sexta-feira, 8 de março de 2013


Com estas,o blog homenageia todas as mulheres

MINHA RAINHA..
MINHA QUERIDA MAMÃE
MINHA QUERIDA ESPOSA
MINHA FINHA  CONCEIÇÃO
MINHA FILHA JOANA DÁRC
MINHA FILHA JANAINA
MINHA FILHA JANICE

MP do MA pede regularização do fornecimento de água em Buriticupu


Buriticupu - Por conta do fornecimento irregular de água em Buriticupu a (404km de São Luís), o Ministério Público do Maranhão ajuizou em 31 de maio, Ação Civil Pública com medida liminar contra a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) e o Município de Buriticupu, solicitando o restabelecimento, no prazo de 10 dias, do funcionamento de todos os poços  de captação de água que abastecem a cidade, com o objetivo de regularizar o fornecimento. Propôs a ação o promotor de Justiça Gustavo de Oliveira Bueno, da Comarca de Buriticupu.   

Atualmente, existem oito poços, sendo que dois  não funcionam. No município, o abastecimento é bastante precário. Mais de mil famílias estão sem água em Buriticupu.

Como medida liminar, o MPMA requer também que seja suspenso o pagamento da tarifa  da CAEMA de todos os consumidores de Buriticupu até que seja restabelecido o fornecimento regular de água.

Foi solicitado, ainda, que após o restabelecimento do fornecimento de água, o serviço seja mantido de forma eficiente, adequada e contínua em todos os bairros da cidade. Outro pedido refere-se à extensão do serviço de fornecimento de água a todos as áreas da zona rural do município, no prazo de 60 dias.

Para todos os pedidos o promotor de Justiça propôs uma multa diária deR$ 50 mil em caso de desobediência.

Segundo Gustavo Bueno, desde janeiro deste ano que o abastecimento em Buriticupu, inclusive no Centro, está bastante deficiente. Moradores de bairros como Terra Bela, Vila Primo, Vila Isaías e Vila Davi são os mais prejudicados com a falta de água.

“Tal problema está afetando todos os moradores, que estão submetidos a situação degradante e humilhante. Assim, não somente o princípio da continuidade dos serviços públicos essenciais foi ofendido, mas também o princípio da eficiência, que deve nortear toda atividade administrativa, conforme determina a Constituição Federal”, declarou o promotor de Justiça.

Fonte/Eduardo Júlio (CCOM - MPMA)

CAEMA NÃO COMPRI LIMINAR, NÃO PAGA MULTA E POVO CONTINUAM SEM AGUA NAS TORNEIRAS EM BURITICUPU.


CAEMA INGUINORA LIMINAR E CONTINUA A DEIXAR O POVO DE BURITICUPU SEM AGUA NAS TORNEIRAS.

Mesmo com, Ação Civil Pública com medida liminar contra a CAEMA e pedido de multa no valor de 50 reais dias a CAEMA ainda não tomou nem uma providencia no sentido de regularizar o fornecimento de Água no município de Buriticupu e o povo continua comprando água a 50 reais a carrada e isso quem tem 50 reais quem não tem se ver na obrigação de viajar muito para pegar em outros locais.só nestes méis de janeiro a fevereiro mais de vinte famílias foram embora por conta de não poderem comprar água para o consumo do dia a dia.Terra Bela é o Bairro mais castigado pela falda d’água são mais de 20 mil habitantes sofrendo este tipo de humilhação por parte da CAEMA_MA os moradores já estão se organizando para irem até o novo prefeito pedir para que o mesmo retire da CAEMA o direto da concessão de fornecimento e o mesmo em plante no município o SAAE,alegam eles que fica mais fácil até mesmo para que os consumidores tenham acesso na hora de fazer eventuais denuncias. 
VEJAM LIMINAR ABAIXO.

MP do MA pede regularização do fornecimento de água em Buriticupu

Buriticupu - Por conta do fornecimento irregular de água em Buriticupu a (404km de São Luís), o Ministério Público do Maranhão ajuizou em 31 de maio, Ação Civil Pública com medida liminar contra a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) e o Município de Buriticupu, solicitando o restabelecimento, no prazo de 10 dias, do funcionamento de todos os poços  de captação de água que abastecem a cidade, com o objetivo de regularizar o fornecimento. Propôs a ação o promotor de Justiça Gustavo de Oliveira Bueno, da Comarca de Buriticupu.   

