terça-feira, 1 de outubro de 2013

João Paulo II e João XXIII serão canonizados em abril de 2014


Papa Francisco anunciou que celebração será no dia 27 de abril.
Data será marcada pela festa da Divina Misericórdia, segundo Vaticano.

Da AFP

Papa João Paulo II olha para uma pomba da janela de seus aposentos privados, no final da oração do Angelus, no Vaticano em 30 de janeiro de 2005  (Foto: Max Rossi/Reuters)Papa João Paulo II olha para uma pomba da janela de seus aposentos privados, no final da oração do Angelus, no Vaticano em 30 de janeiro de 2005 (Foto: Max Rossi/Reuters)
O Papa polonês João Paulo II e o italiano João XXIII serão canonizados em 27 de abril de 2014, anunciou nesta segunda-feira (30) o Papa Francisco em um consistório.
Diante dos cardeais, Francisco confirmou que Karol Wojtyla e Angelo Giuseppe Roncalli serão declarados santos. Os dois foram muito importantes para a Igreja Católica: o primeiro foi Papa entre 1978 e 2005 e o segundo entre 1958 e 1963.
A data da dupla canonização já havia sido revelada por fontes do Vaticano. No dia 27 de abril de 2014 será comemorada a festa da Divina Misericórdia, estabelecida por João Paulo II.
A cerimônia provavelmente atrairá centenas de milhares de pessoas, principalmente da Itália e Polônia, até a praça de São Pedro.
João Paulo II, primeiro papa polonês da história, conservador e muito popular nos mais de 100 países aos quais levou a palavra da Igreja, será canonizado apenas nove anos depois de sua morte, um tempo recorde.
Bento XVI preferiu não levar em consideração o prazo obrigatório de cinco anos para abrir o processo de beatificação e canonização do antecessor, que foi beatificado em maio de 2011.
Francisco inovou para canonizar João XXIII, sem esperar a atribuição de um milagre. João XXIII convocou o grande Concílio Vaticano II (1958-1963), que pretendia abrir a Igreja ao mundo. Sempre conservou a imagem de um pastor próximo do povo, simples e de bom humor, atitude parecida com a de Francisco atualmente.
A canonização conjunta dos papas mostra a intenção de Francisco de manter o equilíbrio entre duas figuras muito diferentes da Igreja, assim como a de evitar um grande culto à personalidade de João Paulo II.