domingo, 24 de março de 2013

Francisco confirma que vai ao Rio na Jornada Mundial da Juventude



Pontífice presidiu a procissão de Domingo de Ramos, no Vaticano.
'Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil', disse Papa Francisco.

Da Agencia EFE

O papa Francisco anunciou neste domingo (24) que viajará ao Rio de Janeiro para a XVIII Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada na cidade entre os dias 23 e 28 de julho, com o lema "Ide e fazei discípulos entre todas as nações".
Papa Francisco celebra missa do Domingo de Ramos na Praça São Pedro (Foto: AFP)Papa Francisco celebra missa do Domingo de Ramos na Praça São Pedro (Foto: AFP)
De acordo com o site oficial do Vaticano, ele teria dito durante a procissão de Domingo de Ramos, na Praça de São Pedro do Vaticano: "Hoje, nesta Praça, há tantos jovens. Desde há 28 anos que o Domingo de Ramos é a Jornada da Juventude!"
"(...) Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz de Cristo. Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro", falou
.

Papa Francisco faz 1ª visita a seu antecessor, Bento XVI



Tanto o atual Papa quanto antecessor usaram vestes brancas.
É 1ª vez que um Papa emérito e outro em plenos poderes se reúnem.

Da Agência Efe
Papa Francisco e o Papa emérito Bento XVI se abraçaram ao se encontrarem neste sábado (23) na residência apostólica de Castel Gandolfo, onde o antecessor do atual pontífice vive desde que renunciou, em 28 de fevereiro, informou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
Tanto o atual Papa Francisco quanto antecessor Bento XVI usaram vestes brancas (Foto: AFP)Tanto o atual Papa Francisco quanto antecessor Bento XVI usaram vestes brancas (Foto: AFP)
Lombardi também contou que, após se cumprimentarem no heliporto da residência pontifícia e chegarem à residência papal, Francisco e Bento XVI foram a uma capela para rezar.
Bento XVI cedeu o lugar de honra a Francisco, e este o recusou, lhe dizendo: "somos irmãos". Depois, ambos rezaram de joelhos no mesmo banco.
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Papa Francisco e Bento XVI durante o encontro neste sábado (Foto: Osservatore Romano/AP)Papa Francisco e Bento XVI durante o encontro neste sábado (Foto: Osservatore Romano/AP)
Os dois usavam vestes brancas. Bento XVI foi com uma singela batina branca, e Francisco com outra da mesma cor, mas com a mantelete e a faixa usada pelos pontífices.
Francisco e Bento XVI rezam juntos em capela (Foto: Osservatore Romano/AP)Francisco e Bento XVI rezam juntos em capela (Foto: Osservatore Romano/AP)
Após a oração, eles se reuniram a sós na biblioteca privada, onde conversaram por 45 minutos.
Neste momento, os dois almoçam junto com os secretários Georg Gänswein, que é também prefeito regional da casa Pontifícia, e Alfred Xuareb.
Bento XVI e Papa Francisco se reúnem em Castel Gandolfo (Foto: Osservatore Romano/AFP)Bento XVI e Papa Francisco se reúnem em Castel Gandolfo (Foto: Osservatore Romano/AFP)

Confira imagens das celebrações do Domingo de Ramos



  • Papa Francisco celebra missa do Domingo de Ramos na Praça São Pedro
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Papa Francisco celebra missa do Domingo de Ramos na Praça São Pedro

Confira imagens das celebrações do Domingo de Ramos



No Vaticano, Papa Francisco 
celebra Domingo de Ramos (AFP)


Evangelho quotidiano

Domingo, dia 24 de Março de 2013
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR - Ano C

Beato Diogo José de Cádiz, religioso, +1801,  Santa Catarina da Suécia, virgem, religiosa, +1381



Comentário ao Evangelho do dia feito por 
São Cirilo de Alexandria : «Hossana! Bendito seja O que vem em nome do Senhor!» (Mc 11,9-10)

Leituras

Is. 50,4-7.



«O Senhor Deus ensinou-me o que devo dizer, para saber dar palavras de alento aos desanimados. Cada manhã desperta os meus ouvidos, para que eu aprenda como os discípulos. 
O Senhor DEUS abriu-me os ouvidos, e eu não resisti, nem recusei. 
Aos que me batiam apresentei as espáduas, e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me ultrajavam e cuspiam. 
Mas o Senhor DEUS veio em meu auxílio; por isso não sentia os ultrajes. Endureci o meu rosto como uma pedra, pois sabia que não ficaria envergonhado. 


Filip. 2,6-11.