Atualmente, existem oito poços, sendo que dois  não funcionam. No município, o abastecimento é bastante precário. Mais de mil famílias estão sem água em Buriticupu.

Como medida liminar, o MPMA requer também que seja suspenso o pagamento da tarifa  da CAEMA de todos os consumidores de Buriticupu até que seja restabelecido o fornecimento regular de água.

Foi solicitado, ainda, que após o restabelecimento do fornecimento de água, o serviço seja mantido de forma eficiente, adequada e contínua em todos os bairros da cidade. Outro pedido refere-se à extensão do serviço de fornecimento de água a todos as áreas da zona rural do município, no prazo de 60 dias.

Para todos os pedidos o promotor de Justiça propôs uma multa diária deR$ 50 mil em caso de desobediência.

Segundo Gustavo Bueno, desde janeiro deste ano que o abastecimento em Buriticupu, inclusive no Centro, está bastante deficiente. Moradores de bairros como Terra Bela, Vila Primo, Vila Isaías e Vila Davi são os mais prejudicados com a falta de água.

“Tal problema está afetando todos os moradores, que estão submetidos a situação degradante e humilhante. Assim, não somente o princípio da continuidade dos serviços públicos essenciais foi ofendido, mas também o princípio da eficiência, que deve nortear toda atividade administrativa, conforme determina a Constituição Federal”, declarou o promotor de Justiça.

Fonte/Eduardo Júlio (CCOM - MPMA)

Ministério Público pede o bloqueio dos bens de Lula


O Ministério Público Federal no Distrito Federal confirmou, nesta terça-feira, que encaminhou à Justiça uma ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Amir Lando. Ambos são acusados de utilizar a máquina pública para fazer propaganda em benefício próprio, ao encaminhar cartas a segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciando novas condições de empréstimos consignados em 2004.

A suposta promoção social, que segundo o MP representou custos de R$ 9,5 milhões, será julgada pela 13ª Vara da Justiça Federal no DF e envolve ainda o Banco BMG, apontado pelo governo como a única instituição particular apta a operar na época a nova modalidade de empréstimo. De acordo com a denúncia, entre outubro e dezembro de 2004, foram enviadas mais de 10,6 milhões de cartas informando sobre o empréstimo, embora, para o MP, não houvesse "interesse público" na divulgação daquele tipo de benefício. Para garantir uma eventual restituição dos recursos aos cofres públicos, o MP pede na ação o bloqueio dos bens de Lula e do senador Amir Lando.

Procurada pelo Terra, a assessoria de imprensa de Lula afirmou que tomou conhecimento da ação do MP por meio de reportagens veiculadas nesta segunda e que o conteúdo do documento ainda será analisado para a assessoria jurídica responder "oportunamente". Segundo a assessoria do PMDB de Rondônia, partido ao qual Lando é filiado, o ex-ministro estava dentro de um avião rumo a Brasília nesta tarde, ficando incomunicável. A assessoria afirmou que ainda não tinha conhecimento sobre o assunto.

"Os problemas financeiros da Previdência Social são de domínio público. É questionável que a Previdência Social custeie a remessa de milhões de correspondências que não guardam correlação com suas prioridades institucionais", disse a procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira na denúncia. Para ela, a estratégia de beneficiar o BMG era tão "escancarada" que a instituição bancária privada ultrapassou a Caixa Econômica na época na concessão daquele tipo de empréstimo. "A má-fé ao ato de produzir e enviar as correspondências com a finalidade de se promover e de favorecer instituição financeira (...) qualifica a ilegalidade praticada, revelando a indiscutível imoralidade na conduta das autoridades", afirmou.

"Podemos concluir facilmente que a finalidade pretendida com o envio das correspondências era, primeiramente, promover as autoridades que assinavam a carta, enaltecendo seus efeitos e, consequentemente, realizando propaganda (...) e, ao mesmo tempo, favorecer o Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo", disse o Ministério Público na ação.

A investigação sobre o caso aponta ainda que a emissão e impressão das correspondências não obedeceram um contrato formal e tampouco existiu qualquer instrumento legal autorizando os pagamentos das cartas da propaganda, que, para o MP, tiveram custos mais altos do que os valores de mercado.
Fonte: Gazeta Digital

Evangelho quotidiano

Sexta-feira, dia 08 de Março de 2013
Sexta-feira da 3ª semana da Quaresma

S. João de Deus, religioso, fundador, +1550,  S. João de Ávila, confessor, doutor da Igreja, +1569



Comentário ao Evangelho do dia feito por 
Beata Teresa de Calcutá : O mandamento do amor

Leituras

Oseias 14,2-10.


