quinta-feira, 14 de março de 2013

CAEMA DEIXA BURITICUPU SEM ÁGUA.



Foto: Confirmado gente! logo logo vai chegar água, prestem atenção... a bomba que vão improvisar vão tem que enrolar, eu não entendo essa linguagem deles, e pra enrolar essa bomba são 4 dias, confere de hj dia (22) enquanto isso a CAEMA vãi enrolando mesmo é a gente com essa conversa.

EM UM TOTAL DESREIPEITO COM A SOCIEDADE BURITICUPUENSE CAEMA NÃO CUMPRE DETERMINAÇÃO DA JUSTIÇA E DEIXA POPULAÇÃO SEM AGUA NAS TORNEIRAS.
BURITICUPU passa pelo caos, a CAEMA órgão ligado a Secretaria de Estado de Saúde deixa nossa cidade com mais de 65 MIL HABITANTES sem água, e ainda não tem previsão de chegar, como sempre vésperas de festejos e feriados a CAEMA quebra, em BURITICUPU É PERMANETE A FALTA  DESSE LIQUIDO TÃO PRECIOSO PARA A SOCIÉDADE EM GERAL.será coincidência ou sabotagem ,pois tem muito GENTE ligados (AS) a chefia da CAEMA.... É tão amigo que a chefia ajudou ele SER DIRETOR DO ÓRGÃO EM BURITICUPU PARA PREJUDICAR TODA A POPULAÇÃO. E DE CONTRA PARTIDA AINDA QUEIMO O PREFEITO RECEM ELEITO. POIS MUITOS AINDA NÃO ENTENDE QUE A RESPONÇAVEL PELA DISTRIBUIÇÃO DE AGUA EM BURITICUPU É A ´´FALIDA ´´CAEMA

VAMOS VER SE A CAEMA QUEBRA AS VESPERAS DAS ELEIÇÕES ESTADUAIS e FEDERAL,

Coincidências ligadas à eleição do Papa Francisco intrigam argentinos



Números da loteria argentina desta quarta têm relação com o escolhido.
Morador de rua de Roma teria 'adivinhado' nome do Papa Francisco.

Giovana SanchezDo G1, em Buenos Aires

Duas coincidências numéricas deixaram ainda mais surpresos os argentinos, após a eleição inesperada de um pontífice portenho, o Papa Francisco.
O primeiro prêmio da chamada "quiniela matutina" saiu para os quatro últimos números da carteirinha de sócio do cardeal Jorge Bergoglio de seu time de coração, o San Lorenzo de Almagro: 8235. "Foi como um anúncio para nós. E o clube foi fundado por um padre. Acho que sempre estaremos ligados a isso", disse ao G1 o gerente do time de Buenos Aires Alejandro Maccio.
A outra coincidência ocorreu na "quiniela nacional": os números sorteados foram o 40, que significa o padre, e o 88, que simboliza o Papa.
Há ainda outra história que deixou muitos homens de fé arrepiados. Uma foto publicada por um jornal impresso de Córdoba no dia da eleição do conclave no Vaticano (antes do anúncio, portanto), mostra um "profeta das ruas" de Roma, um senhor sem-teto que perambula pela região da Praça de São Pedro, segurando uma faixa em que se lê: "Francisco I Papa".
O "La Voz", antes da eleição decisiva do conclave, publicou uma crônica sobre a possibilidade de que o próximo Papa se chamasse Francisco. Depois de conhecido o novo Papa, o autor da imagem se perguntou no Twitter: será possível
?