Cristo Jesus, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; 
no entanto, esvaziou-se a si mesmo, tomando a condição de servo. Tornando-se semelhante aos homens e sendo, ao manifestar-se, identificado como homem, 
rebaixou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 
Por isso mesmo é que Deus o elevou acima de tudo e lhe concedeu o nome que está acima de todo o nome, 
para que, ao nome de Jesus, se dobrem todos os joelhos, os dos seres que estão no céu, na terra e debaixo da terra; 
e toda a língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor!”, para glória de Deus Pai. 


Lucas 22,14-71.23,1-56.


Quando chegou a hora, Jesus sentou-se à mesa com os seus Apóstolos e disse-lhes: 
Disse-lhes: «Tenho ardentemente desejado comer esta Páscoa convosco, antes de padecer, 
pois digo-vos que já não a voltarei a comer até ela ter pleno cumprimento no Reino de Deus.» 
Tomando uma taça, deu graças e disse: «Tomai e reparti entre vós, 
pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira, até chegar o Reino de Deus.» 
Tomou, então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu-o por eles, dizendo: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós; fazei isto em minha memória.» 
Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós.» 
«No entanto, vede: a mão daquele que me vai entregar está comigo à mesa! 
O Filho do Homem segue o seu caminho, como está determinado; mas ai daquele por meio de quem vai ser entregue!» 
Começaram a perguntar uns aos outros qual deles iria fazer semelhante coisa. 
Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles devia ser considerado o maior. 
Jesus disse-lhes: «Os reis das nações imperam sobre elas e os que nelas exercem a autoridade são chamados benfeitores. 
Convosco, não deve ser assim; o que fôr maior entre vós seja como o menor, e aquele que mandar, como aquele que serve. 
Pois, quem é maior: o que está sentado à mesa, ou o que serve? Não é o que está sentado à mesa? Ora, Eu estou no meio de vós como aquele que serve. 
Vós sois os que permaneceram sempre junto de mim nas minhas provações, 
e Eu disponho do Reino a vosso favor, como meu Pai dispõe dele a meu favor, 
a fim de que comais e bebais à minha mesa, no meu Reino. E haveis de sentar-vos, em tronos, para julgar as doze tribos de Israel.» 
E o Senhor disse: «Simão, Simão, olha que Satanás pediu para vos joeirar como trigo. 
Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desapareça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.» 
Ele respondeu-lhe: «Senhor, estou pronto a ir contigo até para a prisão e para a morte.» 
Jesus disse-lhe: «Eu te digo, Pedro: o galo não cantará hoje sem que, por três vezes, tenhas negado conhecer-me.» 
Depois, acrescentou: «Quando vos enviei sem bolsa, nem alforge, nem sandálias, faltou-vos alguma coisa?» Eles responderam: «Nada.» 
E Ele acrescentou: «Mas agora, quem tem uma bolsa que a tome, assim como o alforge, e quem não tem espada venda a capa e compre uma. 
Porque, digo-vo-lo Eu, deve cumprir-se em mim esta palavra da Escritura: Foi contado entre os malfeitores. Efectivamente, o que me diz respeito chega ao seu termo.» 
Disseram-lhe eles: «Senhor, aqui estão duas espadas.» Mas Ele respondeu-lhes: «Basta!» 
Saiu então e foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras. E os discípulos seguiram também com Ele. 
Quando chegou ao local, disse-lhes: «Orai, para que não entreis em tentação.» 
Depois afastou-se deles, à distância de um tiro de pedra, aproximadamente; e, pondo-se de joelhos, começou a orar, dizendo: 
«Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua.» 
Então, vindo do Céu, apareceu-lhe um anjo que o confortava. 
Cheio de angústia, pôs-se a orar mais instantemente, e o suor tornou-se-lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra. 
Depois de orar, levantou-se e foi ter com os discípulos, encontrando-os a dormir, devido à tristeza. 
Disse-lhes: «Porque dormis? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação.» 
Ainda Ele estava a falar quando surgiu uma multidão de gente. Um dos Doze, o chamado Judas, caminhava à frente e aproximou-se de Jesus para o beijar. 
Jesus disse-lhe: «Judas, é com um beijo que entregas o Filho do Homem?» 
Vendo o que ia suceder, aqueles que o cercavam perguntaram-lhe: «Senhor, ferimo-los à espada?» 
E um deles feriu um servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. 
Mas Jesus interveio, dizendo: «Basta, deixai-os.» E, tocando na orelha do servo, curou-o. 
Depois, disse aos que tinham vindo contra Ele, aos sumos sacerdotes, aos oficiais do templo e aos anciãos: «Vós saístes com espadas e varapaus, como se fôsseis ao encontro de um salteador! 
Estando Eu todos os dias convosco no templo, não me deitastes as mãos; mas esta é a vossa hora e o domínio das trevas.» 
Apoderando-se, então, de Jesus, levaram-no e introduziram-no em casa do Sumo Sacerdote. Pedro seguia de longe. 
Tendo acendido uma fogueira no meio do pátio, sentaram-se e Pedro sentou-se no meio deles. 
Ora, uma criada, ao vê-lo sentado ao lume, fitandoo, disse: «Este também estava com Ele.» 
Mas Pedro negou-o, dizendo: «Não o conheço, mulher.» 
Pouco depois, disse outro, ao vê-lo: «Tu também és dos tais.» Mas Pedro disse: «Homem, não sou.» 
Cerca de uma hora mais tarde, um outro afirmou com insistência: «Com certeza este estava com Ele; além disso, é galileu.» 
Pedro respondeu: «Homem, não sei o que dizes.» E, no mesmo instante, estando ele ainda a falar, cantou um galo. 
Voltando-se, o Senhor fixou os olhos em Pedro; e Pedro recordou-se da palavra do Senhor, quando lhe disse: «Hoje, antes de o galo cantar, irás negar-me três vezes.» 
E, vindo para fora, chorou amargamente. 
Entretanto, os que guardavam Jesus troçavam dele e maltratavam-no. 