Assim fala o Senhor: «Volta, Israel, ao Senhor teu Deus, porque caíste por causa dos teus pecados. 
Tomai convosco palavras de arrependimento. E voltai ao SENHOR, dizendo-lhe: «Perdoa todos os nossos pecados, e acolhe favoravelmente o sacrifício que oferecemos, a homenagem dos nossos lábios. 
A Assíria não nos salvará; não montaremos a cavalo, e nunca mais chamaremos nosso Deus a uma obra das nossas mãos, pois só junto de ti o órfão encontra compaixão.» 
Curarei a sua infidelidade, amá-los-ei de todo o coração, porque a minha cólera se afastou deles. 
Serei para Israel como o orvalho: florescerá como um lírio e deitará raízes como um cedro do Líbano. 
Os seus ramos estender-se-ão ao longe, a sua opulência será como a da oliveira, o seu perfume como o odor do Líbano. 
Regressarão os que habitavam à sua sombra; renascerão como o trigo, darão rebentos como a videira e a sua fama será como a do vinho do Líbano. 
Efraim, que tenho Eu ainda a ver com os ídolos? Sou Eu quem responde e olha por ele. Eu sou como um cipreste sempre verdejante; é de mim que procede o teu fruto. 
Quem é sábio para compreender estas coisas, inteligente para as conhecer? Porque os caminhos do SENHOR são rectos, os justos andarão por eles, mas os pecadores tropeçarão neles. 


Marcos 12,28b-34.

Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» 
Jesus respondeu: «O primeiro é: Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor; 
amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças. 
O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes.» 
O escriba disse-lhe: «Muito bem, Mestre, com razão disseste que Ele é o único e não existe outro além dele; 
e amá-lo com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo vale mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios.» 
Vendo que ele respondera com sabedoria, Jesus disse: «Não estás longe do Reino de Deus.» E ninguém mais ousava interrogá-lo. 


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por 

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade 
«Something Beautiful for God», p. 64 

O mandamento do amor

«Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma,
com todo o teu entendimento» Este é o mandamento de Deus, e Ele não pode
mandar o impossível. O amor é um fruto de todas as estações e está sempre
ao alcance da mão. Toda a gente pode colhê-lo sem limites. Qualquer um tem
acesso a este amor através da meditação, do espírito de oração e de
sacrifício, de uma intensa vida interior. [...]


Se não há qualquer limite, é porque Deus é amor (1Jo 4,8) e o amor é Deus.
O que nos liga verdadeiramente a Deus é um relacionamento amoroso. E o amor
de Deus é infinito. Ter parte nesse amor é amar e dar até que isso nos doa.
É por isso que o importante não é tanto o que fazemos, mas o amor que
pomos, o amor que colocamos no que fazemos. Quem não sabe dar nem receber
amor é, qualquer que seja a sua riqueza, o mais pobre dos pobres.