Brasileiro vai de ônibus com o Papa Francisco para missa e tira foto




Fato ocorreu no deslocamento entre a Casa Santa Marta e a Capela Sistina.
Pontífice ficou sentado ao lado do cardeal brasileiro Dom Raymundo.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
A imagem ao lado mostra o Papa Francisco sorridente ao lado do cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno (Foto: Frederico Henrique de Oliveira/Canção Nova)A imagem mostra o Papa Francisco sorridente e ao seu lado o cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno (Foto: Frederico Henrique de Oliveira/Canção Nova)
Imagem mostra o Papa Francisco sentado no ônibus conversando com um religioso. Sentado ao seu lado esquerdo está o cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno (Foto: Frederico Henrique de Oliveira/Canção Nova)Imagem mostra o Papa Francisco no ônibus conversando com um religioso. A marcação, feita pelo missionário brasileiro Frederico Oliveira, mostra o pontífice (de branco) sentado e do seu lado esquerdo está o cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno (Foto: Frederico Henrique de Oliveira/Canção Nova)
Um brasileiro registrou o momento em que o Papa Franciscoescolheu fazer de ônibus o trajeto entre a Casa Santa Marta, local onde os cardeais estavam alojados durante o conclave, e a Capela Sistina, onde pouco depois ele celebrou sua primeira missa nesta quinta-feira (14) como novo líder da Igreja Católica.
Frederico Henrique Oliveira, morador de São Paulo e missionário da Canção Nova, disse aoG1 que todos os cardeais e religiosos presentes no ônibus levaram um susto quando o pontífice entrou no veículo e escolheu se sentar ao lado de Dom Raymundo Damasceno, cardeal arcebispo de Aparecida (SP).
“Durante o curto trajeto entre a Casa Santa Marta e Capela Sistina, ele ficou conversando com Dom Raymundo. Todos que estavam no ônibus ficaram felizes com o que estava acontecendo”, disse Oliveira.
O brasileiro, que estava no ônibus “pegando uma carona” entre o colégio Pio Brasileiro e as proximidades da Capela Sistina, disse ainda que teve a oportunidade de conversar com o novo Papa.
O colégio abrigou os cardeais Dom Odilo Scherer, Dom Raymundo Damasceno e Dom Geraldo Majella antes do conclave.
“Ele foi muito acessível e muito agradável. Inclusive disse a ele logo que chegamos [à Capela Sistina] que minha mulher está esperando nosso segundo filho e que vamos mudar seu nome para Francisco, em homenagem a ele. O Papa agradeceu, sorriu e disse ‘grazie’ [obrigado, em italiano]. Ele entendeu perfeitamente tudo o que disse em português”, disse Oliveira.
Conversa "entre dois amigos"
O cardeal Dom Raymundo Damasceno disse ao G1 que a conversa que teve com o pontífice foi "breve, informal e pessoal". "Não foi nada de especial, conversamos como conversam dois velhos amigos, já que nós somos conhecidos", disse Dom Raymundo.
Ele contou que aproveitou a oportunidade para reforçar o convite ao Papa para que, durante a Jornada Mundial da Juventude, que acontece em julho, no Rio de Janeiro, ele "estique" sua visita até Aparecida. "Reforçei o convite em nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil", disse o religioso se referindo à CNBB, órgão da Igreja Católica do qual é presidente.
Imagem mostra o Papa Francisco (de branco) sentado no ônibus em meio a cardeais e religiosos (Foto: Frederico Henrique de Oliveira/Canção Nova)Nova foto mostra o Papa Francisco (de branco) sentado no ônibus em meio a cardeais e religiosos (Foto: Frederico Henrique de Oliveira/Canção Nova)
Primeira missa
O Papa Francisco celebrou na Capela Sistina, diante dos 114 cardeais que o elegeram na véspera, a primeira missa do seu pontificado. Ele disse que a Igreja Católica deve se concentrar no Evangelho de Jesus Cristo, caso contrário, corre o risco de se transformar em uma "ONG piedosa".
"Se não professamos Jesus Cristo, nos converteremos em uma ONG piedosa, não em uma esposa do Senhor", disse, durante a homilia, que durou sete minutos.
Francisco assumiu o comando da Igreja de 1,2 bilhão de fiéis em um momento de disputas e intrigas, com o Vaticano abalado por uma série de escândalos de abuso sexual, acusações de disputas internas de poder e por alegações de má conduta financeira. "Temos de andar sempre na presença do Senhor, na luz do Senhor, sempre tentando viver de forma irrepreensível", disse, em uma fala simples e carregada de referências bíblicas.
O sucessor de Bento XVI também disse que, quando os fiéis "caminham sem a Cruz, edificam sem a Cruz e professam sem a Cruz", "não somos discípulos do Senhor". "Podemos ser leigos, podemos ser bispos, sacerdotes, cardeais, Papas, mas não discípulos do Senhor", disse, sem recorrer a anotações.
O novo Papa afirmou que "quem não reza ao Senhor, reza ao diabo, já que quando não se proclama Cristo, se proclama a mundanidade do diabo, do demônio". A missa foi celebrada em latim, com algumas leituras em italiano.
Ela encerrou o conclave que elegeu o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio como 266º pontífice da Igreja Católica. O sermão do Papa Francisco contrastou com o de seu antecessor, Bento XVI, que leu sua primeira homilia em latim em 2005.
Bento abdicou no mês passado, de forma surpreendente e inédita para a Igreja moderna, afirmando que não tinha mais força para liderar os católicos. Na terça-feira (19), Dia de São José, ocorre a grande cerimônia de entronização do novo pontífice
.

