sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O Legado de Bento XVI


Dedicação à Igreja



O Papa Bento XVI deixa um legado extraordinário à Igreja e ao mundo; uma vida inteira dedicada a ela com todo ardor, humildade e zelo apostólico. Desde padre jovem, participou do Concílio Vaticano II (1963-1965) como assessor teológico de seu bispo. Depois, viveu intensamente sua vida na Alemanha como bispo e cardeal. Foi eleito como um dos únicos sacerdotes da Academia de Ciências do Vaticano.
Durante 25 anos, foi Prefeito da “Sagrada Congregação da Doutrina da Fé” do Vaticano, braço direito do Papa João Paulo II, seu grande amigo. Nessa função, teve de enfrentar as heresias modernas de uma teologia da libertação marxista, empolgada com uma falsa “igreja popular” que nasce do povo e não de Deus e de Seu Filho Jesus. Com firmeza, o então cardeal Ratzinger teve de enfrentar as injustas e maldosas críticas dos falsos profetas apoiados pela mídia secular. Foi obrigado a punir teólogos desviados da “sã doutrina” como Leonardo Boff e Jon Sobrino, estrelas da TL.
materia2
Ele foi um profeta que sempre falou de Deus com a fidelidade e a coragem dos grandes personagens bíblicos. Não teve medo de enfrentar e continuar os erros da teologia da libertação marxista, pedindo aos bispos do Brasil, em 05/10/2010, que a eliminassem de suas dioceses tendo em vista o seu grande perigo para a Igreja e para a fé do povo. Disse: “As suas sequelas, mais ou menos visíveis, feitas de rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia fazem-se sentir ainda, criando nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas.”
Conclave que o elegeu Papa foi rapidíssimo; os cardeais eleitores entenderam com clareza que não havia outro gigante à altura de substituir João Paulo II no comando da Barca de Pedro.
Logo que assumiu o pontificado, iniciou sua luta contra o que chamou de “ditadura do relativismo”, a qual nega toda verdade e ensina que cada um faz a sua, algo que destrói a família e a sociedade. O Papa é o paladino e arauto da verdade que salva (cf. Catecismo §851). Ele mostrou que o relativismo “mortifica a razão, porque ensina que o ser humano não pode conhecer nada com certeza além do campo científico positivo”.
Bento XVI, de maneira afável, humilde e reservada, com palavras moderadas e profundas, fez um trabalho apostólico fundamental superando as declarações desviadas dos que “querem uma Igreja desestruturada e que pregam uma teologia libertária, bem longe da verdadeira libertação preconizada na Bíblia”, como disse o Cônego José Vidigal.
Aos bispos que ordenou, no último dia dos reis magos, ele deixou claro que a Igreja não vai mudar só para agradar. “A aprovação da sabedoria predominante não é o critério a que nos submetemos. Por isso, a coragem de contrariar a mentalidade prevalecente é particularmente urgente para um bispo. Ele deve ser corajoso.”
Bento XVI “é um dos maiores intelectuais do mundo contemporâneo e tornou-se um dos mais notáveis Pontífices da História da Igreja”, disse o Dr. Ives Gandra Martins.
O Papa deixa-nos três encíclicas fundamentais: Deus caritas estSpes salvi e Caritas in veritate, que precisam ser estudadas detalhadamente, porque apontam soluções claras para os problemas do mundo moderno. Elas nos mostram o perfeito conhecimento de todos os problemas da realidade mundial a partir do homem, procurando salvar os verdadeiros valores da humanidade.
Bento XVI abriu um diálogo profundo com os intelectuais, especialmente os ateus, com o Programa “Pátio dos Gentios”, levando o debate a eles nas maiores universidades do mundo, buscando quebrar a mentira de que entre a ciência e a fé haja uma dicotomia.
O Papa deixa-nos uma quantidade imensa de excelentes livros, especialmente a série “Jesus de Nazaré”, escrita durante o pontificado, mostrando a realidade histórica de Jesus e a coincidência do Cristo da fé com o da História. Dr. Ives Gandra disse que “talvez tenha sido, em 2 mil anos de história da Igreja, o pontífice mais culto e o que mais escreveu”.
Luana-PAPA
Bento XVI foi um Papa corajoso; não teve medo de enfrentar as acusações injustas que recebeu de ter sido omisso diante dos casos de pedofilia, e agiu com energia para corrigir o problema. Não se curvou diante de tantas blasfêmias contra ele, como a recente e deplorável peça de teatro na PUC de São Paulo (Decapitando o Papa). Por outro lado, não se curvou diante de um feminismo barulhento, também interno à Igreja, e de um modernismo vazio que quis lhe impor a quebra do celibato sacerdotal, a aceitação da ordenação de mulheres e outros erros.
Tal como um novo São Bento de Núrcia, Bento XVI deu início ao reerguimento do Ocidente. O primeiro enfrentou os bárbaros com seus monges cultos e santos espalhados em toda a Europa; o novo Bento enfrentou os “novos bárbaros” que não saqueiam casas e cidades, mas matam as almas e os valores e civilização cristã que tanta luta e sangue custaram dos filhos da Igreja.
Bento XVI soube interpretar e defender o Concílio Vaticano II dos ataques injustos que recebeu tanto dos ultraconservadores que quiseram ver nele as causas dos problemas da Igreja e do mundo, bem como dos avançadinhos ultramodernos que querem ver no Concílio um absurdo “rompimento da Igreja com seu passado”. O Papa soube dar continuidade à “Primavera da Igreja”, a qual o Concílio nos trouxe, como disse João Paulo II. E agora nos deixa o “Ano da Fé” e a proposta de uma nova evangelização.
Mesmo a renúncia de Bento XVI é um legado importante para a posteridade, porque é um gesto de profunda humildade e desapego, corajoso, coerente e fervoroso. Um ato de desprendimento das coisas terrenas, num tempo em que todos se apegam ao poder para se promover, para fazer valer a sua vontade etc. Penso que essa decisão histórica do Papa fará com que outros tenham a mesma coragem de repetir o seu gesto quando isso for necessário.
Professor Felipe Aquino 