Escândalo do Mensalão


Escândalos
Confira em que escândalos esse personagem se envolveu – e sua participação em cada um
  • Escândalo do Mensalão
    • Envolvimento
      Em julho de 2005, reportagem de VEJA revelou que o ex-presidente soube muito mais a respeito do escândalo do que admitiu. Depois de ouvir 29 ministros, senadores, deputados, governadores e assessores, VEJA descobriu que, em pelo menos cinco ocasiões - em Brasília, em Goiás e até na viagem à China -, o caso chegou aos ouvidos de Lula. O ex-presidente sempre declarou não saber da existência da quadrilha - encabeçada por homens de confiança de seu governo.
      O que aconteceu
      Depois da denúncia feita por Antonio Fernando de Souza, ex-procurador-geral da República, o ex-presidente ficou na incômoda situação de explicar como se pôde armar ao seu redor uma quadrilha tão numerosa e organizada. O procurador-geral deixou vago no organograma da quadrilha o posto logo acima de Dirceu. Mas o quebra-cabeça não é de difícil solução. A peça do MP afirma que a "organização criminosa" funcionava com o objetivo de sustentar o projeto de poder do PT — e é evidente que o beneficiário era o presidente. Um presidente pode ser enganado por autores da corrupção que ocorre num ministério de importância média comandado por um aliado recém-chegado — mas é inverossímil que não seja informado sobre o que se faz no coração de seu governo, uma instituição como a Casa Civil, comandada por um homem como José Dirceu, a quem ele mesmo chamou de "capitão do time". O escândalo, porém, não abalou suficientemente a imagem do presidente - que chegou a viver sob o fantasma do impeachment - a ponto de impedi-lo de reeleger-se em 2006, nem de fazer sua sucessora em 2010.
      Sete anos após o estouro do escândalo, Lula foi implicado no mensalão justamente pelo operador do esquema, Marcos Valério. Reportagem de VEJA de setembro de 2012 revela que, diante das condenações no Supremo Tribunal Federal, Valério confessou a pessoas próximas que, em troca do seu silêncio, recebeu garantias do PT de uma punição branda no julgamento do mensalão - o que não ocorreu. E deixou claro por que seu silêncio é importante para o partido: Valério afirma que Lula não só sabia de tudo como comandava o esquema. Segundo o operador do mensalão, o caixa movimentado pelo mensalão foi de 350 milhões de reais - muito mais dos que os 129 milhões descobertos durante as investigações do caso. Em depoimento à Procuradoria-Geral da União em setembro de 2012, Valério afirmou que dinheiro do esquema foi utilizado em 2003 para pagar despesas pessoais de Lula. O empresário declarou ainda que o ex-presidente deu "ok" para o PT tomar empréstimos com os bancos BMG e Rural para pagar deputados da base aliada.
      Em fevereiro de 2013, com o julgamento do mensalão já encerrado, a PGR encaminhou ao Ministério Público em Minas Gerais o depoimento de Valério, para que as afirmações do empresário sejam investigadas. O material foi distribuído para o Núcleo do Patrimônio Público do MPF em Belo Horizonte, composto por quatro procuradores. Por sorteio, a análise ficou a cargo do procurador Leonardo Augusto Melo. Ele vai avaliar as declarações de Valério e decidir se anexa o depoimento de a algum dos procedimentos que já tramitaram no órgão ou se abre uma nova investigação - ou , ainda, se arquiva o caso.  
      Atualizado em 18/02/2013
  • Bunker petista
  • Operação Porto Seguro

Eventos e homenagens marcam Dia Internacional da Mulher no DF



Flores, massagens e automaquiagem estão entre atividades programadas.
Mulheres do lixão da Estrutural vão fazer exames médicos preventivos.

Do G1 DF

A celebração do dia internacional da mulher no Distrito Federal, nesta sexta (8) será marcada por várias atividades em diversas regiões. Veja o que está programado.

Flores
As mulheres que passarem pela BR-040, em Santa Maria, na manhã desta sexta-feira (7) Dia Internacional da Mulher, serão homenageadas com uma rosa. O evento é promovido pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais em parceria com o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Distrito Federal. Serão distribuídos mil botões de rosas no Posto Alfa, localizado no quilômetro 1 da rodovia, a partir das 7h30.
Massagens e oficinas
Nas estações do Metrô, as mulheres vão ganhar massagens estéticas e participar de oficinas sobre temas femininos nesta sexta-feira. Também estão previstos atendimento médico, odontológico e nutricional. Grupos musicais vão fazer apresentações em algumas estações. As informações sobre as atividades, locais e horários poderão ser consultadas na página do órgão na internet.
 
Saúde
A Secretaria de Saúde vai realizar  exames preventivos nas mulheres que trabalham no lixão da Estrutural . O objetivo é atender todas as mulheres em situação de risco e garantir tratamento pela pasta. O preventivo será realizado ainda em pacientes na região Centro-Sul, Riacho Fundo I e II, Cadangolândia, Núcleo Bandeirante, Vargem Bonita, Guará I e II, e Estrutural. O atendimento será feito a partir das 8h e deve durar todo o dia. As mulheres podem procurar o  Centro de Saúde da Estrutural.
Artesanato e beleza
Na Feira de Importados, no SAI, o Dia Internacional da Mulher será comemorado com um evento especial.  Haverá exposições, feira de artesanato, tratamento de beleza, curso de auto-maquiagem. Todas as atrações são gratuitas e abertas ao público. O evento começa às 9h, no estacionamento da Feira dos Importados. As Mulheres serão homenageadas com uma chuva de pétalas de rosas lançadas pelo helicóptero da Polícia Militar.
Virada feminista
A Rodoviária do Plano Piloto vai receber nesta sexta, a partir das 18h, a 1ª Virada Feminista do DF – Contra os Fundamentalismos. Mulheres negras vão promover um “cabelaço” para valorizar o cabelo crespo. Contra a homofobia e os recentes casos de violência está programado um  “beijaço”. Haverá também atividades contra  a violência doméstica. Rodas de samba e de capoeira vão animar o evento que é promovido por cerca de 20 organizações do Distrito Federal
.

