados, como começar um país do zero.
O governo de Martelly, um ex-músico, está cheio de ambição. Seu primeiro-ministro, Garry Conille, disse ao Parlamento na segunda-feira que o governo quer matricular mais 1 milhão de crianças na escola neste ano, plantar árvores para pôr fim a décadas de desmatamento e melhorar a assistência à saúde. Conille chama 2012 de "um ano da construção".
AP
Jovem caminha dentro de catedral danificada por terremoto em Porto Príncipe, Haiti (07/01)
Mas os esforços para criar um novo país até agora desembocaram na frustração. Legisladores reclamaram ter testemunhado pouca coisa acontecendo. Moradores dos acampamentos protestaram contra a falta de habitação e contra os despejos que os forçaram a ir a outros lugares. Outros estão exasperados com os novos bilhões de dólares em auxílio que rendem poucos resultados visíveis - grandes ou pequenos.
Nicolas Pierre, um produtor agrícola de 55 anos nas montanhas nubladas acima de Porto Príncipe, ainda espera que o presidente cumpra sua promessa de transporte gratuito para os estudantes. "Martelly não enviou os ônibus gratuitos para aqui", disse Pierre. "Temos de carregar as crianças na lama."
Os dez maiores projetos financiados pelo exterior e aprovados pela Comissão Interina de Recuperação do Haiti (IHRC, na sigla em inglês) são ambiciosos e complicados. Envolvem múltiplos parceiros, requerem licitações para os contratos e abrangem necessidades que vão da criação de empregos e saúde à energia, saneamento e educação. Serão necessários vários anos para que sejam finalizados.
"A reconstrução não é igual ao trabalho humanitário, que precisa ser feito rapidamente", disse Diego Osorio, do Fundo de Reconstrução do Haiti, que ajudou a financiar os projetos aprovados pela IHRC. "Os projetos de reconstrução requerem planejamento e suas realizações não serão visíveis no dia a dia."
Mas mesmo o planejamento vem sofrendo. A comissão de recuperação copresidida por Clinton foi estabelecida para assegurar aos doadores internacionais que seu dinheiro não seria desperdiçado. O painel ajudou a coordenar projetos multimilionários de uma forma relativamente transparente e para evitar duplicação.
Mas em outubro o mandato de 18 meses da comissão acabou, suspendendo o trabalho em projetos futuros, porque legisladores da oposição não atuaram em um pedido de Martelly para renovar o mandato por mais 12 meses.
Até agora, o maior projeto terminado é uma universidade de primeira linha de US$ 30 milhões no norte do Haiti construída pelos dominicanos. O campus tem 72 salas de aula, laboratórios de ciências e de computação e uma biblioteca para até 10 mil estudantes.
Outro projeto em andamento é o mais ambicioso dos EUA. Orçado em US$ 224 milhões, o parque industrial de Caracol é montado enquanto as escavadeiras limpam um campo gerenciado pela fabricante de vestuário sul-coreana Sae-A Trading Co. Ltd. Espera-se que o projeto leve 65 mil trabalhos para um área remota ao redor da segunda maior cidade do Haiti, Cap-Haitien, com o primeiro lote de camisetas programado para produção até setembro.
AFP
Um acampamento é visto perto de Porto Príncipe dois anos depois do terremoto do Haiti (12/01)
Mas a maioria dos projetos está atrasada por problemas que vão da inabilidade de garantir financiamento às disputas de terra. Mas Clinton disse que, apesar de devagar, a reconstrução agora ganha impulso. "Há uma chance real de que, em cinco anos, eles estarão em uma situação melhor do que a de antes do terremoto", afirmou.

Missão no Haiti já custou R$ 1,9 bilhão ao Exército brasileiro


Atualmente, o Brasil mantém 1.910 homens das Forças Armadas na Missão das Nações Unidas. Maioria do contingente é do Exército


