sábado, 27 de dezembro de 2014

Energia elétrica fica mais cara

Aneel fixa 'bandeira vermelha' em janeiro e energia elétrica fica mais cara

Bandeira vermelha valerá para todo país em janeiro, exceto AM, AP e RR.
Consumidores pagarão R$ 3 a mais para cada 100 kWh consumidos

Alexandro Martello

Do G1, em Brasília
Bandeiras tarifárias arte (Foto: Editoria de Arte/G1)A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que foi fixada para janeiro bandeira tarifária de cor vermelha para os consumidores de todos os estados do país, com exceção do Amazonas, Amapá e Roraima (que ainda não estão interligados com o sistema nacional de energia elétrica).
A definição da bandeira de cor vemelha, lembrou a Aneel, significará um acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês que vem.
O aumento da energia acontecerá porque, em janeiro de 2015, começará a vigorar o sistema de bandeiras tarifárias - que contará com as cores verde, amarela e vermelha - indicando as condições de geração de energia no país. O sistema funcionará como um "semáforo de trânsito", sinalizando nas contas de luz o custo de geração de energia para o consumidor.
Com a seca, as hidrelétricas passaram a gerar menos energia e as térmicas, cujo custo de geração é mais caro, foram acionadas. Com isto, a energia ficou mais cara no país.
Atualmente, os custos com compra de energia pelas distribuidoras são incluídos no cálculo de reajuste das tarifas dessas distribuidoras e são repassados aos consumidores uma vez por ano, quando a tarifa reajustada passa a valer para os consumidores. Com as bandeiras tarifárias, uma parte do reajuste anual concedido às distribuidoras será diluído.
Conta de luz de R$ 100 terá acréscimo de R$ 6 em SP
Hoje, um cliente residencial da Eletropaulo, em São Paulo, por exemplo, paga R$ 100 para um consumo mensal de cerca de 240 quilowatts-hora (kWh). Em janeiro, com a bandeira tarifária, a conta de luz para a mesma quantidade de consumo subirá para pelo menos R$ 106.
O que significam as bandeiras?
Segundo o órgão, a bandeira verde significa "custos baixos" para gerar a energia e nenhum acréscimo na tarifa. A bandeira amarela, por sua vez, indica um sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando e a tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos. (Veja vídeo ao lado)
Já a bandeira vermelha sinaliza que a oferta de energia para atender a demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de geração, como, por exemplo, o acionamento de grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas hidrelétricas. Nesse caso, a tarifa sofre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 KWh consumidos.
Adequar o consumo ao preço
Com as bandeiras, haverá, portanto, uma sinalização mensal do custo de geração da energia elétrica que será cobrada do consumidor, com acréscimo das bandeiras amarela e vermelha. Essa sinalização dá, ao consumidor, a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.
"O sistema de bandeiras é para o consumidor poder reagir ao momento de preço. Para o conumidor conhecer quanto está custando naquele momento e consumir de uma maneira consciente. É uma ferramenta a mais para melhor adequar o consumo. Se estamos em um momento de escassez e custo alto, por exemplo, ele colabora consumindo menos e isso tem um benefício para o sistema", afirmou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, neste mês.
Está prevista para o dia 30 de janeiro a divulgação das bandeiras tarifárias para o período de fevereiro.
Bandeiras já são divulgadas
A Aneel lembrou que, em "caráter educativo" e para facilitar a compreensão do sistema, 2013 e 2014 foram estabelecidos como anos testes e a Agência divulgou mês a mês as bandeiras em funcionamento nesse período.
No ano de 2014, foi acionada a bandeira amarela no mês de janeiro para todos os subsistemas (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste/Centro-Oeste), e no restante do ano (com o acionamento das usinas térmicas) a bandeira vermelha para todos os subsistemas, informou a Aneel.
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Padre realiza casamento de suas 4 irmãs ao mesmo tempo no ES


Noivas se casam neste sábado (27), em Venda Nova do Imigrante.
Padre estava em missão nas Filipinas e não via a família há 2 anos.

Do G1 ES, com informações de A Gazeta 
Padre que é irmão das noivas vai celebrar casamento, no Espírito Santo (Foto: Jean Davies/ A Gazeta)Padre que é irmão das noivas vai celebrar casamento, no Espírito Santo (Foto: Jean Davies/ A Gazeta)













O casamento, por si só, já é um evento marcante, mas, para integrantes da família Bernabé, a data será ainda mais especial. É que as irmãs Adriana, Andréa, Andressa e Ane Gabriela decidiram dizer o tão famoso, e esperado, 'sim' no mesmo dia, horário e local. Não bastasse isso, a cerimônia, que acontece neste sábado (27), em Venda Nova do Imigrante, região Serrana do Espírito Santo, será celebrada pelo padre Ademir José Barnabé, irmão das quatro noivas. Ele estava em missão nas Filipinas e não via a família há dois anos.
Para o padre e irmão das noivas, não restam dúvidas que o momento será de muitas bênçãos e emoções. “Confesso que eu fiquei muito surpreso em receber esse comunicado. Fiquei muito feliz, primeiro por ter essa oportunidade e também por elas e eles terem tomado essa decisão tão importante. Não esperava celebrar o casamento das minhas quatro irmãs de uma vez só”, contou Ademir.
O sacerdote ainda contou que além da surpresa e emoção, ficou feliz ao saber do reencontro que teria com a família, já que está há quase dois anos fora do Brasil, realizando trabalhos missionários nas Filipinas.
“Meu coração fica muito sereno porque na missão a gente acaba ficando ansioso para saber como está a família. Embora a gente se fale por internet e telefone, pessoalmente dá para ver melhor que tudo está bem”, disse.
  
Segundo uma das irmãs, a noiva Andréa Bernabé, de 41 anos, a ideia de comemorar o laços matrimoniais juntas nasceu ainda quando eram crianças. Com o passar do tempo o desejo foi tomando forma, até que em abril de 2014, na páscoa, elas foram surpreendidas com os pedidos dos respectivos noivos. “Estávamos em um churrasco de família, começou em tom de brincadeira, mas os quatro noivos fizeram o pedido oficial. Foi muito emocionante”, relatou Andréa.
É um momento inesquecível que vem consolidar  nossa união"
Ane Gabriela, noiva
Em família
Além de se casarem juntas e com a celebração feita pelo próprio irmão, a cerimônia ainda está mobilizando toda a família. Andressa, de 39 anos, que também vai se casar neste sábado, contou que primas e tias estão colaborando para que o sonho se torne realidade. “Uma tia vai fazer o bolo, outra prima vai cantar”, disse.
Andressa contou que outro irmão será o padrinho e que o filho, de 9 anos, será o pagem da cerimônia. “Ele estava ansioso e  muito feliz por ter um tio padre. Me pergunta todo dia como está o tio dele”, contou.
Ansiedade
O casório acontece neste sábado (27), mas as noivas já não aguentam mais a ansiedade. “Estou ansiosa, torcendo para que chegue logo. O fato de ser o nosso irmão celebrando cria uma emoção especial”, admite a irmã mais velha Adriana, 43.
Já a caçula, Ane Gabriela, 32, disse que o dia vai ficar registrado para sempre na memória. “É um momento inesquecível que só vem consolidar essa nossa união. Tem gente que fala que não quer casar na mesma cerimônia que outras pessoas, mas para mim está sendo uma honra e uma felicidade dividir esse momento com a família inteira”, contou.
*Com colaboração de Elton Lyrio, do Jornal A Gazeta