Qual dessas cara mudou a opinião do júri e feis juisa diminuir pena,de bruno


Goleiro Bruno é condenado a 22 anos e 3 meses; ex-mulher é absolvida


Júri culpou o jogador por homicídio, ocultação, sequestro e cárcere privado.
Dayanne Rodrigues foi absolvida pelo sequestro e cárcere do filho de Eliza.

Rosanne D'Agostino e Glauco AraújoDo G1, em Contagem (MG)
CARA COM LAGRIMAS DE COCODILHO ? OU
414 comentários
 CARA DE PISTOLEIRO FRIO ?
O júri popular formado por cinco mulheres e dois homens condenou no início da madrugada desta sexta-feira (23), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, o réu Bruno Fernandes de Souza a a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê.
Sua personalidade é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade"
Juíza Marixa Fabiane Rodrigues, sobre Bruno
08/03/2013 - Bruno e Dayanne ouvem a sentença lida pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. (Foto: Léo Aragão / G1)Bruno e Dayanne ouvem a sentença lida pela juíza
no júri popular do caso Eliza (Foto: Léo Aragão / G1)Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
O advogado Lúcio Adolfo, que representa o atleta, disse que recorrerá da condenação. O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que esperava pena de 28 a 30 anos de prisão para o réu e anunciou que vai recorrer para aumentar a punição.
A sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi lida em 19 minutos. Em sua decisão, ela disse que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade" e destacou que "o réu tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores".
A magistrada afirmou ainda que "a execução do homicídio foi meticulosamente calculada" e que "Bruno acreditou que, ao sumir com o corpo, a impunidade seria certa".
Por fim, ela lembrou que, assassinada, "a vítima [Eliza Samudio] deixou órfão uma criança de apenas quatro meses de vida".
Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano (MG), após ter sido levada à força do Rio de Janeiro para o sítio do goleiro em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. A certidão de óbito foi emitida por determinação judicial. A criança, que foi achada com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade.
A Promotoria afirma que, além de Bruno e Dayanne, mais sete pessoas participaram dos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta,foram condenados no júri popularrealizado em novembro de 2012.
No dia 22 de abril, Bola será julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido (saiba quem são os réus).
Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, que era menor de idade na época da morte, cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.
Veja a seguir como foi o debate entre o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro e os advogados dos réus, na quinta-feira (7), e o que aconteceu nos demais dias do júri popular:
selo_bruno_promotoriaxacusaçãoNOVA (Foto: Editoria de Arte / G1)
07/03/2013 - Advogado Lúcio Adolfo fala em direção ao promotor (Foto: Léo Aragão/G1)O advogado Lúcio Adolfo faz a defesa de Bruno sob
olhares do promotor do caso(Foto: Léo Aragão/G1)
Eliza não veio [para Minas Gerais] passear não, minha gente. Ela veio com a cabeça estourada"
Henry Wagner Vasconcelos de Castro, promotor
Lúcio Adolfo, advogado de Bruno Fernandes de Souza, encerrou os debates entre defesa e acusação pedindo aos jurados a absolvição do goleiro, apesar de em nenhum momento ter afirmado que o jogador é inocente na morte de Eliza Samudio. Ele voltou a falar que a ação tem falhas, desqualificou o depoimento de Jorge Luiz Rosa, primo do atleta menor de idade à época dos crimes, e acusou mais uma vez o Ministério Público de ter feito um "acordo" com Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, para "não passar vergonha". O defensor pediu aos jurados que, em caso de condenação, a pena do goleiro seja menor que a de Macarrão. "Não deve passar de 10 [anos]", disse.
'Pena máxima para Bruno'
Durante sua participação final nos debates do júri popular de Bruno e de Dayanne Rodrigues, o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro pediu que o goleiro receba a pena máxima pela morte de Eliza Samudio e disse que o jogador e os demais envolvidos no assassinato "foram festejar a morte" da modelo após o crime. Somadas as duas vezes em que falou, ele teve quatro horas e meia para convencer os jurados.