Subsídio Hora da Família 2013 será apresentado aos Bispos




CNBB


CNBB
O subsídio é utilizado em todo o Brasil para encontros e reflexões
Na próxima reunião do Conselho Permanente, que será realizada entre os dias 6 e 8 de março, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apresentará o subsídio “Hora da Família” para 2013. O texto, cujo tema de 2013 é “A Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”, é utilizado em todo o Brasil para encontros e reflexões.

“O tema deste ano é um dos temas mais importantes para a família que quer ver os filhos crescendo em sabedoria, estatura e graça como o evangelho fala de Jesus (cf Lc 2, 52)”, menciona o presidente da CEPVF, e bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini.

Ainda de acordo com dom Petrini, esta é mais uma edição do subsídio “Hora da Família”, especialmente preparado para a Semana da Família que acontece no mês de agosto e que se realiza em todas as (arqui) dioceses do Brasil. “Vamos todos juntos rezar e promover a família e todas as suas dimensões em especial nos relacionamentos entre pais e filhos”, disse.

A publicação “Hora da Família 2013” oferecerá sugestões de celebrações que envolvem os membros da família em ocasiões comemorativas, cantos, além de orientações sobre Associações de Famílias, e ainda terá a relação dos endereços eletrônicos de toda a organização da CEPVF.

“A Hora da Família 2013, no ano da fé e em sintonia com a Jornada Mundial da Juventude propõe ser um valioso instrumento para o relacionamento pai e filhos, principalmente na transmissão educação da fé cristã”, destacou o assessor da CEPVF, padre Wladimir.

A renúncia de Bento XVI à luz do Ano da Fé




Da Redação, com Rádio Vaticano


Arquivo
Dom Odilo Pedro Scherer
No dia 28 de fevereiro, o Papa Bento XVI deixará a Cátedra de Pedro e seu gesto de renunciar, surpreendeu a muitos. À luz do Ano da Fé, proclamado pelo mesmo Pontífice em outubro do ano passado, o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Sherer, faz uma análise sobre a decisão do Santo Padre e afirma: “o Papa, neste gesto, nos dá a entender que a fé vai adiante, na missão da Igreja, no seu testemunho que continua a pregar, anunciar e transmitir a fé.”
“A fé da Igreja é da Igreja e, portanto, o Ano da Fé continua e outro Papa estimulará a Igreja a vivê-lo e fará sua conclusão. É a fé da Igreja à qual nós aderimos pessoalmente e na qual nós vivemos. Essa fé vai avante a dois mil anos e hoje nós a professamos, mas amanhã serão outros”, considerou Dom Odilo.
Outro destaque do cardeal sobre a renúncia do Papa e o Ano da Fé é que, segundo ele, é uma oportunidade para que os fiéis renovem a fé na própria Igreja, conforme professado na oração do Credo: “...creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”.
“Nós cremos na Igreja e ela não depende unicamente das pessoas que agora a servem. Ela é muito mais que as suas pessoas. Ela é também a Igreja que já foi, que está no Céu e que amanhã será. Portanto, crer na Igreja não é fazer depender necessariamente de uma ou outra pessoa. Os bons exemplos das pessoas, a vivência de santidade, constroem a Igreja para o hoje e o amanhã”, salientou.
Por outro lado, explica o cardeal, o mau exemplo, o mau que alguém, infelizmente, pode cometer, não compromete o bem da Igreja a ponto de destruí-la. “Nós, por mais que queiramos, não destruiremos a Igreja, porque as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”
Para Dom Odilo, é preciso renovar a fé nesta mesma Igreja que, na palavra de Seu Fundador, Jesus Cristo, está respaldada pela Sua presença até o fim dos tempos.
“Faz parte da condição humana a falibilidade, isto é, a possibilidade de cair em tentação. Como é parte da condição humana a virtude, o bom exemplo, o bom testemunho, fruto da fé. A Igreja, sobretudo, é animada pelo Espírito Santo. Jesus Cristo prometeu estar sempre com ela. Então, neste momento, devemos renovar essa profissão de fé: creio na Igreja, sim! Deus cuida de Igreja e vai cuidar dela daqui por diante também”, concluiu