Cobriam-lhe o rosto e perguntavam-lhe: «Adivinha! Quem te bateu?» 
E proferiam muitos outros insultos contra Ele. 
Quando amanheceu, reuniu-se o Conselho dos anciãos do povo, sumos sacerdotes e doutores da Lei, que o levaram ao seu tribunal. 
Disseram-lhe: «Declara-nos se Tu és o Messias.» Ele respondeu-lhes: «Se vo-lo disser, não me acreditareis 
e, se vos perguntar, não respondereis. 
Mas doravante, o Filho do Homem vai sentar-se à direita de Deus todo-poderoso.» 
Disseram todos: «Tu és, então, o Filho de Deus?» Ele respondeu-lhes: «Vós o dizeis; Eu sou.» 
Então, exclamaram: «Que necessidade temos já de testemunhas? Nós próprios o ouvimos da sua boca.» 
Levantando-se todos, levaram-no a Pilatos 
e começaram a acusá-lo, nestes termos: «Encontrámos este homem a sublevar o povo, a impedir que se pagasse tributo a César e a dizer-se Ele próprio o Messias Rei.» 
Pilatos interrogou-o: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu: «Tu o dizes.» 
Pilatos disse, então, aos sumos sacerdotes e à multidão: «Nada encontro de culpável neste homem.» 
Mas eles insistiram, dizendo: «Ele amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia até aqui.» 
Ao ouvir isto, Pilatos perguntou-se o homem era galileu; 
e, ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, que também se encontrava em Jerusalém nesses dias. 
Ao ver Jesus, Herodes ficou extremamente satisfeito, pois havia bastante tempo que o queria ver, devido ao que ouvia dizer dele, esperando que fizesse algum milagre na sua presença. 
Fez-lhe muitas perguntas, mas Ele nada respondeu. 
Os sumos sacerdotes e os doutores da Lei, que lá estavam, acusavam-no com veemência. 
Herodes, com os seus oficiais, tratou-o com desprezo e, por troça, mandou-o cobrir com uma capa vistosa, enviando-o de novo a Pilatos. 
Nesse dia, Herodes e Pilatos ficaram amigos, pois eram inimigos um do outro. 
Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, 
e disse-lhes: «Trouxestes este homem à minha presença como se andasse a revoltar o povo. Interroguei-o diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais. 
Herodes tão pouco, visto que no-lo mandou de novo. Como vedes, Ele nada praticou que mereça a morte. 
Vou, portanto, libertá-lo, depois de o castigar.» 
Ora, em cada festa, Pilatos era obrigado a soltar-lhes um preso. 
E todos se puseram a gritar: «A esse mata-o e solta-nos Barrabás!» 
Este último fora metido na prisão por causa de uma insurreição desencadeada na cidade, e por homicídio. 
De novo, Pilatos dirigiu-lhes a palavra, querendo libertar Jesus. 
Mas eles gritavam: «Crucifica-o! Crucifica-o!» 
Pilatos disse-lhes pela terceira vez: «Que mal fez Ele, então? Nada encontrei nele que mereça a morte. Por isso, vou libertá-lo, depois de o castigar.» 
Mas eles insistiam em altos brados, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. 
Então, Pilatos decidiu que se fizesse o que eles pediam. 
Libertou o que fora preso por sedição e homicídio, que eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam. 
Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus. 
Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por Ele. 
Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos; 
pois virão dias em que se dirá: 'Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram.' 
Hão-de, então, dizer aos montes: 'Caí sobre nós!' E às colinas: 'Cobri-nos!' 
Porque, se tratam assim a árvore verde, o que não acontecerá à seca?» 
E levavam também dois malfeitores, para serem executados com Ele. 
Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-no a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. 
Jesus dizia: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem.» Depois, deitaram sortes para dividirem entre si as suas vestes. 
O povo permanecia ali, a observar; e os chefes zombavam, dizendo: «Salvou os outros; salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.» 
Os soldados também troçavam dele. Aproximando-se para lhe oferecerem vinagre, 
diziam: «Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!» 
E por cima dele havia uma inscrição: «Este é o rei dos judeus.» 
Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-o, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.» 
Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? 
Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.» 
E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.» 
Ele respondeu-lhe: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.» 
Por volta do meio-dia, as trevas cobriram toda a região até às três horas da tarde. 
O Sol tinha-se eclipsado e o véu do templo rasgou-se ao meio. 
Dando um forte grito, Jesus exclamou: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.» Dito isto, expirou. 
Ao ver o que se passava, o centurião deu glória a Deus, dizendo: «Verdadeiramente, este homem era justo!» 
E toda a multidão que se tinha aglomerado para este espectáculo, vendo o que acontecera, regressava batendo no peito. 
Todos os seus conhecidos e as mulheres que o tinham acompanhado desde a Galileia mantinham-se à distância, observando estas coisas. 
Um membro do Conselho, chamado José, homem recto e justo, 
não tinha concordado com a decisão nem com o procedimento dos outros. Era natural de Arimateia, cidade da Judeia, e esperava o Reino de Deus. 
Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. 
Descendo-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro talhado na rocha, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 
Era o dia da Preparação e já começava o sábado. 
Entretanto, as mulheres que tinham vindo com Ele da Galileia acompanharam José, observaram o túmulo e viram como o corpo de Jesus fora depositado. 
Ao regressar, prepararam aromas e perfumes; e, durante o sábado, observaram o descanso, conforme o preceito. 