Na quarta (6), durante o seu interrogatório, Bruno disse que foi a três festas e participou de uma partida de futebol com o time 100% depois da morte, da qual sabia a partir de conversa com Macarrão e com seu primo Jorge Luiz Rosa.
Em sua fala, Bruno reconheceu pela primeira vez que sabia que Eliza Samudio havia sido morta e, também pela primeira vez, implicou o policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, na morte da modelo, dizendo que ele havia sido contratado por Macarrão. Hoje, ao falar mais uma vez a pedido da defesa, Bruno disse que "sabia e imaginava" que ela seria morta.
Com base no depoimento Jorge Luiz Rosa à polícia, o promotor descreveu como a modelo foi morta. "Saiu espuma branca da boca dela. Ela agonizou, espereceu e por fim, morreu", disse conforme a testemunha. A mãe de Eliza Samudio, Sônia Moura, saiu do plenário chorando com o relato. "Ninguém está em dúvida se Bola matou a Eliza não", disse Henry Wagner de Castro. "O Bola matou a Eliza", disse em seguida.
07/03/2013 - Advogados de Bruno conversam antes do quarto dia de julgamento (Foto: Renata Caldeira / TJMG)Lúcio Adolfo, à esquerda, conversam com colegas
da defesa no júri (Foto: Renata Caldeira / TJMG)
O promotor tem mais dúvida que os senhores. Eles não têm prova contra Bruno, tanto que precisou fazer um acordo com Macarrão"
Lúcio Adolfo, advogado do goleiro Bruno
'Negociata com Macarrão'
Na primeira vez que falou aos jurados, o advogado Lúcio Adolfo afirmou que a única prova do Ministério Público contra o goleiro Bruno é uma "negociata com Macarrão", em referência ao interrogatório em que Luiz Henrique Romão ligou o atleta à morte de Eliza Samudio, em novembro de 2010, antes de ser condenado a 15 anos de prisão.
"O promotor tem mais dúvida que os senhores. Eles não têm prova contra Bruno, tanto que precisou fazer um acordo com Macarrão", disse aos jurados, classificando o suposto acerto de "excuso, indecente e imoral".
Macarrão pegou 15 anos de prisão – pena mínima por homicídio qualificado em razão de sua confissão. Conforme a sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, ele foi condenado a 12 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado. O amigo de Bruno foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.
Durante o debate, o advogado do jogador classificou de "incompletas" as provas e afirmou que não cabe a ele provar a morte de Eliza nem se "o corpo estava aqui ou acolá". Ele disse ainda que o promotor fez um "cineminha" no júri popular com imagens de reportagens sobre o caso. "Essa é a prova do Ministério Público", ironizou. Afirmou também que o atestado de óbito, expedido às vésperas do julgamento, "alimenta a imprensa" e criticou o promotor do caso. "O doutor promotor só conseguiu ficar bonito na tela de TV. Provar, nada".
O defensor apresentou três opções para os jurados: na primeira, pediu absolvição por falta de provas; na segunda, defendeu uma participação "menor" de Bruno no crime; e na terceira, disse que os jurados podem entender que Bruno participou de outro crime, mas não da morte de Eliza.
ATUALIZADO Arte estática Caso Eliza Samúdio (Foto: arte)
Promotor livra Dayanne
Henry de Castro, na primeira vez que teve a palavra, pediu a absolvição de Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno. Ela chorou ao ouvir as palavras do promotor.
Segundo o responsável pela acusação, Dayanne deveria ser inocentada porque foi "coagida" pelo policial aposentado Zezé, José Lauriano, que hoje é investigado por participação no crime. Segundo ele, Bruno deixou a "mãe de suas filhas à mercê" de Zezé. "E Bruno conhecia o Zezé", disse.
Antes disso, a ex-mulher do goleiro pediu para ser ouvida novamente no júri popular para dizer que tem medo de José Lauriano.
Na nova fala, Dayanne disse que recebeu uma ligação do policial Zezé, em que ele dizia que Macarrão já o tinha avisado de que ela estava com o bebê, orientando para ela não comparecer com a criança na delegacia de polícia. "Eu senti medo naquele momento, tanto quanto estou sentindo agora, ainda mais depois que o Bruno falou ontem", disse.