Porta-voz do Vaticano dá detalhes sobre últimos dias de Bento XVI no pontificado


Última semana do Pap


Conclave ainda não tem data definida, afirma padre Federico Lombardi
Da redação, com VIS
Tradução: André Alves
Porta-voz do Vaticano dá detalhes sobre últimos dias de Bento XVI no pontificadoNa manhã desta quinta-feira, 21, o porta-voz oficial do Vaticano, padre Federico Lombardi, atualizou algumas informações sobre o calendário do Santo Padre e esclareceu diversas questões apresentadas sobre estes últimos dias do pontificado de Bento XVI.
No sábado, 23, às 9 horas (Roma), o Santo Padre e a Cúria Romana encerrarão os exercícios espirituais. Habitualmente, o Papa dirige algumas breves palavras aos presentes. Nesse mesmo dia, às 11h30 (hora local), o Pontífice se encontrará com o Presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano. No domingo, 24 de fevereiro, Bento XVI rezará o último Angelus do seu pontificado, com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
Na quarta-feira, 27, a última audiencia geral de Bento XVI terá lugar na Praça de São Pedro e acontecerá como de constume, exceto pela passagem do Santo Padre, via papamóvel, nos arredores das praça para saudar os participantes. De acordo com o comunicado do Vaticano, cerca de 30 mil pessoas deverão participar da oração mariana. No dia 28, como anuncia a nota da Casa Pontifícia, Bento XVI saudará pessoalmente todos os cardeais presentes em Roma. Não haverá discurso.
Quanto à sua partida do Vaticano, o Papa saudará, pouco antes das 17h (hora local), no Pátio São Dámaso, ao Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone e já no heliporto se despedirá do Cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício. Em sua chegada à Castel Gandolfo, será recedido pelo presidente e o secretário de governo do Vaticano, pelo pároco de Castel Gandolfo e outras autoridades civis. O Santo Padre aparecerá à sacada do Palácio Pontifício de onde saudará os muitos fiéis presentes na praça.
O diretor de imprensa da Santa Sé, reforçou que a data para o início do conclave ainda não foi definida, mas será feita pela Congregação dos Cardeais, durante a Sede vacante. Isto, independente de um possível Motu Proprio do Santo padre para explicar detalhes sobre a Constituição Universi Dominici Gregis.
Referente ao assunto da Fratenidade Sacerdotal de São Pio X, foi reafirmado que a data limite de 22 fevereiro relacionada com a situação é apenas hipótese. Bento XVI decidiu confiar ao próximo Papa esta questão e portanto, não há de se esperar uma definição das relações com a Fraternidade, antes do final deste pontificado.
Por último, foi confirmado que a Comissão de Cardeais composta por Dom Julian Herranz, Jozef Tomko e Dom Salvadore de Giorgi, encarregada pelo Santo Padre para elaborar um relatório sobre a Santa Sé, tem feito um trabalho, cujo os resultados compete exclusivamente ao Papa. Estes cardeais não darão nenhuma entrevista, nem comentarão os resultados do estudo.