se mizaél fosse chefão só ia passar 3 anos fechado igual ao bruno.


Mizael é condenado pela morte da ex-



namorada Mércia Nakashima


Pena é de 20 anos de prisão em regime fechado, segundo sentença. 
Decisão dos jurados saiu nesta quinta-feira no Fórum de Guarulhos.

Do G1 São Paulo
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O policial militar aposentado Mizael Bispo de Souza foi condenado na tarde desta quinta-feira (14) pela morte da advogadaMércia Nakashima, ocorrida em 2010. A pena é de 20 anos de prisão em regime inicial fechado.
O júri popular durou quatro dias e terminou por volta das 17h40 no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo. O juiz Leandro Cano afirmou, na sentença, que o réu demonstrou "insensibilidade" e conduta "desprezível e repugnante".
Mércia era ex-namorada de Mizael e foi encontrada morta em uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, em junho de 2010. Ela havia desaparecido em 23 de maio, após sair da casas dos pais em Guarulhos.
O juiz falou, na sentença, sobre uma das qualificadoras do crime, motivo torpe ou fútil. Segundo o magistrado, não foi "amor", mas "delírio de posse" que levou ao crime. "Sentimento amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, é que faz sofrer."
Presente em plenário, a família de Mércia ficou feliz com a decisão. A irmã Cláudia Nakashima comemorou a pena e gritou "assassino" e "maldito". Enquanto isso, a mãe, Janete Nakashima, chorou. Mizael ouviu a sentença quieto e cabisbaixo.
Debates
Antes da decisão dos jurados, houve os debates entre defesa e acusação. O promotor Rodrigo Merli Antunes afirmou que Mizael tinha motivos para cometer o crime. Segundo ele, o réu se sentia rejeitado pela ex-namorada. O promotor ainda declarou que, para tirar o PM aposentado da cena do crime, seria preciso que todas as provas presentes no inquérito fossem coincidências. 