'Sabia e imaginava'
Bruno, em um novo interrogatório na quinta (7) sobre a morte de Eliza, disse que "sabia e imaginava" que Eliza seria morta. A juíza Marixa Rodrigues determinou que ele retornasse ao plenário para ser ouvido novamente, a pedido de sua defesa.
"Pelas brigas constantes, pelo fato de eu ter entregado ao Macarrão o dinheiro", disse o jogador sobre estar ciente de que a modelo seria assassinada.
O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que agora é possível saber que o goleiro Bruno"mentiu", mesmo sabendo de toda a verdade sobre a morte de Eliza Samudio.
"O futebol perdeu um goleiro razoável, mas um grande ator", afirmou o promotor no início de sua primeira intervenção, afirmando que a "canalha quadrilha" levou Eliza do Rio de Janeiro para Minas Gerais e que ela nunca fez o exame de DNA porque Bruno não quis.
Segundo o acusador, Bruno agrediu Eliza, ameaçou a jovem de morte e tentou forçá-la a tomar abortivo. Para o promotor, o jogador se negava a atender o único pedido da vítima: o pagamento dos exames pré-natais.
"Bruno é o articulador, ele está no comando, ele está no controle, ele está na apuração", disse o promotor, que afirmou que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, era "jagunço e faz-tudo" de Bruno. Por isso, o goleiro enviou, depois do crime, uma carta pedindo que o "irmão" assumisse a culpa em seu lugar.
Bruno_selo_6demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
O goleiro Bruno Fernandes de Souza disse na quarta-feira (6) que aceitou o fato de que Eliza Samudio havia sido assassinada a mando do amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, sem tomar qualquer atitude e sem denunciar os envolvidos no crime. "Como mandante, dos fatos, não, eu nego. Mas de certa forma, me sinto culpado", afirmou o atleta. "Eu não sabia, eu não mandei, excelência, mas eu aceitei", disse à juíza Marixa Rodrigues.
O goleiro disse que Macarrão contou a ele que contratou Bola para matar Eliza. Foi a primeira vez que Bruno implicou Bola na morte da modelo, com quem o atleta teve um filho. O atleta reconheceu pela primeira vez que Eliza foi morta, culpou Macarrão pelo assassinato, negou ser o mandante do crime e disse acreditar que poderia ter evitado esse desfecho.
Bruno disse que não denunciou Macarrão pelo crime por "medo de acontecer alguma coisa" com as sua filhas e com ele próprio e também "pelo fato de conhecer ele há muito tempo".
Bruno_selo_5demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro Bruno, disse na terça-feira (5), em depoimento no seu júri popular, que "não são verdadeiras" as acusações contra ela e que o jogador e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, pediram para ela mentir sobre o paradeiro do filho de Eliza Samudio com o atleta.
No segundo dia do julgamento, a fase de testemunhas foi encerrada. Durante a exibição de vídeos sobre o caso, o jogador chorou e a mãe da vítima, Sônia Moura, passou mal ao ver uma reportagem em que a filha denunciava ter sido ameaçada pelo goleiro.
Ela detalhou os dias em que esteve no sítio e para onde levou o bebê Bruninho, filho de Eliza, dizendo que cuidou da criança a pedido de Bruno e que não sabia o que havia acontecido com a modelo.
Bruno_selo_4demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
No primeiro dia do júri popular, o goleiro Bruno Fernandes de Souza chorou durante a sessão. Ele leu a Bíblia e, de cabeça baixa durante as quase oito horas de julgamento, viu sua defesa dispensar todas as testemunhas que havia arrolado.
Considerado testemunha-chave no júri, o primo de Bruno, Jorge Luiz Rosa, não compareceu e também foi dispensado.
Com as dispensas e as ausências, o goleiro ficou sem nenhuma testemunha de defesa. Para especialistas, tratou-se de uma estratégia.
O corpo de jurados, composto por cinco mulheres e dois homens, também foi escolhido na segunda-feira, quando o julgamento começou às 11h45 e foi encerrado às 19h20.
Todos os pedidos, que visavam adiar o júri, foram negados pela juíza Marixa Fabiane, entre eles, o da defesa de Bruno sobre o atestado de óbito de Eliza Samudio, expedido pela Justiça criminal (entenda o caso).