Papa em retiro: Cardeal fala sobre figura do sacerdote e família


Retiro espiritual


Bento XVI participa do penúltimo dia de retiro quaresmal
Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa em retiro Cardeal fala sobre figura do sacerdote e família
O Papa Bento XVI acompanhou o penúltimo dia de meditações no retiro quaresmal (Foto: Reuters)
No penúltimo dia dos exercícios espirituais no Vaticano, nesta sexta-feira, 22, o presidente do Pontifício Conselho da Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, responsável pelas meditações deste ano, centrou sua reflexão sobre a figura do sacerdote, mas também sobre a família e os idosos.
A primeira meditação do dia foi a partir dos Salmos 16 e 73, dois textos sacerdotais que têm no final uma mensagem quaresmal. Em ambos se confessa a fraqueza, o pecado, mas depois se olha à meta final que é a comunhão perfeita com Deus. Descrevendo as características do sacerdote na Torá, o Cardeal se concentrou em um ponto fundamental, que é a presença do sacerdote na sociedade.
“O sacerdote deve estar presente na sociedade, propriamente porque é o elo entre Deus e as pessoas, deve ter liberdade de todos os laços e interesse concreto, não deve participar, não deve deixar-se levar nas questões da política, embora presente com o seu testemunho”.
Com relação ao Salmo 73, Dom Ravasi lembrou que nas “coisas santas de Deus” indica-se o caminho para voltar para Ele. Depois das crises vocacionais, ele destacou que se reencontra o caminho antes de tudo na oração, na confiança completa e no abandono ao projeto que o Senhor reserva para cada um, mas em particular na pureza da fé.
Já na segunda meditação, Cardeal Ravasi falou sobre a família. Ele destacou que, infelizmente, a sociedade contemporânea adotou como emblema a “porta blindada”, em que se tem medo de tudo o que está lá fora.  Ele citou a figura do pai, no Salmo 128, como aquele que mantém a família, a mãe sua “vinha fecunda”, aquela que está na intimidade da casa.
O presidente do Pontifício Conselho da Cultura falou ainda dos filhos, sinais da criação e da história da salvação que continua, e também dos idosos, presentes repetidamente no Saltério. Deles se recorda quantos são testemunhas, voz “do braço do seu poder”. Concluindo a meditação, o Cardeal Ravasi recitou um antigo hino tibetano: “o corpo do idoso é um precioso tesouro de canções de fé”
Neste sábado, 23, o Cardeal faz sua última meditação no retiro quaresmal e o Papa Bento XVI fará um discurso, concluindo os Exercícios Espirituais.

Valério e delegados da PF têm R$ 14 milhões bloqueados pela Justiça


Publicitário condenado no julgamento do mensalão agora responderá por improbidade administrativa sob acusação de coordenar em 2008 esquema de fraude e espionagem


Agência Estado
A Justiça Federal decretou em caráter liminar o bloqueio de R$ 14,12 milhões do empresário Marcos Valério e de outros 11 acusados - entre eles três delegados da Polícia Federal e quatro advogados.Condenado a 40 anos de prisão no julgamento do mensalão , Valério responderá agora por improbidade administrativa sob acusação de coordenar em 2008 um esquema de espionagem, fraude e ameaças contra dois fiscais de rendas do Estado de São Paulo que pretendiam aplicar multa de R$ 95 milhões à cervejaria de um amigo dele, Walter Faria.
A juíza Anita Villani, da 1.ª Vara Federal em Santos, decretou ainda a quebra do sigilo fiscal e bancário de Valério e seus parceiros.
Em 119 páginas, o procurador da República Andrey Borges de Mendonça reconstitui passo a passo o envolvimento de Valério na trama. Ele transcreve diálogos de Valério interceptados pela PF no âmbito da Operação Avalanche, desencadeada em outubro daquele ano - na ocasião ele ficou preso por quase três meses.
A ação de improbidade é um desdobramento do processo criminal da Avalanche. O procurador destaca a "capacidade de comando" de Valério e requereu a decretação de indisponibilidade de bens dele e dos outros, de maneira solidária, naquele montante. O cálculo para os R$ 14,12 milhões foi feito a partir do que seria pago aos federais pelo inquérito forjado, R$ 3 milhões, acrescido do valor referente ao enriquecimento ilícito e multa.
Andrey Mendonça anexou cerca de mil páginas de provas documentais. Requereu afastamento do cargo de dois delegados da PF que estão na ativa - Antonio Hadano e Silvio Salazar - medida rejeitada pela juíza -, e cassação da aposentadoria de um delegado.
A juíza Anita Villani observou. "Há robustos elementos a indicar a prática de atos de improbidade administrativa pelos réus que, mediante contraprestação de vultosa quantia, atuaram em desrespeito aos deveres da função (para os servidores), ou induziram e concorreram para tal conduta (para os demais réus, não servidores), prejudicando pessoas inocentes com a instauração de inquérito policial sabidamente forjado."
Para a juíza, "as transcrições dos áudios demonstram a participação dos réus e seu conhecimento acerca dos fatos, demonstram que receberam valores elevados para praticarem os atos de improbidade". O procurador relata que Valério e o advogado Rogério Tolentino, também condenado no mensalão, "arquitetaram esquema de desmoralização e difamação" dos fiscais Antonio Carlos de Moura Campos e Eduardo Fridman que lavraram autuação da Cervejaria Petrópolis. Segundo a PF, Valério e Faria cooptaram os delegados e outros policiais, a quem iriam pagar R$ 3 milhões pelo falso inquérito contra os fiscais.
A Inteligência da PF grampeou ligação de 5 de junho de 2008 entre dois advogados. Um deles diz. "Ele (Valério) quer dinheiro, né?" Chamam Valério de "coordenador" do golpe. Em escuta de 2 de julho Ildeu Pereira, advogado, pergunta a Valério sobre o andamento das negociações. "Correu tudo bem aí, né?". O condenado do mensalão responde. "Eu não sou o anjo do mau agouro meu amigo."
Quando distribui ordens a um interlocutor, Valério é taxativo. "Vai precisar de uma atuação firme sua e dos seus advogados." Tais medidas, segundo anotações apreendidas com Ildeu, compreenderiam a quebra do sigilo dos familiares dos fiscais. "Esse diálogo demonstra a capacidade de comando de Marcos Valério", alerta o procurador Andrey Mendonça ao transcrever conversa do operador do mensalão, captada em 6 de agosto, às 15h38.
Defesa
O advogado Marcelo Leonado, que defende Marcos Valério, disse que considera "fruto de uma criatividade intensa" a ação de improbidade. "A ação penal não trata de nenhum desvio ou utilização de recursos públicos de quem quer que seja. Não sei como numa ação civil vai se cobrar o dinheiro. O Estado vai enriquecer ilicitamente, vai ganhar dinheiro que nunca foi dele? É muito curioso porque isso não envolveu recursos financeiro de ninguém, muito menos do Estado. Não pode ter improbidade."
Os delegados da PF Silvio Salazar e Antonio Hadano não foram localizados, assim como o advogado Rogério Tolentino.
A Cervejaria Petrópolis S/A, cujo diretor presidente é Walter Faria, informou que não foi multada em cerca de R$ 100 milhões. Segundo a empresa, foram duas autuações que não chegaram a R$ 7,5 milhões. A Petrópolis apresentou impugnação e recurso ordinário ao Tribunal de Impostos e Taxas da Secretaria da Fazenda, "que cancelou os dois autos de infração".