"O réu Mizael Bispo de Souza matou, sim, Mércia Nakashima e tinha, sim, motivos para isso, se sentia rejeitado, se sentia 'o lixo dos lixos' em email trocado [com a vítima] em abril de 2010", declarou o promotor.
Na sua fala, ele rebateu a tentativa da defesa de Mizael de desqualificar a série de provas. "Não existem excesso de coincidências. É preciso acreditar que o sangue não é sangue, que a alga não é alga, que a prostituta existe, que o rastreador falhou, que o Evandro foi torturado para que ele seja inocente", afirmou o promotor.
Para o Antunes, as provas técnicas colocam o réu na cena do crime. “As antenas de celular demonstram que ele ficou no encalço da vítima junto com o senhor Evandro", observou. Ele lembrou que Mizael tinha uma linha telefônica cujo número não foi informado para polícia. Com ele, Mizael fez diversas ligações no dia do crime para o vigia Evandro Bezerra da Silva. Ao ser questionado por que parou de usar essa linha após dia 23 de maio, segundo Antunes, Mizael responde: “[Parei] porque eu virei suspeito”. “Para mim, isso é confissão. Se não fez besteira nenhuma, não precisava [parar de usar]”, observou.
Caso Mércia arte (Foto: Arte/G1)
O advogado de defesa, Samir Haddad Júnior, afirmou que o réu “é incapaz de matar alguém”. A apresentação da defesa durou cerca de duas horas, e Mizael acompanhou a argumentação sentado, com a cabeça baixa e as mãos no rosto. O Ministério Público abriu mão da réplica.
O defensor afirmou que a equipe de advogados que representa Mizael ‘desmontou’ toda a tese da acusação e disse que nos autos existem “pinóquios e mentirosos”. A crítica foi na mesma linha da feita pelo advogado Ivon Ribeiro, que disse que o promotor Rodrigo Merli e o assistente de acusação “não foram capazes de abrir um volume e mostrar onde está a prova".
Ribeiro chamou de "fanfarrão" o delegado Antônio de Olim, que investigou o caso no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e disse que "todo mundo quis a cabeça" de Mizael. "O doutor Olim chegou aqui com a maior cara de pau. Estou para ver um cara mais mentiroso do que ele", afirmou. "Precisaram mudar o horário do crime para encaixar as ligações", disse, em relação às ligações feitas por Mizael em Guarulhos e que tirariam o réu da cena do crime.
Interrogatório do réu
Nesta quarta-feira, Mizael depôs no Tribunal do Júri. A acusação afirmou que não faria perguntas em razão de ele já ter apresentado diferentes versões sobre o caso e que as provas são claras.
O réu mostrou a mão direita, onde não tem um dos dedos, afirmando que não consegue atirar com essa mão. Mizael é destro. O policial reformado usou a palavra "Deus" diversas vezes e afirmou que não tem "coragem de tirar a vida de nenhum ser humano". Suas duas armas estavam regularizadas, relatou, e tinham até "casa de aranha dentro" pela falta de uso.
Sobre o fato de ter ficado foragido, o policial reformado disse que é atitude normal de um inocente. "Quem deve tem que pagar. Quem não deve tem que se rebelar", afirma. "Estou sofrendo tanto com isso. Três anos. Melhor a morte do que ficar preso", afirmou.
Mizael afirmou que foi vítima de uma armação da polícia, que "queria um culpado". Foi o argumento usado para justificar a alga compatível com a da represa de Nazaré Paulista achada em seu sapato. "Levaram meu sapato lá [para a represa]. Eu nunca estive na represa de Nazaré. Juro pela vida da minha filha." Mizael afirmou que foi torturado, assim como seus irmãos, e que policiais chegaram a apontar-lhe uma arma em um posto de gasolina obrigando que ele confessasse que tinha matado Mércia.
O réu disse que tinha um relacionamento normal com Mércia, e que tinha apenas brigas de casal comuns. Um jurado perguntou por que a família quer culpar Mizael. O réu recordou então que não foi ao casamento da irmã de Mércia, no qual seria padrinho, e que isso causou mágoa na família.
Testemunhas
As testemunhas de defesa e acusação falaram nos três primeiros dias de julgamento. Entre os ouvidos, estavam o delegado Antonio Assunção de Olim e o irmão da vítima, Márcio Nakashima. O delegado foi o responsável por investigar o caso pelo Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP). “Eu não tenho dúvida nenhuma de que o Mizael matou a Mércia”, disse Olim no júri.
Durante mais de cinco horas, o delegado falou sobre o percurso feito pelo réu no dia da morte de Mércia, com base no rastreador instalado no veículo. Segundo Olim, Mizael desconhecia o fato de seu veículo possuir um rastreador que foi instalado pela seguradora a pedido de Mércia. O delegado falou também sobre ligações telefônicas feitas por Mizael e que, segundo o registro das antenas de telefonia, mostram que o réu esteve em Nazaré Paulista.
Durante quatro horas, Márcio Nakashima alinhou os argumentos que sustentam sua desconfiança em relação a Mizael , que ele o descreveu como possessivo. "No início era um relacionamento normal. Depois ele se transformou, virou um sujeito possessivo", afirmou.
Júri
Segundo o Tribunal de Justiça, o julgamento de Mizael foi o primeiro do país transmitido ao vivo. Pelo vídeo foi possível acompanhar não só os depoimentos como as brigas quase que diárias entre acusação e defesa, que já chegaram a chamar a outra parte de 'mentirosa'.
O vigia Evandro Bezerra Silva, que também é réu do caso, acusado de ajudar Mizael, só será levado a julgamento no dia 29 de julho.