Agência Estado
Sem previsão para deixar o Haiti, o Exército brasilero gastou, de abril de 2004 a novembro deste ano, R$ 1,892 bilhão na manutenção da tropa no país arrasado por uma guerra civil e, mais recentemente, por um terremoto . Desse total, a Organização das Nações Unidas (ONU) reembolsou R$ 556,5 milhões para o Tesouro Nacional. Os números são do Ministério da Defesa.
AP
Haitiana é vista com suas duas filhas do lado de fora de tenda em acampamento montado para vítimas do terremoto de 2010 (21/12)
Na prática, um gasto de R$ 1,3 bilhão líquido em recursos do Brasil. Em 2004, o governo Lula justificou que a participação na missão de paz da ONU era uma forma de garantir um assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança, o que não ocorreu.
Atualmente, o Brasil mantém 1.910 homens das Forças Armadas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). A maioria do contingente brasileiro é do Exército. Ainda há militares da Aeronáutica (30 homens da Força Aérea Brasileira) e da Marinha (200 fuzileiros navais). A meta para 2013 é reduzir o efetivo para 1,2 mil militares, mesmo número do início da operação, em 2004 - o acréscimo ocorreu após o terremoto de 2010.
A redução da tropa de forma "responsável", nas palavras do ministro da Defesa, Celso Amorim, é respaldada por uma resolução da ONU, de outubro. No começo deste mês, o presidente do Haiti, Michel Martelly, escreveu uma carta de duas páginas implorando à presidente Dilma Rousseff para negociar a manutenção do efetivo, argumentando que ainda não conseguiu formar uma polícia nacional para deter o avanço de gangues.

Missão no Haiti já custou R$ 1,9 bilhão ao Exército brasileiro


Atualmente, o Brasil mantém 1.910 homens das Forças Armadas na Missão das Nações Unidas. Maioria do contingente é do Exército


Agência Estado
Sem previsão para deixar o Haiti, o Exército brasilero gastou, de abril de 2004 a novembro deste ano, R$ 1,892 bilhão na manutenção da tropa no país arrasado por uma guerra civil e, mais recentemente, por um terremoto . Desse total, a Organização das Nações Unidas (ONU) reembolsou R$ 556,5 milhões para o Tesouro Nacional. Os números são do Ministério da Defesa.
AP
Haitiana é vista com suas duas filhas do lado de fora de tenda em acampamento montado para vítimas do terremoto de 2010 (21/12)
Na prática, um gasto de R$ 1,3 bilhão líquido em recursos do Brasil. Em 2004, o governo Lula justificou que a participação na missão de paz da ONU era uma forma de garantir um assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança, o que não ocorreu.
Atualmente, o Brasil mantém 1.910 homens das Forças Armadas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). A maioria do contingente brasileiro é do Exército. Ainda há militares da Aeronáutica (30 homens da Força Aérea Brasileira) e da Marinha (200 fuzileiros navais). A meta para 2013 é reduzir o efetivo para 1,2 mil militares, mesmo número do início da operação, em 2004 - o acréscimo ocorreu após o terremoto de 2010.
A redução da tropa de forma "responsável", nas palavras do ministro da Defesa, Celso Amorim, é respaldada por uma resolução da ONU, de outubro. No começo deste mês, o presidente do Haiti, Michel Martelly, escreveu uma carta de duas páginas implorando à presidente Dilma Rousseff para negociar a manutenção do efetivo, argumentando que ainda não conseguiu formar uma polícia nacional para deter o avanço de gangues.

PAPA BENTO XVI CELEBRA A TRADICIONAL MISSA DO GALO NA BASÍLICA DE SÃO PEDRO DO VATICANO


Papa duranrte a celebração (Foto: AP)

O papa Bento XVI celebra a tradicional Missa do Galo na basílica de São Pedro doVaticano, a oitava de seu Pontificado, novamente antecipada para as 22h no horário local (19h em Brasília) para evitar um cansaço maior do líder religioso de quase 86 anos, que nesta terça-feira (24) dá continuidade aos ritos do Natal.

Em uma noite fria, mas clara e estrelada, o pontífice celebra a missa na qual a Igreja lembra o nascimento de Jesus. Bento XVI chegou ao templo no pedestal móvel que já utilizou nos últimos meses para se deslocar pela longa Basílica de São Pedro para evitar esforços físicos, sendo amparado com aplausos pelos milhares de fiéis que desde várias horas antes enchem o templo.

O rito, que conta com a participação de mais de 30 cardeais, começou com um momento de preparação, em silêncio e recolhimento, seguido das calendas, o antigo texto que anuncia o nascimento de Cristo, que foi cantado no princípio da missa, em latim, por um cantor da Capela Sistina. Junto ao altar maior, da Confissão, foi colocado um Menino Jesus.