VEREADOR AFIRMA QUE EX: PREFEITO FÊZ MUITA MERDA NA ADMINISTRAÇÃO DE BURITICUPU.



O Vereador Peixoto o mais defensor do ex-prefeito Primo, afirmou em suas palavras no pequeno expediente na sessão desta sexta feira22 de fevereiro que o Ex; prefeito Primo fêz muita merda em sua administração e espera que o atual prefeito não faça o mesmo. Em um pronunciamento bastante fervoroso os vereadores da base aliada do governo Zé Gomes, disseram para o vereador Peixoto que o mesmo poderia ficar tranquilo, pois o atual prefeito iria (Irar) fazer diferente do ex; citaram como exemplo o projeto encaminhado a Câmara Municipal pedindo autorização para montar a estrutura administrativa do Município e autorização para o município contratar pessoas para o bom andamento da administração, coisa que o ex; prefeito primo ignorou e realisou quase dois mil contratos sem autorização da câmara e sem comunicar a mesmas sem falar que foi em um período eleitoral ação totalmente proibido por leis.O Vereadoe PIPOCA em sua spalavras dexou seu repudio ao pronunciamento da vereadora de Oposição na sessão anterior,quando a vereadora tentou se explicar disendo que seu esposo teria levado os aparelho do Hospital Municipal alegando ser o legitimo dono, e que só havia emprestado para o minicipio, coisa que o vereador pipoca dis duvidar, que o mesmos tenha coragem de gastar dinheioro comprando coisa para empresta para alguem,e o vereador pipoca falou também que o municipio não precisou tomar os aparelhos emprestado pois o mesmo já tinham comprado os ditos aparelhos e que concidera como roubo o que o ex diretor fez.

Val Marchiori: "É mais fácil chorar no meu Porsche do que num Fusca"

Juliana Moraes , iG Gente

    A socialite garante em entrevista exclusiva ao iG que dinheiro traz felicidade e que ela é a mais rica, bonita e glamurosa do programa "Mulheres Ricas"