Juiz cassa a prefeita e o vice de Ribeirão Preto


Titular da 108ª Zona Eleitoral de Ribeirão Preto (SP), o juiz Héber Mendes Batista cassou os mandatos da prefeita da cidade, Dárcy Vera (PSD), e do vice-prefeito Marinho Sampaio (PMDB). Como se trata de uma decisão de primeira instância, cabe recurso. Primeiro ao TRE de São Paulo. Depois, ao TSE, em Brasília.
A sentença foi divulgada nesta segunda-feira (11). O magistrado mandou cancelar os diplomas da prefeita e do vice após concluir que funcionários do município foram utilizados na campanha eleitoral que resultou na reeleição da prefeita Dárcy, em outubro do ano passado. Há fotos no processo.
Afora a cassação, o magistrado impôs à prefeita e ao vice o pagamento de multas de R$ 50 mil cada. Declarou-os inelegíveis pelos próximos oito anos. De resto, remeteu o processo à Procuradoria de Justiça, para que seja analisada a hipótese de abertura de inquérito por improbidade administrativa.
Responsável pela defesa da prefeita, a advogada Fátima Cristina Miranda disse que já protocolou no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo um recurso contra a decisão do juiz de Ribeirão Preto. Pede que seja suspensa a execução da sentença, que ainda não foi publicada.
A advogada contesta o uso de mão de obra do município na campanha eleitoral de sua cliente. Alega que os servidores que aparecem nas fotos anexadas aos autos estavam, em sua maioria, em férias ou fora do horário de trabalho.