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por 

São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja
Homilia 13; PG 77, 1049 

«Hossana! Bendito seja O que vem em nome do Senhor!» (Mc 11,9-10)

Irmãos, celebremos hoje a vinda do nosso Rei, vamos ao Seu encontro, porque
Ele também é o nosso Deus. [...] Elevemos o coração até Deus, não apaguemos
o Espírito (1Ts 5,19), aprontemos alegremente as candeias (Mt 25,7),
mudemos as vestes da alma. Quais vencedores, peguemos em palmas e, quais
pessoas simples, aclamemo-Lo com o povo. Com as crianças, cantemos, com um
coração infantil: «Hossana! Bendito seja O que vem em nome do Senhor!» (Mt
21,15) [...] Hoje mesmo Ele entra em Jerusalém, de novo se prepara a cruz,
o documento de acusação de Adão foi abolido (Col 2,14); de novo se abre o
Paraíso, e o ladrão nele entra (Lc 23,43); de novo a Igreja está em festa.
[...]


Ele não vem acompanhado pelas forças invisíveis do céu e pelas legiões de
anjos; não está sentado num trono alto e sublime, protegido pelas asas dos
serafins, por um carro de fogo e por seres vives de múltiplos olhos, que
tudo fazem tremer com prodígios e com o som das trombetas (Ez 1,4ss). Ele
vem escondido na natureza humana. É uma exaltação de bondade, não de
justiça; de perdão, não de vingança. Ele não aparece na glória do Seu Pai
(Ex 19,16ss), mas na humildade da Sua mãe. Já outrora o profeta Zacarias
nos anunciara esta aparição; e convidava toda a criação ao júbilo [...]:
«Exulta de alegria, filha de Sião!» (Za 9,9) As mesmas palavras que o anjo
Gabriel pronunciara à Virgem: «Salve, ó cheia de graça» (Lc 1,28), e a
mesma mensagem que o Salvador anunciou às santas mulheres após a Sua
ressurreição : «Salve!» (Mt 28,9) [...]


«Exulta de alegria, filha de Jerusalém! Aí vem o teu Rei, ao teu encontro,
manso e montado num jumentinho, filho de uma jumenta». [...] Que significa
isto? Ele não não vem com pompa e esplendor, como é próprio dos reis. Vem
na condição de servo (Fl 2,7), de esposo cheio de ternura, de Cordeiro
dulcíssimo (Jo 1,29), fresco orvalho no Seu velo (Jz 6,36ss), ovelha que é
levada ao matadouro (Jr 11,19), manso cordeiro arrastado para o sacrifício
(Is 53,7). [...] Hoje, os filhos dos hebreus correm à Sua frente,
oferecendo ramos de oliveira Àquele que é misericordioso e, em júbilo,
recebem com palmas o Vencedor da morte. «Hossana! Bendito seja O que vem em
nome do Senhor!»