Val Marchiori . Foto: André Giorgi
1/18
Garantida para a terceira temporada de "Mulheres Ricas", Val Marchiori causou polêmica ao retornar para o reality de maior sucesso da Band. Tanto com as participantes, quanto com as emissoras que a disputavam. "Para eu ter voltado, exigi algumas coisas. Então quis a terceira temporada caso eu queira participar", contou a socialite em entrevista exclusiva ao iG .
E foram as exigências para a troca de canal que deram o que falar. "O Vildomar (Batista, diretor do "Programa da Tarde") não é dono da televisão, não é dono da Record. Ele é um grande diretor, mas diretores trocam toda hora. Ele é só um funcionário. Não saí de uma hora para outra, negociei por um mês com ele", explicou sobre a troca de emissora.
Antes de voltar à Band, Val trabalhava como repórter no "Programa da Tarde", e Vildomar chegou a dizer que ela "cuspiu no prato que comeu", além de alegar que os dois não repetiriam a parceria futuramente: "Fechou as portas".
Superada a mudança de emissora, vieram as trocas de farpas com as outras ricas Andréa de Nóbrega , Cozete Gomes , Regina Mansur e Aiellen . A única milionária que escapa - um pouco! - da língua afiada de Val é Mariana Mesquita , mulher do jogador de futebol Luizão . "Tem um puta corpão, apesar do braço masculinizado. E a bunda linda, mas não é glamourosa como a Val", comentou.
Confira abaixo o bate-papo com Val Marchiori:
iG: Você voltou ao "Mulheres Ricas" com o programa já em andamento. Quais as exigências fez para retornar? Val Marchiori: Para eu ter voltado, exigi algumas coisas. Caso tenha a terceira temporada, já estou contratada. Até porque, hello!, sem mim estaria difícil o negócio. 
Todo mundo fala que dinheiro não compra felicidade. Sorry! Não compra, mas manda buscar. Muito mais fácil chorar no meu Porsche do que num Fusca
iG: Já tem algum outro projeto em andamento? 
Val Marchiori: 
Tem uma emissora que me convidou para gravar o piloto de um programa assim que acabar o "Mulheres Ricas", vamos ver o que acontece.
iG: E tem algum estilo de programa que gostaria de comandar? 
Val Marchiori: Eu mandaria bem em um programa sobre sexo. Ainda vou estudar um formato, mas quero com convidados. Gosto de falar sobre música, mas tem que ser uma coisa mais moderna. Hoje ninguém aguenta mais ver sempre as mesmas caras na televisão. É igual a comer arroz e feijão todos os dias.
iG: Para voltar ao reality, você saiu da Record e, na época, o diretor Vildomar Batista falou que não trabalharia mais com você. O que achou das declarações dele? Val Marchiori: O Vildomar não é dono da televisão, não é dono da Record. Ele é um grande diretor, mas diretores trocam toda hora. Ele é só um funcionário. Não saí de uma hora para outra, negociei por um mês com ele. Foram 30 dias e eles não chegaram a um acordo comigo. E graças a Deus não preciso de televisão para sobreviver. Eu faço porque gosto. Mas eu não saí queimada. Eu negociei.
André Giorgi
Val Marchiori
iG: Qual das mulheres ricas dessa edição você mais gostou? 
Val Marchiori: Eu gostei muito da Mariana. Ela é simples, é aquilo mesmo. Não tem estilo de mulher rica e assume isso, que gosta de ficar na praia e tudo mais. Não tem estilo para o programa, mas como é mulher de jogador, tem dinheiro. Gostei dela, ela é autêntica, fala o que pensa. Ela é humana, boa mãe.
iG: E no quesito beleza, de quem você gostou? 
Val Marchiori: Sou a mais bonita e a mais rica do programa, sem sombra de dúvida. A Mariana tem corpão, mas ela não é glamourosa. Ela é uma mulher simples, que você encontra na rua. Bonita, mas normal. Tem um puta corpão, apesar do braço masculinizado. E a bunda linda, mas não é glamourosa como a Val. 
iG: Mas são só as roupas da Cozete que te incomodam? Val Marchiori: O corpo dela... Ela não tem filhos! Gente, põe um silicone naquele peito caído. Arruma, isso não é o problema, mas ela é brega em tudo. Na maneira de se vestir inteira. E antipática, grossa, não tem humildade.. Coitada, por isso que está sozinha até hoje.