Pastor chama religiosos à ‘batalha’ contra gays 57




A ‘maior das batalhas’: família e igrejas X  gays, lésbicas, bissexuais e travestis
Sob críticas desde que foi escolhido para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado-pastor Marco Feliciano (PSC-SP) tenta converter a polêmica numa cruzada religiosa. Em panfleto veiculada no Facebook, ele convocou líderes evangélicos e católicos da cidade de Ribeirão Preto e arredores para uma reunião nesta segunda-feira (11).
Valendo-se de linguagem bélica, anotou que o alvo de seus antagonistas não é ele: “Estamos vivenciando a maior de todas as batalhas contra a família brasileira.” Sustenta que é a igreja que “está sendo bombardeada”. Identifica a munição e aponta o inimigo: são “mentiras insinuadas por grupo de bandeira LGTB (gays, lésbicas, bissexuais e travestis)”.
Feliciano chama pastores e padres para a reunião em que se discutirá “o futuro de nossas igrejas diante deste grande embate”. Parece interessado em exibir sua infantaria: “Toda a imprensa estará presente, precisamos mostrar nossa união”, realça o panfleto.
No Twitter, Feliciano divulgou neste sábado (9) uma espécie de resposta à apresentadora Xuxa. Ela o havia chamado de “monstro” numa nota pendurada no Facebook na véspera. “Gente!!!! Socorro! Vamos fazer alguma coisa!”, escrevera Xuxa (repare abaixo). “Esse deputado disse que negros, aidéticos e homossexuais não têm alma. Existem crianças com Aids. Para este senhor, elas não têm alma? […] Esse homem não é um religioso, é um monstro. Em nome de Deus ele não pode ter poder.”
“Deus te abençoe, Xuxa”, respondeu o deputado-pastor no Twitter. Ele anotou que, por ironia, falara de Xuxa em seu programa televisivo de domingo passado. Ofereceu aos seus seguidores um link que conduz a um vídeo. A peça foi ao ar na emissora CNT. Mostra uma entrevista de Feliciano com uma fiel que diz ter tomado gosto pela música ouvindo, em criança, a rainha dos baixinhos.
“Minha inspiração era a Xuxa”, ela diz. Feliciano intervém para contar que conhecera o autor da canção Ilariê, um dos maiores sucessos de Xuxa. Chama-se Cid Guerreiro. Virou cantor gospel. “Eu vi tanta gente falar besteira sobre essa música”, diz Feliciano no vídeo. “Falaram que a música era do diabo, que o Ilariê ali era o erê do terreiro de Umbanda.” Algo que o autor, agora “um servo de Deus”, desmentiu. “Isso é para desmistificar, porque tem muita mãe que vê a Xuxa cantar Ilariê e faz até o sinal da cruz”, encerra o deputado-pastor (assista abaixo).
Alvo de manifestações de rua convocadas pelas redes sociais, Feliciano serviu-se da mesma trincheira, a internet, para reagir. Numa das frases que o fizeram polêmico, o pastor escrevera no ano passado que “os africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé.” Daí, segundo ele, as doenças e os flagelos que se abatem sobre a África.
Neste sábado, numa tentativa de exorcizar a pecha de racista, os assessores escreveram na sua conta no Twitter: “Pastor Feliciano com a mamãe e o padrasto.” Segue-se umlink que leva à foto ao lado. Na imagem, uma mãe morena com um comanheiro negro. Noutro front, seu site pessoal, o novo mandachuva dos Direitos Humanos da Câmara tentou imunizar-se contra outro veneno que o alcançou na web.
Na semana passada, escalou a rede um vídeo no qual Feliciano aparece comandando uma coleta de dízimos. Ele aceita de tudo –dinheiro, cheque, moto… A certa altura, exibe um cartão. E queixa-se do doador: “É a última vez que eu falo. Samuel de Souza doou o cartão, mas não doou a senha. Aí não vale. Depois vai pedir o milagre pra Deus e Deus não vai dar. E vai falar que Deus é ruim” (reveja aqui).
Pois bem. Em nota veiculada no seu site, o pastor difunde uma entrevista supostamente concedida pelo dono do cartão. Fez isso para desmentir manchetes de “jornais tendenciosos”, publicadas sob influência de “ativistas do grupo LGBT”. Diz o texto que, ao pedir a senha do cartão, Feliciano “estava brincando”. Hã?!? Queria, em verdade, “devolver o cartão” que poderia ter chegado à sacolinha de ofertas “por engano”.
Samuel de Souza, por sua vez, declara que nem tinha mais dinheiro para oferecer à igreja. Por que diabos seu cartão foi parar no balaio? “[…] Resolvi fazer um ato profético de consagrar simbolicamente a minha conta corrente. Coloquei meu cartão nas salvas de oferta e, com fé, acreditei que isso abençoaria minhas finanças.”
E funcionou? “[…] Em um ano, minha vida deu uma reviravolta. Conheci uma pessoa maravilhosa, nos casamos, tenho uma linda casa toda mobiliada, não pago aluguel e consegui emprego como inspetor de manutenção elétrica. Na época, era apenas obreiro. Hoje, sou diácono e sonho um dia ser um pastor usado como o pastor Marco Feliciano, para pregar a palavra de Deus…” Aleleuia!
A exemplo de sua ovelha, também o pastor é um ser abençoado. Ex-vendedor de picolé e ex-engraxate, Feliciano fundou em 2008 a igreja Assembléia de Deus do Templo do Avivamento. Abriu o santo negócio na cidade paulista de Orlândia, com 39 mil habitants. Hoje, controla outros 13 templos na região.
O repórter Sérgio Roxo foi até Orlândia. Em visita ao templo do Avivamento, deparou-se com um painel no qual anotaram-se 11 razões para o pagamento do dízimo. Lê-se numa das linhas: “Porque não quero que Deus me chame de ladrão”. Na sala que serve de escritório para o pastor Feliciano, avista-se cofre de um metro de altura –evidência da fidelidade do rebanho e de que o Padre Eterno não é o único a preocupar-se com os ladrões.
O passado de privações deu lugar a uma vida faustosa. Feliciano mora numa mansão. Guarda na garagem uma coleção de carros importados. “Você tem que considerar que numa cidade pequena as coisas são muito mais baratas do que numa cidade grande”, afirma o humano direito que passou a presidir a Comissão de Direitos Humanos.
Feliciano diz que amealhou patrimônio graças a palestras. Quanto cobra? “As igrejas, em geral, me fazem uma oferta, mas isso muda muito”, ele desconversa. Ele jura que não belisca os dízimos. Dinheiro que recolhe de fronte alta. “Não me envergonho da oferta. O dízimo está na Bíblia. O PT também cobra dízimo dos seus filiados”, compara.
Admirador do messias do petismo — “O Lula foi um dos maiores estadistas do século”—, o deputado-pastor, investigado no STF por estelionato e homophobia, defende-se atacando o PT. “Não tem nada contra mim. Não roubei. Não sou envolvido com mensalão. Sou um brasileiro e como tal um sobrevivente.”
O deputado-pastor Marco Feliciano ainda não se deu conta, mas a vitrine da Comissão de Direitos Humanos tornou-o um personagem de alta visibilidade. Antes, tinha sobre si um telhado de vidro. Hoje, tem camisa de vidro, gravata de vidro, paletó de vidro…

Em sua 1ª missa, papa Francisco alerta sobre risco de a Igreja Católica virar "ONG piedosa"


Fernanda Calgaro
Do UOL, na Cidade do Vaticano*
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Papa Francisco76 fotos

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O papa Francisco faz sua primeira missa na Capela Sistina, no Vaticano, nesta quinta-feira (14). Na sua primeira homilia, o argentino alertou para o risco de a Igreja se converter em uma "ONG piedosa", caso não siga os preceitos de Cristo AP/CTV
O papa Francisco realizou nesta quinta-feira (14) a primeira missa do seu pontificado. Na presença dos cardeais que participaram do conclave, a cerimônia foi celebrada na capela Sistina, mesmo local em que ele foi escolhido como novo pontífice ontem.
Na sua primeira homilia, ele alertou para o risco de a Igreja se converter em uma "ONG piedosa", se não seguir os preceitos de Cristo. "Se nós não professarmos Jesus Cristo, nos converteremos em uma ONG piedosa, não em uma esposa do Senhor", disse Francisco ao comentar as leituras feitas na missa.
"Quando caminhamos sem a cruz, edificamos sem a cruz e confessamos com Cristo sem cruz, não somos discípulos do Senhor. Somos mundanos, bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor."
A primeira leitura foi um trecho do do livro do Profeta Isaias, em que destaca a importância de caminhar na luz do Senhor. A segunda leitura da missa foi extraída da Primeira Carta de São Pedro Apóstolo, que aborda o exercício do sacerdócio.
Também foi lida uma passagem do Evangelho que cita Jesus Cristo dizendo a Pedro "Tu és pedra e renovareis a minha Igreja".
"Com essas três leituras, vejo que elas têm algo em comum, que é o movimento. Na primeira leitura, o movimento do caminho. Na segunda, da edificação da Igreja. E na terceira, no Evangelho, o movimento da confissão, Caminhar, edificar, confessar", afirmou Francisco.
Sobre a relevância de construção da Igreja, completou: "Gostaria que todos nós, depois desses dias de graça, tenhamos a coragem de caminhar na presença do Senhor, com a cruz do Senhor. Edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor derramado na Cruz".
O papa encerrou a homilia e prosseguiu o rito conhecido como "Oração da comunidade", em que são feitas preces pelo novo pontífice, pelos chefes de Estado e por aqueles que sofrem.

Francisco começou 1º dia como papa com visita à basílica de Santa Maria Maior

Em seu primeiro dia como papa Francisco, o argentino Jorge Mario Bergoglio visitou na manhã desta quinta-feira (14) a basílica de Santa Maria Maior (Santa Maria Maggiore, em italiano), no centro de Roma.
Acompanhado pelo prefeito da Casa Pontifícia, dom George Gaenswein, e o vice-prefeito, Leonardo Sapienza, o papa chegou ao local por volta das 8h (4h horário de Brasília), em um carro simples do Vaticano. Francisco dispensou o carro oficial destinado aos pontífices.
 
"Sejam misericordiosos com almas que precisam. Rezem por mim", disse o papa aos padres dominicais, chamados "os confessores do Papa", durante a visita a basílica romana. 
Segundo o padre Élio Monteleone, titular da basílica, que acompanhou a visita do pontífice, Francisco permaneceu no local por cerca de 45 minutos.
Durante esse tempo, fez sua oração em frente ao altar de Nossa Senhora, em uma capela anexa ao altar da basílica, onde depositou um ramo de flores. Ao fim da oração, ele saudou um grupo de seminaristas e freiras um por um (eram cerca de 60 pessoas).
"O papa rezou sozinho, em silêncio. Depois, entoou alguns cânticos. Também pediu para que nós rezássemos por ele e pelo trabalho dele à frente da Igreja Católica", disse o padre, que se declarou surpreso com a notícia da visita do papa. "Primeiramente, fiquei surpreso com a eleição dele. Depois, com a notícia que ele visitaria a basílica", afirmou o religioso.
"Foi um encontro com um padre e não com um papa", comentou padre Ludovico Melo, confessor da basílica de Santa Maria Maggiore
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Novo papa: veja as manchetes pelo mundo39 fotos