iG: Recentemente, a Regina Manssur disse que você usou um maquiador para esconder as celulites durante uma filmagem na piscina. Você usou mesmo? Val Marchiori: Imagina, maquiador nenhum coloca a mão no meu bumbum. Eu não preciso passar nada pra esconder celulite. Até porque, se eu tiver, eu assumo e acabou. Já posei várias vezes na praia e coloquei no Twitter sem filtro. Tenho um corpo bom porque sou jovem, sou bonita, eu malho, não sou plastificada. É que ela não tem o que falar. Eu até entendo. Se eu chegar no final da vida como ela, coitada...
Sou a mais bonita e a mais rica do programa, sem sombra de dúvida. A Mariana tem um puta corpão, apesar do braço masculinizado. E a bunda linda, mas não é glamurosa como a Val.
iG: Por que ela teria dito isso sem você ter usado? 
Val Marchiori: 
Porque ela, coitada... Nem com maquiagem! As plásticas não deixam. Mas eu até entendo essa busca da Regina a qualquer custo pela fama. Uma pessoa que já está no final da vida como ela. Já passou por cirurgia, já fez redução de estômago. Ela está no final da vida, então quer aparecer a qualquer custo, coitada. Mas não é assim que se conquista a fama. Não é criticando, falando besteira.
iG: Ainda falando sobre as ricas. Você assistiria a um show da Aiellen? Val Marchiori: Não assistiria a um show dela, tadinha. Talvez daqui uns cinco anos, sei lá, quem sabe. Mas só se ela melhorar em tudo mesmo. E não sou eu que estou falando, é um profissional da área que diz. Eu acho que ela tem que emagrecer, fazer uma cirurgia nesse nariz, tá tudo ruim o negócio. Precisa mudar os modelitos... Já que tem dinheiro, tem condições, acho que deveria melhorar mesmo.
iG: E você a considera milionária? Val Marchiori: Ela tem condições, sim, os pais estão bancando. Até pagaram o show dela lá pra casa da Cozete, desembolsaram R$ 100 mil. Então, tem sim. Querem fazer da filha uma grande artista. No show do Leonardo foi ela quem pagou para abrir o show. Foi ela mesma quem me contou. Mas quem está ganhando em cima, claro que é a casa da Cozete. Por isso que ela está empresariando a menina. Está é de olho na carteira da família dela. Isso é fato. Quem é que ela empresariou até hoje? Ninguém!
O Vildomar não é dono da televisão, não é dono da Record. Ele é um grande diretor, mas diretores trocam toda hora. Ele é só um funcionário. Não saí de uma hora para outra, negociei por um mês com ele.
iG: Gostaria de participar de uma possível terceira temporada do "Mulheres Ricas" com quem? 
Val Marchiori: 
A Brunete tinha que voltar. A Narcisa eu não sei, tem as loucuras dela, mas tem quem goste. Gostaria de ver a Zilu, seria engraçado. A Luciana Gimenez é engraçada, rica, ela ia bombar o programa porque ela é muito doida, gosto dela. A Ana Hickmann não ia dar certo, porque aquele marido dela não ia deixar. Eu a Luciana, a Zilu, a Brunete, ia ser bom.
iG: Você tem noção de que tudo o que fala torna-se grandioso. Se arrepende de ser tão polêmica?
Val Marchiori: Não me arrependo. Falar o que se pensa não é maltratar as pessoas. Eu não ligo se falam que meu batom está muito forte. Eu até agradeço e levo na boa. Quem está na TV tem que estar disposta a ser cutucada. Nenhuma delas sabe se vestir. Usa vestido que não combina com o sapato. Nem a Regina com toda aquela idade, já era pra ter aprendido. Mas falo tudo carinhosamente, é o meu jeitinho, uai.
André Giorgi
Val Marchiori
iG: Até o seu Blog vive dando o que falar. Certa vez falou que a Viviane Araújo estava gorda... Val Marchiori:  Acho ela gorda, mas é estilo lá de carioca, aquelas bundonas, funkeiras. Não gosto. Parece que você está vendo a coxa do Roberto Carlos. Acho que além de tudo ela deveria montar uma ONG de mulher de ex-presidiários. Já pensou? Seria legal ela ensinar as mulheres que têm maridos presos. O que tem que levar na cadeia, como passar numa visita íntima. Sou curiosa para saber. A Simony deveria se juntar a ela. Já dava uma ONG mesmo: ex-esposas de presidiários. 
Eu até entendo essa busca da Regina a qualquer custo pela fama. Uma pessoa que já está no final da vida como ela, que já passou por cirurgia, já fez redução de estômago. Mas não é assim que se conquista a fama. Não é criticando, falando besteira.
iG: Já que é tão polêmica, pensa em explorar mais ainda o "Mulheres Ricas"? Val Marchiori: Estou projetando fazer um filme e também quero fazer um livro com os bastidores, já que estou na segunda temporada e sou a protagonista mesmo, não tem jeito. 
André Giorgi
Val Marchiori