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Página oficial do Vaticano traz a famosa frase em latim: "Habemus Papam" ("Temos um papa"). Ela é dita pelo protodiácono -- o primeiro elevado à dignidade cardinalícia naquela ordem --, da varanda central da basílica de São Pedro Leia mais Divulgação
A basílica escolhida por Francisco também é conhecida como a de Nossa Senhora das Neves. É uma das igrejas mais antigas de Roma e data dos anos 432-440 depois de Cristo (d.C).

MAIS SOBRE O NOVO PAPA

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Dezenas de pessoas, incluindo jornalistas e estudantes, se reuniram diante do templo para acompanhar a primeira saída do novo líder dos 1,2 bilhão de católicos do mundo.
De férias em Roma, a russa Natália Shibaeva, 27, lamentou ter chegado à basílica momentos depois da saída do novo papa da Igreja Católica. "É uma pena ter chegado pouco depois, mas estou feliz por estar em Roma neste momento", disse a turista.
Após a visita, Francisco se dirigiu à Capela Sistina, onde rezou em memória do papa Sisto V e depois parou em frente à tumba de Pio V.

Anúncio do novo papa

A Igreja Católica anunciou às 20h14 (16h14 de Brasília) desta quarta-feira (13) quem é seu novo papa: o cardeal jesuíta Jorge Mario Bergoglio, 76, da Argentina.
Ele foi o escolhido para suceder Bento 16 no conclave que começou na terça-feira (12) e terminou hoje, às 19h07 (15h07 de Brasília), quando a fumaça branca tomou a praça São Pedro, após cinco escrutínios.
O nome do novo papa foi revelado após o famoso "Annuntio vobis gaudium, habemus Papam" ("anuncio uma grande alegria: temos um papa"), feito pelo cardeal francês Jean-Louis Tauran. O nome papal escolhido pelo cardeal Bergoglio é Francisco.
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Conclave para escolha do novo papa100 fotos

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14.mar.2013 - Cachorro de turistas alemães corre na praça São Pedro, no Vaticano, nesta quinta-feira (14), um dia após o fim do conclave. O novo papa alertou para o risco de a Igreja se converter em uma "ONG piedosa", caso não siga os preceitos de CristoEric Gaillard/Reuters}
No momento do anúncio, os fiéis que aguardavam na praça São Pedro ficaram eufóricos. Houve uma comoção geral e o sentimento em muitos era de surpresa.
Na Argentina, Bergoglio é conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o kirchnerismo. O prelado também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres. O argentino costuma apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado.

A VIDA DO PAPA FRANCISCO

Nascimento17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires
EducaçãoColégio Máximo San Jose, onde estudou filosofia e teologia
Sacerdócioem 13 de dezembro de 1969
Carreirafoi indicado como bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e promovido a arcebispo em 1998
Cardinalatofoi nomeado cardeal por João Paulo 2º em 2001 com o título de São Roberto Belarmino
Outro cargoPresidente da Conferência dos Bispos da Argentina de 2005 a 2011
Bergoglio é considerado um ortodoxo conservador em assuntos relacionados à sexualidade, se opondo firmemente contra o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o uso de métodos contraceptivos.

Em 2010, entrou em controvérsia pública com a presidente Cristina Kirchener ao afirmar que a adoção feita por casais gays provocaria discriminação contra as crianças.
A escolha foi realizada por 115 cardeais, sendo cinco brasileiros: dom Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella Agnelo, 79; dom Cláudio Hummes, 78; e dom João Braz de Aviz, 64.
Estavam aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. A presença deles, segundo o Vaticano, era obrigatória. No entanto, dois eleitores conseguiram a dispensa necessária para não participarem da votação, um por motivo de saúde (cardeal indonésio Julius Darmaatjadja) e outro por ter renunciado ao cargo (cardeal britânico Keith O'Brien).
*Com agências internacionais

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Papa Inocêncio 13, comandou a Igreja Católica entre 1721 e 1724 Divulgação
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