iG: E a sua situação financeira mudou depois de começar a aparecer na TV? Val Marchiori: Meu poder aquisitivo está igual, graças a Deus. Tenho trabalhado bastante. Antes de me casar e de entrar pra televisão, eu já tinha meu padrão de vida. Compro meus Versaces faz muitos anos.
O dinheiro não tirou nada de mim, continuo simples. Adoro abóbora e canjica. Gosto de jogar bola e pescar com meus filhos. Conheço tudo do bom e do melhor, mas não deixo de jantar na casa da minha avó e comer macarrão espaguete.

iG: Então seus cachês não te enriquecem mais ainda? Val Marchiori: Meus cachês agregam para coisinhas básicas, não dá para eu viver deles. É claro que faço várias campanhas, a gente vai trocando carro, vai para Paris, faz comprinhas, mas não é para mim. Teria que ter um programa ganhando igual ao Faustão. Aí sim, quem sabe, né?
iG: O que o dinheiro não tirou de Val Marchiori? Val Marchiori: O dinheiro não tirou nada de mim. Continuo sendo uma pessoa simples. A minha essência é simples.
Acho que a Viviane Araújo deveria montar uma ONG de mulher de ex-presidiários. Já pensou? Seria legal ela ensinar o que tem que levar na cadeia, como passar numa visita íntima. E a Simony deveria se juntar a ela...
iG: E dessa simplicidade, o que você mais gosta? Val Marchiori: Sou uma pessoa fácil de tratar. Adoro abóbora, doce de coco. Aliás, tudo o que é de coco. Adoro canjica, só não como muito porque engorda. Adoro mesmo. Gosto de arroz doce. Gosto de jogar bola com meus filhos, adoro pescar com eles. São coisas que não têm preço. Conheço tudo do bom e do melhor, mas não deixo de jantar na casa da minha avó e comer macarrão espaguete lá. São coisas que nunca vou, nem quero, tirar de mim, porque é muito bom.
iG: Mas tem alguma coisa que a sua fortuna não compra? Val Marchiori:  Recentemente tive um problema de saúde na minha família. Isso é muito difícil. Ter uma criança com problemas. Você vê pais com crianças que nascem com problemas e fazem de tudo pelos filhos. Isso o dinheiro não compra. Mas todo mundo fala que dinheiro não compra felicidade. Sorry! Não compra, mas manda buscar. Muito mais fácil chorar no meu Porsche do que num Fusca.
André Giorgi
Val Marchiori
iG: Como é morar em um dos prédios mais caros de São Paulo? Val Marchiori: Aqui só tem poderoso, dei uma festa de aniversário que veio quase 80% dos meus vizinhos. Mas vizinho de prédio é muito difícil... Eu malho com a Rosa, com a Claudia, tenho relacionamento com os franceses, mas você não vê todo mundo. Tem muita gente que viaja, que tem apartamentos em vários lugares. Tenho bom relacionamento com alguns, normal de qualquer morador. A não ser uma velha chata, ciumenta, que tem por aqui, que já está no final da vida. Mas do resto, normal. Inveja tem em qualquer lugar, seja pobre ou rico.
iG: Você nasceu de origem humilde. Você tenta compensar sua infância difícil com seus filhos? Quais os principais valores transmite para eles? Val Marchiori:  Passo muitos valores pra eles, principalmente na parte de respeitar muito a família. Têm que dar bênção para a vovó. Coloco eles para rezar todas as noites. Faço agradecer por mais um dia de vida, por ter saúde e barriguinha cheia. Além de ensinar a respeitar os mais velhos. Também ensino a ter controle com o dinheiro. Eles não podem ter tudo o que querem. Não é porque nasceu rico que pode ter. Mas isso é desde pequenininho. Por exemplo: se vou comprar um determinado brinquedo, ele não pode passar de um determinado valor. 
A mais brega de todas é essa Cozete. É impressionante, nunca vi igual. E é antipática, grossa, não tem humildade. Coitada, por isso que está sozinha até hoje.
iG: E como eles reagem quando não ganham algo que querem? Val Marchiori: Já fiz esperar mais de três meses para ganharem um brinquedo. E só falei que não ia comprar e ponto. Quando querem alguma coisa mais cara, eles têm que fazer por merecer. Eles têm que fazer todas as lições de casa, não podem faltar da escola, eles têm que estar bem no recital de final de ano. Estou sempre negociando com os meus filhos. Sou uma mãe que diz não. E não tenho vergonha. É muito mais fácil dizer sim do que não. Conheço muitas mães e crianças por aí que são mal educadas, que não têm limites e que são muito apegadas a mãe. Quero criar os meus filhos para que eles sejam independentes.
Esse ano a gente voltou a conversar. Evaldo (Ulinski, pai dos filhos de Val) me pediu perdão por tudo o que fez contra mim. Eu sei quem sou, ele também sabe.
iG: Você enfrentou problemas na Justiça com seu ex-marido. Como está o relacionamento de vocês? Val Marchiori:  Esse ano, por incrível que pareça, a gente voltou a conversar. Ele me pediu perdão por tudo o que fez contra mim e não somos mais inimigos. Pelo menos isso, ele caiu em si um pouco, me pediu perdão. Recentemente estive lá no Paraná, ele passeou com os nossos filhos, conversamos, falamos sobre as crianças. Ele se arrependeu muito, pelo menos foi o que ele me passou recentemente. Eu sei quem sou, ele também sabe.